domingo, 6 de abril de 2025

O almirante Melo quer que os jovens portugueses sejam carne para canhão para morrer onde for preciso. Lá diz o pardalão!

 


Almirante Gouveia e Melo a declarar que “Se a Europa for atacada e a NATO nos exigir, vamos morrer onde tivermos de morrer para a defender”.

Nós, portugueses, estamos metidos num grande sarilho. Andamos distraídos, alienados pelas notícias que nos servem para nos manipular e com aquelas que nos sonegam para não anteciparmos os perigos de um futuro negro e a ele resistirmos.

Fazemos parte de uma União Europeia que, durante os três anos de duração da guerra na Ucrânia, nunca falou de paz, embandeirou pela russofobia militante, cavalgou pacotes de sanções e mais sanções contra a Rússia, malbaratou milhões do nosso dinheiro em armas que os russos transformaram em ferro-velho, e que hoje, com os ventos da paz a soprarem forte no horizonte, continua belicista e disposta a prosseguir com a mortandade dos ucranianos.

E Portugal, tristemente, está no pelotão da frente dessa união de assanhados guerreiros de secretária. Temos um governo e uma classe política – exceção ao PCP e, nessa matéria, honra lhe seja feita -, que ergue sem rebuço bandeirinhas azuis e amarelas defendendo um regime corrupto, sanguinário e provadamente nazi. Ao que nós chegámos.

Ainda recentemente se pôde ler, num projeto de voto, iniciativa do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco que: “A Assembleia da República, reunida em plenário, reafirma a sua solidariedade para com o povo ucraniano, no dia em que se cumprem três anos desde o início da invasão russa“. O voto foi aprovado com os votos a favor de todas as bancadas e do deputado Arruda não inscrito, e o voto contra do PCP. No final da votação, os deputados dos vários partidos aplaudiram de pé, à exceção dos comunistas, que permaneceram sentados. (Ver notícia desenvolvida aqui).

Mas, entretanto, os ímpetos belicosos da nossa classe política e a solidariedade com os nazis da Ucrânia não se resume só à conversa inócua e sem consequências práticas dos deputados, como se pode ver na notícia abaixo, à qual não foi dado quase nenhum destaque na comunicação social, talvez para os cidadãos não começarem a refletir sobre o que se pode avizinhar.

Brigada portuguesa pronta para ir para a Ucrânia

Uma brigada do Exército Português prepara-se para ser enviada da União Europeia como força de reacção rápida, a partir do segundo semestre, pelo período de um ano, podendo ser enviada para a Ucrânia caso a paz seja assinada, disse o chefe do Estado-Maior do Exército.

Com a esperança de que o conflito na Ucrânia esteja a diminuir de intensidade, existe também a possibilidade de a UE apreciar a importância” de uma força não destinada ao combate, mas sim para responder a crises internacionais e a missões humanitárias, de estabilização e de manutenção da paz, explicou o general Mendes Ferrão no campo de treino militar de Santa Margarida, onde o comando da brigada portuguesa estava a ser testado esta semana.” (Ver notícia mais desenvolvida aqui ).

 E o mesmo se passa com o vídeo que segue abaixo, nenhum destaque. O Ministério da Defesa português publicou um vídeo motivacional para as crianças para que não tenham medo e vão servir nas Forças Armadas, isto em 21/02/2025. Sim, não basta a mortandade dos ucraniamnos e russos, agora também querem a mortandade dos jovens europeus e, Portugal, “alegremente lá vai cantando e rindo, levado, levado, sim“, como entoava o hino de má memória da Mocidade Portguguesa. Produzir carne para canhão leva tempo pelo que é preciso começar já a trabalhar na empreitada…Mas, claro, as guerras ficam caras e os milhões não caem das árvores como fruta madura. Mas nada a temer – não há imbróglio que não tenha solução. A prestimosa União Europeia da Van der Leyen já descobriu a árvore das patacas. Os países que se endividem que eles, polícias e burocratas de Bruxelas, fecham os olhos a essa sacrossanta regra do limite do défict dos estados-membros a 3% do PIB! Mas só se for para fazer despesas com guerra, para dar tiros e matar gente, russos de preferência. Se for para estradas, escolas, hospitais e outros serviços públicos eles atiram-nos logo, mais uma vez, a troika para cima…

 Ora, tal posição da União Europeia, levou o deputado do PCP no Parlamento Europeu, João Oliveira, a questionar a Comissão sobre a aplicação da cláusula de derrogação do Pacto de Estabilidade para promover o militarismo e a guerra. Eis um extrato da interpelação:

“O aumento do custo de vida degrada a vida dos trabalhadores e das suas famílias. Na UE há mais de 90 milhões de pessoas em risco de pobreza e exclusão social, entre elas 20 milhões de crianças. A dificuldade no acesso à habitação agudiza-se. No entanto, a Comissão Europeia continua a dar prioridade ao militarismo e a fazer da corrida aos armamentos o motor de uma economia que concebe como de guerra.”

