terça-feira, 12 de maio de 2020

Lições de pluralismo:Apaniguados do regime para "pensar" o futuro da Madeira

(1)       João Machado, primo de Albuquerque, alto quadro do PSD e da Direcção Regional de Finanças. Ganha todos os meses uma pipa de massa. Antes trabalhou na KPMG, agência de consultoria de empresas no off-shore da Madeira. Sua principal missão era desviar impostos da Madeira para o exterior, através dos paraísos fiscais.
(2)    Miguel Sousa, CEO da ECM, Empresa de Cervejas da Madeira, ligado ao grupo Pestana. Foi  vice-presidente dos governos do fascista Jardim. Enriqueceu à custa da politica e das empresas que tem dirigido sob a protecção do regime.

 (3) Leonel Freitas, jornalista vendido ao regime. Já quando era  director da RTP/Madeira, tornou-se célebre por promover debates sem contraditório com figurantes todos ligados ao PSD e ao fascista Jardim. 
É outra vez este "artista" que dirige o debate virtual promovido pelo Diário do Sousa, com gente toda ligada ao sistema da Máfia no bom sentido.
(4) Advogado "sacristão" que tem enriquecido a dar pareceres e assessoria jurídica ao governo e aos grandes empresários protegidos pelo mesmo.
(5)         Ricardo Fabrício, outro homem do PSD, sociólogo, um eterno comentador ligado ao regime, para fingir que há contraditório nos debates  e dar uma falsa ideia de pluralismo num falso debate constituído por personalidades, todas elas ligadas ao partido do poder regional o PSD.

 Viva o jornalismo vendido ao poder económico dos grandes tubarões do regime dos mamões do PSD madeirense! 
 Entretanto, os pequenos empresários continuam sem nada receber, nestes tempos de pandemia apesar das falsas promessas do Governo Albuquerquista.
 Vejam para onde vai o dinheiro dessas ajudas. Vejam a foto da notícia, que se segue:

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10 comentários:

  1. Depois ficam admirados que Lisboa não atenda o telefone a ditadores, que empobrecem a população da Madeira.

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  2. Evidentemente que esta autonomia não serve, e tem que ser alterada.
    Quando um governo, central, não responde a outros governos, regionais, pondo em causa e incerteza a vida de 500.000 portugueses, é óbvio que esta é uma relação institucional inquinada e irresponsável.
    Faz lembrar o tempo em que o Dr. João Abel de Freitas, então presidente da Junta Geral, escrevia a Salazar explanando os graves problemas que a Madeira então atravessava, e o ditador não respondia, ressabiado e vingativo com o apoio dos madeirenses na revolta da farinha e a consequente sublevação militar liderada pelo Gen. Sousa Dias.
    António Costa, vingando-se da humilhação das derrotas eleitorais de 2019, tem o mesmo comportamento de Salazar, colocando as suas idiossincrasias e questões partidárias, acima dos interesses das populações. Esquece-se é que os madeirenses não são parvos, e não se esquecem deste tipo de atitudes.
    E, evidentemente, saberão dar-lhe a devida resposta.

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  3. Engraçado, por um momento parecia que você falava dos presidentes do psd, que `a maneira ditatorial, quando as câmaras não são do psd, ignoram - nas, como se as populações daqueles municípios também não contribuissem para o pagamento dos ordenados dos presidentes.É assim nos países não democráticos, nos países atrasados.

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  4. Estou-me a cagar para o PSD ou qualquer outro partido. E o que é que ordenado de presidentes tem a ver para o caso?
    Tens uma mente muito pequenina.
    Estou a falar de regime. De um regime disfuncinal, que não tem mecanismos de relacionamento. E estes, podem ser boicotados por gente menor, ou vingativos que colocam as suas razões pessoais, à frente das institucionais. Como o foi Salazar, ou é António Costa.

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    1. Se tivesse lido com atenção eventualmente teria percebido que me referia aos presidentes da Madeira dos ultimos quase 50 anos. Vocês estão apenas a tomar o mesmo que contribuíram para que outros tomassem na Madeira. O primeiro e principal obstáculo ao desenvolvimento quer do país quer das regiões é o Sistema Judicial, que é retrógrado e corrupto elaborado por corruptos para corruptos. Deviam ter um sistema judicial semelhante ao Britânico com as devidas adaptações.

