«A maioria da população é descendente de escravos, misturados com um, ou outro, descendente da classe média, baixa, portuguesa do século XV. Os primeiros escravos, escravizaram os seguintes, e os segundos, os terceiros, e os terceiros, os outros…..até que alguns escravos, conseguiram escalar à elite da sociedade. Fora da ilha, não são ninguém, porque ninguém os conhece. Quem são os madeirenses ilustres? Cristiano Ronaldo e Tolentino Mendonça.»
A elite escrava
Há anos que sou uma observadora nesta ilha. Um bocado de rocha, no meio do oceano. Vende 5 dias de sol, aos turistas dos países do norte da Europa. Oferece uma paisagem diferente. O resto não existe.
A maioria da população é descendente de escravos, misturados com um, ou outro, descendente da classe média, baixa, portuguesa do século XV. Os primeiros escravos, escravizaram os seguintes, e os segundos, os terceiros, e os terceiros, os outros…..até que alguns escravos, conseguiram escalar à elite da sociedade. Fora da ilha, não são ninguém, porque ninguém os conhece. Quem são os madeirenses ilustres? Cristiano Ronaldo e Tolentino Mendonça.
Alberto João Jardim não passa de um pata rapada. O Pestana, de um hoteleiro. O Avelino, dono de uma empresa de construção civil da ilha, e, Luís Miguel de Sousa, de um empresário madeirense.
No contexto de Portugal, a Madeira vale zero. Os madeirenses e os açorianos são ilhéus!
Os egos dos donos disto tudo, estão na ilha. São os quadros da administração pública que têm o rolo do papel higiénico … São uma espécie de malabaristas. Foram todos escolhidos a dedo. A maioria incompetente. Escravizam o resto dos madeirenses. Metem-lhes medo. O medo, de não conseguiram trabalho. O emprego para o filho. A consulta no hospital. O assunto, pessoal, que está por resolver na administração pública. O medo domina a sociedade madeirense ... através de uma pesada máquina burocrática, que só empata a vida dos cidadãos.
Nos últimos 5 séculos, creio que houve uma espécie de seleção natural: ao género do que fizeram os alemães em Auschwitz. Levaram os judeus para o campo, ... deram-lhes trabalho forçado, um teto, mas roubaram-lhe a liberdade, a vida e destruíram-lhes o direito de sonharem.
Os melhores empregos, continuam a ser para os filhos dos filhos. Normalmente, na administração pública regional, e no universo das empresas do governo. Depois, sempre houve um pequeno grupo de empreendedores. Pequenos empresários, que conseguiram entrar no clube dos colonos da ilha. É óbvio que mostraram dinheiro e que viviam em pequenas quintinhas. Foram incorporados no restrito núcleo das “boas famílias madeirenses (expressão que separa as famílias ricas, das famílias pobres). Juntos; colonos com pequenos comerciantes e pequenos empresários, vendem aos pata rapadas que vivem nas montanhas da ilha, o paraíso na terra. Dizem-lhes que o único partido competente é o PSD. Está há mais de 40 anos no poder da ilha. Desde 1976. É histórico, em toda a Europa. Conseguiu-o através de uma rede de militantes que, ao longo dos anos, colocou nos lugares chave. Desde a associação cultural, empresarial, desportiva, nas direções das escolas públicas e privadas, nos clubes do bairro …
Em simultâneo, ofereceu os trabalhos menos qualificados, ao exército dos novos seguidores. No fundo, novos militantes do partido, que no setor privado não conseguiam, e ainda hoje, não conseguem, estabilidade profissional. Desta forma, deixou de existir pensamento crítico na ilha. Não há homens e mulheres livres. Ao longo dos últimos 5 séculos, duvido que tenha havido. Acredito que foram todos engolidos pelas elites dos descendentes dos primeiros, segundos, terceiros, colonos ... até aos atuais “colonos” disfarçados, das boas famílias da Madeira.
Zé povinho é o burro do dono disto tudo
Muitos filhos dos patas rapadas venderam a “alma” para serem aceites na “elite da ilha”. Receberam como moeda de troca um trabalho, de onde controlam algum possível rebelde. Conheço tantos “escravos” em todos os setores de atividade. Médicos, professores, advogados, juízes, procuradores, jornalistas ... até patas rapadas, a quem só chegam as cascas do camarão. Todos juntos, vendem uma ilha de sonho, que só meia dúzia desfruta.
