Este é o documento mais perturbador que já li em 20 anos de pesquisa: Recém-empossado, Geisel autoriza a continuação da política de assassinatos do regime, mas exige ao Centro de Informações do Exército a autorização prévia do próprio Palácio do Planalto.
Foi assim
Fechando o assunto “assassinatos na ditadura”, relembro uma frase conhecida e citada do general presidente Ernesto Geisel a um general subalterno, em palácio:
“Esse troço de matar é uma barbaridade, mas eu acho que tem que ser”.
Obs: – Quem escolhia os que deveriam ou não morrer, por decisão do “Alemão”, era o general Figueiredo, então chefe do SNI e depois escolhido como sucessor, o último dos ditadores, aquele que era chegado num cheiro de cavalos e estrebarias.
Um documento secreto de 1974 elaborado pela CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos, aponta que o ex-presidente Ernesto Geisel (1974-1979) deu sua aprovação para uma política de "execução sumária" de "subversivos" durante o regime militar.
Liberado pelo Departamento de Estado dos EUA, odocumentoaponta ainda que Geisel teria incumbido o general João Baptista Figueiredo, que viria a ser sucessor na Presidência, a analisar e autorizar pessoalmente qualquer execução. À época, Figueiredo chefiava o Serviço Nacional de Informações (SNI).
Intitulado "Decisão do presidente brasileiro Ernesto Geisel de dar continuidade à execução sumária de subversivos perigosos sob certas condições", o documento foi assinado pelo então chefe da CIA, William Colby, e enviado originalmente para Henry Kissinger, então secretário de Estado do governo Richard Nixon.
O informe faz parte de um lote de documentos liberados pelo Departamento de Estado em 2015 e foi tornado público no Brasil por Matias Spektor, professor de relações internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e autor do livro Kissinger e o Brasil. Spektor postou o link para o documento em sua página no Facebook.
"É o documento secreto mais perturbador que já li em vinte anos de pesquisa", disse.
No mesmo livro, Gaspari relata uma conversa entre Geisel e um tenente-coronel em janeiro de 1974. O assunto era a prisão de um grupo no Paraná que havia acabado de chegar da Argentina. "E não liquidaram, não?", perguntou Geisel. O militar teria respondido afirmativamente: "Ah, já, há muito tempo. Tem elemento que não adianta deixar vivo, aprontando".
Putin ..grande seguidor do Geisel
ResponderEliminarTal como todos os que intrujaram os povos com as vacinas assassinas c-19.
ResponderEliminarA começar pelo Albucoca, Buda Ramos e Pedro (às vezes tonto) Calado.
Um genocídio disfarçado com outras causas de morte.
Só não vê quem não quer.
O putin e o lula sabem bem disso.
ResponderEliminarE em Cuba fizeram igual que estes bandidos no Brasil
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