Andava eu todo eufórico com a operação da Polícia Judiciária na Madeira, e alguns Procuradores do Ministério Público, como uma criança toda contente a caçar borboletas num jardim florido, quando me aparecem dois "desmanchas prazeres", a me dizer, que não podia caçá-las, que a operação desencadeada na Região era ilegal, e não poderia ter acontecido, com a vinda de dois aviões da Força Aérea, cheios de elementos da PJ e Procuradores do MP.
Os antigos procuradores Cunha Rodrigues e Souto Moura (entre 1984 e 2006) não queriam nenhuma intervenção da justiça na Madeira, porque esta intervenção lhes iria destapar a careca, porque enquanto procuradores são responsáveis pelo aumento da corrupção na região, porque nunca fizeram nada para combatê-la, e mais grave, é que fizeram tudo para protege-la, como na célebre investigação ao porto do Funchal, em que a procuradora que tinha esse processo em mãos, mandou para o caixote do lixo milhares de horas de investigação e buscas da PJ , no último dia que terminava a sua passagem desastrosa pela Madeira.
O sr. Cunha Rodrigues e o sr. Souto Moura se tivessem vergonha na cara estavam calados, porque foi devido à sua inércia, na Região que alguns activistas políticos, que combateram a corrupção na madeira no tempo do ditadorzeco Bokassa, passaram de denunciantes, a arguidos e condenados a pagar centenas e milhares de euros a gente corrupta. Provavelmente se as investigações no porto do Funchal, não tivesse ido parar ao caixote do lixo, Cristina Pedra não seria hoje presidente da CMF e Luís Miguel Sousa não seria o Dono da Madeira e teria concorrência nos seus negócios, e não haveria protecção aos seus monopólios.
A justiça na madeira perseguiu sem dó nem piedade, o jornal satírico Garajau, e o jornal Quebra-Costas, com mais de 30 processos, por denunciarem a corrupção na "mamadeira", um termo criado pelo meu amigo Juan Fernandez, tal era o "gamanço" que ele conseguia ver. Aqui faço uma homenagem a Gil Canha, José Manuel Coelho e Eduardo Welsh, que foram os grandes sacrificados, na sua vida e no seu património, por terem sido directores destes jornais, que a justiça inoperante na "mamadeira" ajudou a encerrar, com multas pesadas.
Eu e mais 7 corajosos activistas, (eu era o mais cagado deles todos) invadimos em 2011 o Jornal da Madeira para denunciar os milhões de euros que eram injectados no matutino, que tinha como único objectivo divulgar a propaganda do ditadorzeco jardinzinho, para poder se perpetuar no poder, a defender a "máfia no bom sentido". Nessa altura o ditadorzeco já tinha injectado mais de 50 milhões de euros, e tinha como administrador Rui Nóbrega, marido de uma juíza. Eu na minha ingenuidade, ou "hora de burro", pensava que o ministério público ia investigar aquele desperdício de dinheiros dos madeirenses e portossantenses. Enganei-me redondamente. Quem foi lá denunciar o desperdício de dinheiros dos contribuintes é que sentou o "rabinho" no banco dos réus. Fomos julgados pela srª juíza Joana Dias* que gosta de fazer a passagem de ano no Lobo Marinho, o barco de um dos principais oligarcas criado pelo jardinzinho. O criador dos oligarcas, e no fundo responsável por esta podridão também deveria estar preso.
Todos os activistas que invadiram o JM foram condenados a 28 dias de prisão, e se quisessem evitar ver o "sol aos quadradinhos", tinham de pagar uma multa de mil e tal euros.
Eu como tenho" uma telha corrida", decidi que não ia pagar a multa, e queria cumprir os 28 dias na cancela. Seria uma grande oportunidade para falar com os presos e saber as razões porque estão no chilindró. Tinha matéria para várias reportagens ou até um livro, e já tinha um t.ítulo "Da redacção para prisão", a exemplo do título do filme " do cabaret para o convento".
Foram se passando os dias e meses, e já tinha avisado à minha companheira, que a qualquer momento ia bater com os costados à cancela, e que 28 dias passariam num instante. Quando num célebre dia, recebo um telefonema do advogado de defesa todo alarmado, a me perguntar se já tinha pago a multa. Eu disse que não, e que queria cumprir a pena na prisão. O advogado com uma voz áspera intimidou-me a ir pagar imediatamente a multa porque não iam-me prender, mas penhorar o meu apartamento que custou 40 anos de trabalho.
Toca o Dionísio ,como um cordeirinho manso ir pagar os tais sofridos mil e tal euros, para a máfia no bom sentido andar a roubar à fartazana,
O combate à corrupção na mamadeira foi muito duro, onde meteu agressões, carros queimados, e até ameaças de morte. Eu e o Gil Canha fomos ameaçados de morte, mas isso fica para outra crónica.
Que venham mais aviões da Força Aérea para eu voltar a ter momentos de euforia, e deixar os corruptos todos borrados de medo, com as calças na mão.
Dionísio Andrade
Jornalista*A juiza Joana Pereira Dias no Lobo Marinho na passagem do ano mais o marido que possuia nessa altura.
Viva Dionísio deus do vinho
ResponderEliminarPorque é que o Fontes tinha de pagar 500 euros e o Dioniso só 360?? Não é justo
ResponderEliminarTrastes iguais ... multas iguais.
EliminarJoão, não! Charl
EliminarOs madeirenses não merecem quem luta por eles. São um bando de manhosos sempre à espera duma oportunidade de enganar o próximo. Por isso, revêem-se na corrupção e nos corruptos que os exploram. A máxima do vilhão é: " SE ESTIVER NO PODER, FAREI O MESMO (MAMAR)!" Por isso é wue quano emigravam, só tinham sucesso em países disfuncionais, como na Venezuela e na África do Sul.
ResponderEliminarO bando de vilões que povoam uma das mais belas ilhas do atlântico não merece a luta destes activistas políticos. Os vilões merecem ser roubadas ainda mais pelos oligarcas e políticos corruptos. Viva a mamadeira!
ResponderEliminarViva os miras mamadeiras
EliminarÓ Gilinho olha o verão. Protege a cabeça do sol
EliminarSe há dois meses votaram num bando de corruptos, o que é que estavam há espera? Que isto ia mudar para a honradez, idoneidade e transparência? Este povo superior, de superior só tem a burrice nos cornos!
ResponderEliminarOs ardidos do FN estão raivosos
EliminarMudar?????
EliminarMas estamos tão bem, e em paz!
O engraçado foi o padre das esmolinhas ser obrigado a publicar o direito de resposta do JPP por imposição da ERC. Isto é o que se chama dar uma bofetada de luva branca na focinheira do padre.
ResponderEliminarComentário de um ressabiado cubano
ResponderEliminarMas o gilinho já é cubano?
ResponderEliminarSempre os m anos apelidos Silva, és tão enfadonho
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