domingo, 14 de agosto de 2016

O filosofo norte-americano Murray Newton Rothbard considera o Estado uma violência ao cidadão

Murray Newton Rothbard nasceu nos Estados Unidos da América, mais especificamente na cidade de Nova Iorque, a 2 de março de 1926 e faleceu a 7 de janeiro de 1995.

«O monopólio do Estado relaciona-se com a violência, através da polícia, tribunais e das forças armadas. “O controlo da polícia e do exército tem importância fundamental para forçar e assegurar todos os outros poderes do Estado, incluindo todo o poderoso poder de extrair seus rendimentos através da coerção”[9]. As receitas do Estado são obtidas pela coerção (por exemplo, os impostos que todas as pessoas pagam não são voluntários, pois se fossem voluntários, qualquer pessoa poderia optar por não pagar, mas se não pagarem os impostos, os indivíduos poderão ter sanções) de um modo involuntário (como acontece com o livre mercado). Essa coerção é através dos impostos, que antigamente a sua definição residia na palavra tributo. Rothbard entende os impostos como um roubo numa escala grande, residindo na tomada da propriedade dos habitantes e/ou súbditos do Estado.»

Considera, Rothbard, na iniciativa privada o consumidor tem sempre razão, na máxima governamental o consumidor é sempre culpado. Os impostos irão aumentar, e todas as pessoas têm que dar mais dinheiro para o Estado.

Murray Newton Rothbard

Os Estados dividem a sociedade em duas castas:

  • As que dão dinheiro ao Estado (todos os que pagam impostos);
  • As que gastam o dinheiro do Estado (quem vive dos impostos, por exemplo, quem vive de subsídios estatais, mas claro que quem vive dos subsídios estatais, também paga impostos).
Neste caso, quem dá, tem que ser um número superior a quem recebe (para manter a sociedade a funcionar).
...O Estado realiza funções importantes e necessárias como o caso da polícia, bombeiros, manutenção das ruas, etc. Realizar funções importantes e necessárias não equivale a dizer que o Governo realize bem as suas funções. O Estado usa o monopólio de maneira coercitiva, sendo que os (seus) serviços são caros e ineficientes. Grupos de homens autodenominam-se de “Governo” ou “Estado”, tentam com sucesso o monopólio do alto comando da sociedade e da economia (o mesmo acontece em sistemas democráticos)[7]. O Estado tem o monopólio de serviços militares e policiais, as leis e as decisões judiciais e a moeda (produzir dinheiro/moeda). A sociedade é regulada através do controlo da terra e do transporte. Ao longo da história o Governo controlou a sociedade pela religião, na união do Estado com a Igreja. “ (…) O Estado concede aos sacerdotes poder e riqueza, e em troca, a Igreja ensina à população subjugada o seu dever divinamente proclamado de obedecer a “César”[8].

[ver aqui"Crítica de Rothbard ao Estado"]

Para produzir esta aceitação crucial, a maioria tem de ser persuadida pela ideologia que o governo é bom, sábio, inevitável e certamente melhor do que outras possíveis alternativas. A promoção desta ideologia entre o povo é a tarefa social dos “intelectuais”, pois as massas não criam suas próprias ideias, ou sequer pensam de maneira independente sobre estas ideias, elas seguem passivamente as ideias adotadas e disseminadas pelo grupo de intelectuais, os “formadores de opinião”. A modelagem da opinião é o que o estado desesperadamente precisa, e é a razão da milenar aliança entre o estado e os intelectuais (fonte)
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Durante uma sessão plenária, em 2013, em que o Parlamento Europeu deliberava sobre as políticas fiscais da União Europeia, Godfrey Bloom, então membro do Parlamento Europeu pela Grã-Bretanha, denunciou a hipocrisia dos eurocratas que sobrecarregam o Povo com impostos enquanto, ironicamente, colocam-se acima das leis tributárias que eles mesmos defendem. Bloom escandalizou a imprensa politicamente correta da Europa na época ao alertar o Parlamento, no velho espírito revolucionário europeu:“Não demorará até que o Povo invada esta câmara e enforque todos vocês.”Conservadores e libertários discordam grandemente quanto ao papel e ao tamanho do Estado. Entretanto, diante do atual estado de coisas, é inegável chegar à conclusão rothbardiana de que o Estado, hoje, é a instituição do roubo em grande escala e que este roubo é praticado, principalmente, por meio da tributação injusta, imoral e escandalosa — uma das marcas registradas da tirania.

 Gogfrey Bloom citando o filosofo norte americano Murray Rothbard diz: "O estado é a instituição de roubo em grande escala Os impostos são um sistema em que políticos e burocratas roubam dinheiro aos cidadãos para desperdiçá-lo da maneira mais vergonhosa possível"

Franklin D. Roosevelt

Eficácia do New Deal

No setor industrial, a principal medida foi a redução da jornada do trabalho. Percebendo que o fator básico que gerou a crise econômica havia sido a superprodução, Henry Ford estabeleceu a jornada de oito horas. Além disso, foi responsável por uma importantíssima inovação técnica — a linha de montagem. Essa inovação permitiu a redução dos custos e, sobretudo, aumento da produtividade, isto é, o rendimento do trabalho e dos demais agentes da produção. A aplicação das técnicas fordistas em várias indústrias de bens de consumo promoveu uma queda de preços em todo o país, fator que é tido, juntamente com New Deal, como primordial para a recuperação da economia norte-americana

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