As últimas 4 gerações de madeirenses estão completamente perdidas. Roubaram-lhes o direito à opinião. O direito à crítica. À revolta. O direito de pensarem diferente. São os filhos do medo.
A exuberante natureza da ilha, esconde, o sofrimento de uma população em silêncio.
[ Ver jornal clandestino do padre]
Os egos dos donos disto tudo, estão na ilha. São os quadros da administração pública que têm o rolo do papel higiénico … São uma espécie de malabaristas. Foram todos escolhidos a dedo. A maioria incompetente. Escravizam o resto dos madeirenses. Metem-lhes medo. O medo, de não conseguiram trabalho. O emprego para o filho. A consulta no hospital. O assunto, pessoal, que está por resolver na administração pública. O medo domina a sociedade madeirense ... através de uma pesada máquina burocrática, que só empata a vida dos cidadãos.
Nos últimos 5 séculos, creio que houve uma espécie de seleção natural: ao género do que fizeram os alemães em Auschwitz. Levaram os judeus para o campo, ... deram-lhes trabalho forçado, um teto, mas roubaram-lhe a liberdade, a vida e destruíram-lhes o direito de sonharem.
Os melhores empregos, continuam a ser para os filhos dos filhos. Normalmente, na administração pública regional, e no universo das empresas do governo. Depois, sempre houve um pequeno grupo de empreendedores. Pequenos empresários, que conseguiram entrar no clube dos colonos da ilha. É óbvio que mostraram dinheiro e que viviam em pequenas quintinhas. Foram incorporados no restrito núcleo das “boas famílias madeirenses (expressão que separa as famílias ricas, das famílias pobres). Juntos; colonos com pequenos comerciantes e pequenos empresários, vendem aos pata rapadas que vivem nas montanhas da ilha, o paraíso na terra. Dizem-lhes que o único partido competente é o PSD. Está há mais de 40 anos no poder da ilha. Desde 1976. É histórico, em toda a Europa. Conseguiu-o através de uma rede de militantes que, ao longo dos anos, colocou nos lugares chave. Desde a associação cultural, empresarial, desportiva, nas direções das escolas públicas e privadas, nos clubes do bairro …
Em simultâneo, ofereceu os trabalhos menos qualificados, ao exército dos novos seguidores. No fundo, novos militantes do partido, que no setor privado não conseguiam, e ainda hoje, não conseguem, estabilidade profissional. Desta forma, deixou de existir pensamento crítico na ilha. Não há homens e mulheres livres. Ao longo dos últimos 5 séculos, duvido que tenha havido. Acredito que foram todos engolidos pelas elites dos descendentes dos primeiros, segundos, terceiros, colonos ... até aos atuais “colonos” disfarçados, das boas famílias da Madeira.
Zé povinho é o burro do dono disto tudoMuitos filhos dos patas rapadas venderam a “alma” para serem aceites na “elite da ilha”. Receberam como moeda de troca um trabalho, de onde controlam algum possível rebelde. Conheço tantos “escravos” em todos os setores de atividade. Médicos, professores, advogados, juízes, procuradores, jornalistas ... até patas rapadas, a quem só chegam as cascas do camarão. Todos juntos, vendem uma ilha de sonho, que só meia dúzia desfruta.
As últimas 4 gerações de madeirenses estão completamente perdidas. Roubaram-lhes o direito à opinião. O direito à crítica. À revolta. O direito de pensarem diferente. São os filhos do medo.
A exuberante natureza da ilha, esconde, o sofrimento de uma população em silêncio.
Descendentes de escravos, da África,Brasil e Índia,de classe média baixa portuguesa, de prisioneiros do continente (eventualmente com problemas mentais `a mistura) e também nobres europeus de raça ariana.
ResponderEliminarDescendentes de escravos e ferverosos seguidores /praticantes do bruxedos, benzedeiras, espiritismos etc? O clero não explica o suficiente, as consequências dessas práticas.
ResponderEliminarO CDS afirma que a marca do partido é o arrojo e a rapidez de execução? Sem dúvida! Os outros, o PSD levaram 44 a amealhar o que é dos Madeirenses, o CDS, mal chegou e apanhou logo tudo o que havia para apanhar e o que não havia,mas eles criaram para o Madeirense e continental pagar em décadas, retirando recursos `a economia para o que é importante e vital.
ResponderEliminarO Albuquerque fala da fição narrativa de que viver em Portugal é viver no país das maravilhas, e do marasmo em que vivemos. Falava da Madeira, certo?
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