quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Defensores de corruptos de braço dado com a Justiça. Na República o poder judicial cada vez menos inspira confiança aos cidadãos

 
Denuncia Paulo Morais:

RUI PATRÍCIO é advogado de defesa do foragido Helder Bataglia, na Operação Marquês e caso BES. Defendeu Manuel Vicente, o ex-vice-presidente de Angola acusado por corrupção activa e branqueamento de capitais. Foi também advogado de Bárbara Vara, filha de Armando Vara. Foi defensor de José Penedos, condenado a prisão efectiva, por corrupção, no caso Face Oculta; e ainda do Benfica, no caso “e-toupeira”, entre outros. Com experiência a defender corruptos, Rui Patrício foi convidado pela Ministra da Justiça como orador para a conferência "A Estratégia Nacional Contra a Corrupção 2020-2024 - Balanço Final". Conhecedor da corrupção e dos seus meandros, Patrício não fará certamente o balanço final; mas ensaiará a estocada final no combate à corrupção. Portugal é, além de um paraíso para corruptos e seus serventuários, um alfobre inesgotável de anedotas (tristes). Dá que pensar!

Ponte VASCO DA GAMA - ou DO GAMA(NÇO)?
Ponte VASCO DA GAMA - ou DO GAMA(NÇO)? A ponte foi paga maioritariamente com dinheiro vindo da Europa, mas acabou nas mãos da privada Lusoponte. Foi FERREIRA DO AMARAL, Ministro de Cavaco Silva que mandou construir a PONTE VASCO DA GAMA. Este foi um dos mais ruinosos negócios para o Estado português desde sempre: os privados que construíram a ponte entraram com apenas um quarto do investimento. O restante foi garantido pelo Estado, com dinheiro europeu, que assim permitiu aos privados rentabilidades milionárias ao longo de décadas. Mais tarde, o Estado beneficiou ainda o concessionário (Lusoponte) em mais de mil milhões - mais do que o próprio valor da ponte! Para cúmulo, hoje, ainda agora, o presidente da Lusoponte é Ferreira do Amaral, o mesmíssimo, o ministro que a mandou construir, responsável por este negócio calamitoso. A ponte já está hoje mais do que paga, os concessionários continuam a facturar de forma milionária e Ferreira do Amaral recebe a sua tença milionária e vitalícia. A Ponte deveria chamar-se Ponte Ferreira do Gamanço. Mais um crime sem castigo.

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