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    2. E o que é que o ordenado desses presidentes tem a ver com o assunto?
      O sistema judicial é o sistema do Estado Português. E mesmo com defeitos, não impede em nada que esse mesmo Estado, se os seus agentes o quiserem, seja solidário e uma pessoa de bem.
      A questão das Autonomias vem desde o liberalismo, e não é propriedade de partidos. É uma forma de Portugual se afirmar no Atlântico. E enquanto isso não for entendido, e é pouco entendido em Lisboa, capital do centralismo, este comtencioso existirá sempre. Como existe com as elites nortenhas, onde se destaca Rui Moreira.
      É uma questão de Estado, que a falta de visão de governantes como Salazar, ou a maioria dos que se seguiram ao 25 de Abril, faz com que esta relação do Estado Central com as Regiões Autónomas seja inquinada.
      Um dia, ou pela força das circunstâncias, ou pela clarividência dum chefe de estado, esse contendioso terá solução.
      Será um imperativo.

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  5. "O sistema Judicial é o sistema do estado português". É tipo rocha, "continente", não pode mudar, só se a natureza o mudar de sítio? Os políticos deviam ser escolhidos como se faz no privado. "O que fez, serve para quê e o que traz de bom e de novo `a organização". Só aquele conselho de estado, diz tudo acerca da mentalidade portuguesa e onde não vamos chegar.

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    1. E então como alteras o sistema judicial? Fazes uma revolução?
      Para mudar é preciso mudar leis e práticas. Até lá, vivemos com o que temos.
      Do "privado", tens uma visão restrita. Porque por exemplo nas empresas familiares, tens gestores que nada trazem à organização, mas que ocupam os lugares cimeiros na administração e cargos directivos, quando têm quadros mais competentes e mais bem preparados mas em lugares mais abaixo na hierarquia das empresas. E não é só nas empresas familiares. Muito próprio da mentalidade portuguesa, e não só.
      Não percebi a alusão ao Conselho de Estado neste âmbito, mas com certeza explicarás.

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  6. O Conselho de Estado é constituido pelos mesmos que conduziram Portugal ao que somos hoje.Ali o que vê maioritamente? Gente dos "papelitos".O país não apanha os outros da frente (G7) com gente dos papelitos, advogados, constitucionalistas, pelo contrário,são um enorme obstáculo obstáculo ao desenvolvimento.O conselho precisa de gente da área das ciências, cientistas com provas dadas mesmo vivendo no exterior, os meios digitais permitem que assim seja.Gente de excelência, seja na área do desporto, artes ou outro. Residentes ou não no país. Gente que, mesmo não tendo estudado,contribua e tenha contribuído para uma sociedade melhor, e aqui o leque é muito vasto.Você não muda o país com essa mentalidade do "É assim" "um dia vai acontecer","ate lá (?) vivemos com o que temos". Quanto ao privado, não me referia`a Madeira. E não percebo e isto em relação ao público, como é que os contribuintes do continente não se manifestam ao aumento de funcionários (vulgo tachos) que vão sendo criados na Madeira para pagamento da ditadura vigente, que no final é pago pelos contribuintes do continente maioritariamente.

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    1. Da área das ciência ficou o péssimo exemplo do Conselho Nacional de Saúde Pública, cheio de especialistas que considerou desnecessária o fecho das universidades, quando toda a gente já estava ver o que se estava a passar.
      E fica também na área das ciências, a afirmação da DGS que não acreditava na chegada do vírus à Europa. Viu-se.
      Quanto a esses ditos tachos, primeiro os contribui não têm nada a ver com o assunto. Que opinem sobre os tachos que o governo central cria para os seus bons e girls. Segundo, são nomeações de pessoas que já estão na função pública. Embora eu seja pelo critério da competência e pela limitação do número de adjuntos e assessores.
      E, o privado, é igual em todo o lado. Na Madeira, em Lisboa no Porto, ou em qualquer país. E os vícios são iguais em todo o lado.

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