Recordando a agência do nosso amigo Barbosa que deu muito que falar nos anos 80

 

Agência de Viagens Barbosa. Balcão do Aeroporto da Madeira, dezembro de 1984

  Grande agência fez alguns milionários na Madeira

Com o consentimento de alguns procuradores muito famosos cá na região

Uma Sicília fora de Itália.

Recordando:

Orlando Ventura quando exerceu o cargo de coordenador do MP na Região acabou por ser neutralizado pelo Regime jardinista por causa das ciladas amorosas em que se envolveu Criando assim grandes rabos de palha que o tornaram vulnerável perante o assédio chantagista do governo Flamista e mafioso do AJJ. De maneira que Ventura é actualmente uma marionette nas mãos do poder laranja. Tudo o que eles pedirem para fazer ele faz, é totalmente telecomandado pelo poder. Quando Orlando Ventura vem a terreiro ameaçar o Professor Gouveia fá-lo em defesa não de si próprio mas em defesa do PPD local.

Existe uma diferença entre o Carlos Santos "o Cajó" e o Orlando Ventura.

É que o Carlos Santos com a sua actuação desastrada colocava em causa a reputação e o bom nome do MP na Região, o Orlando Ventura distingue-se pela passividade e inacção. Isto é, não faz nada. digamos que fica petrificado perante as ameaças e chantagens do poder laranja.

Ora quando acontecem situações como a destes magistrados reza o bom senso que os mesmos devem ser substituidos (pela hierarquia competente) para outra parte do País ou então alvo de acção disciplinar como é o caso do "Cajó " que está no «depósito de adidos» para os castigados do MP que como sabemos é o Tribunal de Menores do Porto.

Orlando Ventura tinha um calcanhar de Áquiles que, o tornou vulnerável perante o poder laranja:

Ventura é natural da Ribeira Brava (Madeira). Quando veio a revolução de Abril era simpatizante do Partido comunista e muito amigo do Nepomuceno, casou com a filha de um grande comunista madeirense dos tempos da clandestinidade (o Dr. Pais). Depois com o tempo já em procurador foi-se afastando progressivamente dos seus ideais comunistas e se fazendo ao jet-set do partido laranja , cada vez mais seduzido pelas luzes da ribalta que o poder jardinista proporcionava.


A dada altura e como era um bon-vivant e boémio tratou logo de arranjar uma linda amante, que era a esbelta menina Graça, secretária do Barbosa da agência de viagens do mesmo nome, que mais tarde seria apanhado pela judiciária do Continente, no célebre caso de droga Milho-frito.


Com a leva de detidos foi apanhada também a amante do Sr. procurador . Ele como é óbvio começou a ir visitá-la á prisão, e a levar-lhe ramos de flores. Depois tratou de salvar a sua amada daquela situação deveras embaraçosa e preocupante e ainda com a agravante de ela estar grávida (do próprio Sr. procurador). (por amor um homem faz tudo, arrica tudo até a sua carreira. Amor é um fogo que arde sem se ver -Já dizia o nosso maior Luís Vaz de Camões)


Ventura tratou logo de exercer tráfico de influências afim de salvar a sua amada; tendo-o conseguido a muito custo finalmente. Todos os outros rapazes arguidos apanharam longas penas de prisão. A bela menina Graça escapou ilesa -digamos assim- por ser amante do Sr. Procurador e por isso foi separada dos restantes arguidos, apanhados com a boca na botija.


Depois surge a imperiosa necessidade de esconder tudo para salvar o casamento com a sua legítima esposa (a tal filha do Dr. Pais) de quem afinal o Sr. procurador também gostava. Um homem muitas vezes tem um grande coração e tem capacidades afectivas de amar mais do que uma mulher. Surgem digamos as triangulações amorosas, de que nos fala Camilo no seu célebre romance Amor de Perdição.


Escusado será dizer que o "Papadas" e sua rede de oligarcas flamistas tudo fizeram para fazer refém dos seus obscuros interesses o nosso amigo Ventura, por causa desta fragilidade amorosa. Digamos que aproveitaram em seu favor este importante rabo-de-palha desculpem os nossos leitores mais letrados o uso deste jargão popular.

Desde essa altura em diante e até ao presente Orlando Ventura tem sido obediente a tudo o que o PPD da Região exige dele. Digamos um fiel executor de ordens, não do MP mas da oligarquia Jardinista! Isto é obra ! Só mesmo na Madeira.»

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