quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Celestino Neves a nova vítima dos «Pina Maniques» do secº XXI

 Celestino Neves, deputado Municipal na Assembleia Municipal de Valongo atreveu-se a criticar interesses imobiliários dos amigos do presidente da Câmara Municipal de Valongo que fez aprovar um novo Plano Diretor Municipal para o concelho, feito à medida dos interesses relacionados com a construção de uma plataforma logística de uma empresa privada do grupo Jerónimo Martins. O cidadão em causa como acreditou no pai Natal e pensou que vivia num país democrático começou a defender de alma e coração a população que o elegeu denunciando os "negócios"do  autarca José Manuel Ribeiro (PS) no seu Blog "A terra é o limite". Resultado da breve história: condenado a desembolsar cerca de 20 mil euros de multas e indemnizações ao "ofendido". A sentença foi proferida por uma senhora juizinha do sistema; discípula claro está, do intendente Diogo Inácio de Pina Manique de má memória. Celestino Neves com medo do agravar das consequências não se atreve a denunciar no blog o nome da senhora justiceira que o condenou. Vai apelar para o Tribunal da Relação. Vai confiar de novo no Pai Natal onde depois de gastar uma pipa de massa para se defender acabará por desembolsar ainda mais dinheiro e com piores consequências para a sua vida pessoal averbando como sabemos uma pena ainda mais pesada por parte dos senhores juízes desembargadores (os tais que ganham 7200 euros por mês fora as ajudas de custo e outras sinecuras). Além de ficar sem os seus bens, ainda corre o risco de ver o seu blogue pessoal apagado por ordem de um qualquer juíz fascista. Como o Blog é da Sapo (com sede em Portugal) vai levar com o inevitável lápis azul como todos nós já sabemos!Viva a Liberdade ! Que foi uma senhora que já morreu há muitos anos. Morreu em 1982 quando foi introduzido  pelo Ministro fascista Menéres Pimentel o Código Penal escrito no tempo do Salazar em 1963 pelo então professor fascista da Universidade de Coimbra Eduardo Correia.

Deputado municipal condenado a multa por difamar presidente da câmara
O deputado independente da Assembleia Municipal de Valongo Celestino Neves foi hoje condenado a uma multa de 1.820 euros por difamar o presidente da câmara e a pagar indemnizações de 8.000 euros ao visado e de 10.000 ao município.
Além disso, o Tribunal de Valongo condenou o arguido a retratar-se publicamente e pedir desculpas na sua página pessoal do Facebook, no seu blogue “A Terra Como Limite” e em dois jornais, um de âmbito nacional e outro regional.
O autarca José Manuel Ribeiro (PS) processou Celestino Neves, eleito na sua lista nas últimas autárquicas - que, entretanto, se desvinculou do partido - por ter levantado suspeitas no seu blogue sobre a câmara e o presidente quanto à alteração do Plano Diretor Municipal (PDM) para que fosse possível construir, em Alfena, uma plataforma logística de uma empresa privada.
“Como é possível fingir -- relativamente ao PDM -- que está tudo bem quando se sabe que o presidente socialista da câmara chamou a si a tarefa de consolidar, de forma inexplicável, o maior processo de corrupção de que há memória em Valongo e, para garantir que tudo corre a seu favor, declarou expressamente que imporá aos seus deputados na Assembleia Municipal disciplina de voto”, lê-se numa das publicações.
Celestino Neves foi um dos principais apoiantes da candidatura de José Manuel Ribeiro, mas em 2014 entrou em rutura com ele e decidiu desvincular-se do PS.
O tribunal deu como provado que estes textos levantaram dúvidas sobre a atuação do autarca, tendo afetado o seu bom nome, tal como o do município.
“O arguido sabia que a ofensa que os escritos produziam, mas mesmo assim não se inibiu de o fazer”, considerou.
À saída da audiência de julgamento, Celestino Neves disse que irá recorrer da sentença até às últimas instâncias porque é “injusta”.
“O meu objetivo nunca foi difamar ninguém, mas sim denunciar uma situação ilegal”, frisou.
O deputado acrescentou que quem devia estar a ser julgado não era ele, mas sim “esse negócio ilegal”.
“A apropriação ilícita de bens públicos é um crime”, entendeu, sublinhando ser “condenável” que o PDM tenha sido conduzido dessa forma. (dnoticias.pt)




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