sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Luís Filipe Malheiro dá relevo à solidariedade de José Manuel Coelho para com o Celestino Alves de Valongo

Neves foi condenado a uma multa de 1.820 euros por difamar o presidente da Câmara de Valongo e a pagar indemnizações de 8.000 euros ao visado e 10.000 ao município. José Manuel Coelho considera que Celestino Neves “é mais uma vítima da justiça corrupta do país que protege os grandes negócios”.
“Celestino Neves, deputado na Assembleia Municipal de Valongo atreveu-se a criticar interesses imobiliários dos amigos do presidente da Câmara de Valongo que fez aprovar um novo Plano Diretor Municipal para o concelho, feito à medida dos interesses relacionados com a construção de uma plataforma logística de uma empresa privada do grupo Jerónimo Martins”, escreve Coelho no seu blog.
Depois de referir que “o cidadão em causa como acreditou no pai Natal e pensou que vivia num país democrático, começou a defender de alma e coração a população que o elegeu denunciando os “negócios” do autarca no seu Blog “A terra é o limite” mas acabou condenado pela justiça”.
“A sentença foi proferida por uma juizinha do sistema, discípula claro está, do intendente Manique de má memória. Celestino Neves com medo do agravar das consequências não se atreve a denunciar no blog o nome da senhora justiceira que o condenou. Vai apelar para o Tribunal da Relação. Vai confiar de novo no Pai Natal onde depois de gastar uma pipa de massa para se defender acabará por desembolsar ainda mais dinheiro e com piores consequências para a sua vida pessoal”, sublinha José Manuel Coelho.
O dirigente do PTP madeirense – recentemente condenado a uma insólita pena de prisão na sequência de um processo movido contra si pelo advogado Garcia Pereira por declarações proferidas por Coelho na campanha eleitoral das presidenciais de 2011 – estima que Celestino Neves averbará “uma pena ainda mais pesada por parte dos senhores juízes desembargadores, e além de ficar sem os seus bens, corre ainda o risco de ver o seu blogue pessoal apagado por ordem de um qualquer juiz fascista”.
Coelho diz que o referido blog, como está alojado em Portugal (no Sapo) “vai levar com o inevitável lápis azul como todos nós já sabemos”, responsabilizando por esta situação o Código Penal de 1982 “escrito no tempo do Salazar, em 1963”.
Recorda-se que o Tribunal de Valongo condenou Celestino Neves a retratar-se publicamente e a pedir desculpas na sua página pessoal do Facebook, no seu blogue “A Terra Como Limite” e em dois jornais, um de âmbito nacional e outro regional, das críticas feitas ao autarca José Manuel Ribeiro (PS) que o processou. Celestino Neves foi eleito na lista socialista nas autárquicas de 2013 mas acabou desvinculado do seu partido depois de ter levantado suspeitas no seu blogue sobre a câmara e o presidente quanto à alteração do Plano Diretor Municipal (PDM) para que fosse possível construir, em Alfena, uma plataforma logística de uma empresa privada. Neves foi um dos principais apoiantes da candidatura de José Manuel Ribeiro, mas em 2014 entrou em rutura com ele desvinculando-se do PS. (Economico Madeira)

Comentário  da Redação do Pravda ilhéu:

 O mal do nosso  aparelho de justiça, é que além de reger-se por um Código Penal elaborado no tempo do Salazar por juristas e professores de direito do Estado Novo, tem outra maleita muito mais grave: Os dirigentes máximos desse aparelho, não são eleitos pelo povo, são nomeados ao gosto da maçonaria e de várias sociedades secretas que apenas servem como sabemos os grandes interesses económicos que dominam o nosso país. Defendemos por isso e continuamos a defender que em Portugal o povo deve eleger os dirigentes e órgãos de soberania Tribunais e acabar de vez com os salários principescos da maior parte dos magistrados que constitui um insulto aos portugueses que trabalham honestamente e pagam impostos.O povo deve eleger o Conselho Superior da Magistratura, o Conselho Superior do MP e o Procurador Geral da República. Enquanto isso não acontecer temos uma democracia cambada em Portugal ou seja uma democracia a duas velocidades. Uma democracia onde o povo realmente manda e escolhe periodicamente aquilo que julga melhor para o país e outra pseudo democracia oculta no Órgão de Soberania Tribunais que tudo subverte e acaba por aniquilar a liberdade e o espírito crítico dos cidadãos e colocando em causa as liberdades Cívicas conquistadas no 25 de Abril. Vejam só aonde já chegam estes senhores da Justiça Prortuguesa: prenderam de uma forma perfeitamente "legal" a Maria de Lurdes Lopes Rodrigues, e está tudo calado e ninguém diz nada na Comunicação Social dita pluralista e independente. Todos se calam e acham esta pouca vergonha uma situação normal. Abaixo o sistema judicial fascista de Portugal! Queremos eleições já! Se é preciso alterar a Constituição da República, que se faça já isso sem demora. Queremos uma Justiça ao serviço do povo e não uma Justiça composta por Pina Maniques opressores, que prendem democratas e protegem os grandes ladrões e corruptos!

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