E, do mesmo João Oliveira, e na mesma linha de pensamento, o texto que já publicámos na Estátua (ver aqui), intitulado “Para o povo nada, para o militarismo tudo“, alerta também ele para a postura belicista e guerreira de uma União Europeia que, só pode estar com tal postura, por se encontrar num delírio de grandeza irreal, que antecede o último suspiro de um moribundo.

E, enquanto tudo isto ocorre, temos o Almirante Gouveia e Melo a declarar que “Se a Europa for atacada e a NATO nos exigir, vamos morrer onde tivermos de morrer para a defender”. Sim, parece que andamos todos distraídos, não tendo noção do beco perigoso para onde nos querem levar: o homem parece que já está a contar com os nossos filhos e netos para serem carne para canhão, e mesmo assim, parece que vai à frente nas sondagens.

E como uma desgraça nunca vem só, todos os outros candidatos que até aqui se tem perfilado, são também eles “Gouveias e Melos“, “almirantezinhos” dos pequeninos. É hora de acordar, antes que seja demasiado tarde.

18 comentários:

  1. Gil Canha deve torcer-se todo a ler estas opiniões do Coelho.

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  2. O Gil Capôt é um tonto e cobarde. Hipócrita e sonso. Um parasita que nunca lutou.

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    1. Esse Capôt sempre foi um cagão, fugiu da Venezuela para não lhe limparem o sarampo e na Madeira anda escondido e de vez em quando é como as lagartixas quando há sol deitam a cabeça de fora...

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  3. TRUMP ANUNCIA TARIFAS E COM ISSO O FIM DO IMPÉRIO
    https://www.youtube.com/watch?v=G52gG-Ak_sc

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  4. OS comunistas da união sovietica e os que lá estão agora , comunistas tambem, têm a mesma escola de sempre. Os soldados eram e são mandados para a frente em massa numa estratégia de carne para canhão. os que recuavam tinham um canalha do partido, chamado comissário a matá-los. Agora continua na mesma, na guerra da Ucrania. por tanto essa estratégia é que é boa, não é? á Comuna. invadir, estropiar destruir e ficar a oferecer bolinhos e chá, enquanto eles violam as mulheres e as filhas. enfim... podiam poupar os leitores a essa teoria miserável, e falsa de paz, á comuna,. Este blog tem interesse na maior parte do que aqui escreve, mas neste tema da guerra e paz e na defesa, quem escreve isto está muito mal.

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    1. Ò bazaroco: essa doutrina de fuzilar na retaguarda os desertores não é de comunas. É uma doutrina militar com milhares de anos. Ou de que maneira pensa que os soldados de infantaria avançam contra as balas do inimigo? É coragem e valentia, não? É ser obrigado a "morrer como herói" ao invès de morrer como cobarde! Tão só isso. Mas pelos vistos, você nem à tropa foi, para não saber detalhe tão básico...

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    2. Pois é, chefe da redacção gilinho está a dar cabo do blogue. Precisa de internamento ao lado do Coelho no Trapiche

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    3. Olha bazoroco e ideologicamwnte mentcapto es tu. Hoje fazem o mesmo na Rússia e na corei do norte. No ocidente nunca se fez isso, atrasado mental. Simplesmente pprque a vida humana tem valor exceto para idiotas como tu e outros comunistas. Quanto a ir à tropa nem mereses resposta.

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    4. Você nem escrever sabe... Mas arma-se em comentadeiro político. Vá aprender a ler e a escrever e depois talvez cons

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    5. Você nem escrever sabe... Mas arma-se em comentadeiro político. Vá aprender a ler e a escrever e depois talvez consiga articular um raciocínio próprio. Mas não vale papagaiar chavões ouvidos de relance, entre o Big Brother e um jogo de coices na bola! Babado... E votas no PPD e bebes vinho seco, não?

