sábado, 12 de dezembro de 2020

A luta de Vladimir Ilyich Ulyanov (LENINE) ainda é verdade no século XXI

 

"Denomina-se capitalismo a organização da sociedade em que a terra, as fábricas, os instrumentos de produção, etc., pertencem a um pequeno número de proprietários de terra e capitalistas, enquanto a massa do povo não possui nenhuma ou quase nenhuma propriedade e tem, por isso, de alugar a sua força de trabalho.
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Os proprietários de terra e os capitalistas contratam os operários, obrigam-nos a produzir estes ou aqueles artigos, que vendem no mercado.
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Os patrões abonam aos operários unicamente o salário imprescindível para que estes e os seus familiares possam subsistir, ainda que mal, e tudo o que o operário rende, acima dessa quantidade de produtos necessária para a sua manutenção, os patrões embolsam-no; isto constitui o seu lucro.
Portanto, na economia capitalista, a massa do povo trabalha à jorna para outros, não trabalha para si, mas para os patrões, e fá-lo a troco de um salário.
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Compreende-se que os patrões se esforcem sempre por reduzir o salário: quanto menos entregarem aos operários, mais lucro lhes fica.
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Em troca, os operários esforçam-se por receber o maior salário possível, para poderem sustentar a sua família com uma alimentação abundante e saudável, viver numa casa boa e não se vestirem como mendigos, mas como toda a gente.
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Portanto, entre patrões e operários trava-se uma luta constante pelo salário: o patrão tem liberdade para contratar o operário que quiser, razão por que procura o mais barato.
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O operário tem liberdade para se alugar ao patrão que quiser, e procura o mais caro, o que pague mais.
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Quer o operário trabalhe no campo ou na cidade, quer alugue os seus braços a um proprietário de terras, a um lavrador rico, a um empreiteiro ou a um fabricante, regateia com o patrão, lutando contra ele pelo salário."
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Lenine em 1899.






A impressionante máquina de guerra da Rússia

Poema de Maria Eugénia Cunhal dedicado ao seu irmão Álvaro Cunhal quando este se encontrava encarcerado pelo governo fascista de salazar no Forte de Peniche😢
Quando vieres encontrarás tudo como partiste.
A mãe bordará a um canto da sala
Apenas os cabelos mais brancos e olhar mais cansado
O pai fumará um cigarro depois do jantar
E lerá o Jornal
Quando vieres
Só não encontrarás aquela menina de saias curtas
E cabelos entrançados que deixaste um dia
Mas os meus filhos brincarão nos teus joelhos
Como se te tivessem sempre conhecido
Quando vieres nenhum de nós dirá nada
Mas a mãe largar o bordado
O pai largará o jornal
As crianças os brinquedos
E abriremos para ti os nossos corações
Pois quando tu vieres
Não és só tu que vens
É todo um mundo novo que despontará lá fora
Quando vieres
Maria Eugénia Cunhal in "Silêncio de Vidro


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