Diz com toda a razão Daniel Oliveira cronista do Expresso
.«Só que ao ouvir ontem, na SIC, a viúva de Ihor, que teve de pagar do seu bolso a transladação do cadáver e é tomada pela revolta quando ouve a palavra “Portugal" - julgava que deste lado da Europa se respeitavam os direitos humanos -, sente-se uma vergonha sem fim. Pelo crime. Por nem um estuporado representante deste país lhe ter telefonado. Por o Presidente da República, que sobre tudo bota discurso e que todas as mortes lamenta, não dizer uma palavra. Por tudo, tudo, tudo. E torna-se intolerável ver este ministro que nada fez, que nada vai fazer, sentado no mesmo lugar.... foi o que permitiu que se reforçasse um Estado arbitrário dentro do Estado. No SEF e não só. É urgente uma mudança no SEF. Que seja nomeado um ministro ou uma ministra capaz de exercer a tutela política das forças de segurança....» Ver texto no Expresso
Este caso do assassínio do imigrante é um exemplo em menor escala do funcionamento dos tribunais portugueses, onde todos os juízes são considerados titulares de Órgão de Soberania, fazendo o que querem e proferido as mais absurdas e abjectas sentenças sem terem de prestar contas a ninguém, a nenhum outro Órgão senão a eles próprios.
São inimputáveis e inamovíveis nos seus lugares. Não prestam contas à Democracia pelos seus actos!
Isto é a pior tirania que pode existir num país. Muito pior do que este assassínio do imigrante Ucraniano.
Mas ela de facto existe e todos parecem concordar com semelhante aberração que é consagrada até na Constituição da República Portuguesa.
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