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    6. "A vida humana tem valor para o Ocidente..." Um otário que escreve isto com os mais de 100 países invadidos pelos EUA desde 1945 e com a limpeza étnica que a judiaria tem feito na Palestina, desde 1948! Mas como é que gajos que nem Hustória de 9°ano deram, têm a lata de comentar? Bem... Anónimo qualquer panasca passa por macho militar! Está explicado.

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    7. Tem toda a razão. Estes broquilhas têm russofobia primária

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  5. TRÁF1CO E IGREJA: COMPLEXO DE ISR4EL É MODELO PARA O BRASIL DO FUTURO
    https://www.youtube.com/watch?v=dcr3iYOwHs0

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  6. Social Democracia
    https://www.youtube.com/watch?v=fPgwt29d8iE

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  7. DYATLOV PASS. O QUE CONTARAM NA RÚSSIA SOBRE?
    https://www.youtube.com/watch?v=Uh3iUbJgRSE

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  8. Realmente a escrita foi básica pois as condições nesse momento eram adversas. mas para estes comunas que felizmente são cda vez menos aqui vai:
    Os soldados soviéticos que se rendiam ou recuavam durante a Segunda Guerra Mundial, especialmente no contexto da luta contra a Alemanha nazi, enfrentavam severas punições, incluindo execuções. Essa prática estava ligada a vários fatores, tanto militares quanto ideológicos, que eram características do regime soviético sob Josef Stalin.
    1. Leis de Guerra e Disciplina Militar: O Exército Soviético, como outros exércitos de regimes autoritários, tinha regras muito rígidas de disciplina. A rendição era vista como um ato de traição, e muitos líderes soviéticos acreditavam que isso prejudicaria a moral das tropas e enfraqueceria a luta contra o inimigo. Durante a guerra, a disciplina era extremamente severa e a deserção ou a rendição era frequentemente punida com a morte, para servir como um exemplo para os outros soldados.
    2. O "Comissário Político" e a Supressão da "Fraqueza": Durante a Segunda Guerra Mundial, especialmente durante a "grande guerra patriótica" (como os soviéticos chamavam a luta contra a invasão nazista), o regime de Stalin implantou os comissários políticos, que eram responsáveis por manter a moral e a lealdade ideológica dentro do exército. Esses comissários eram também encarregados de supervisionar a disciplina, e qualquer sinal de fraqueza, como a rendição ou o recuo, era visto como uma ameaça à unidade e à moral das tropas. Os soldados que se rendiam ou recuavam eram muitas vezes acusados de traição e poderiam ser executados sumariamente.
    3. Medo do Colapso Moral e Psicológico: Durante a invasão nazi da União Soviética, especialmente nos primeiros anos da guerra, muitos soldados enfrentaram condições extremas e foram forçados a lutar em situações de grande desvantagem. No entanto, o regime soviético acreditava que qualquer sinal de "fraqueza" ou rendição poderia ser contagioso e levar a um colapso moral mais amplo, o que explicaria a punição severa. A execução de desertores e prisioneiros de guerra foi vista como uma maneira de manter a coesão e evitar que outros seguissem o mesmo caminho.
    4. Uso de Pelotões de Execução e "Divisões Penal": Além das execuções sumárias, o Exército Vermelho também utilizava divisões penais compostas por soldados que haviam cometido transgressões, incluindo deserção, e eram forçados a lutar em primeira linha, em condições extremamente perigosas. Essas divisões muitas vezes enfrentavam a morte em combate como uma forma de punição e também para servir de exemplo para o restante das tropas.
    Portanto, a execução de soldados que se rendiam ou recuavam tinha raízes em uma combinação de ideologia comunista, um foco em disciplina rígida e uma tentativa de manter a moral das tropas a todo custo.

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    1. E toma lá mais. Vê lá se no ocidente os soldados tinham este tratamento pelos seus pares: Comunas empedernidos.
      Durante o conflito com a Ucrânia, que começou em 2014 e se intensificou com a invasão de 2022, houve relatos de punições severas, incluindo execuções sumárias e repressões contra soldados russos que desertaram ou se recusaram a lutar. Também há relatos de soldados sendo pressionados para se alistar ou continuar lutando sob ameaça de punições severas. No entanto, esses casos não são parte de uma política oficial, mas refletem abusos e a natureza repressiva do regime. tenham vergonha e acordem para a vida e não sejam aquilo que sempre foram os comunas . MENTIROSOS e INVEJOSOS.

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    2. Excelente divagação do gilinho

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