A nossa Pátria não se mistura com a dessa gente. Só faltaria darem aos pides, «a bem da Nação», uma condecoração ainda por inventar no Diário da República. A de torcionários servis e cobardes? Ou de «honrados cidadãos» que, como os nazis, conseguiram ver seres humanos contorcer-se até à morte pela tortura e logo a seguir chegar ao aconchego da sua casa, acariciar o cão, beijar com ternura a mulher e os filhos? Porque um pide é isto: fica de alma tranquila, deixando atrás de si corpos mortos, torturados, dos que recusaram viver de joelhos.
O pide Casaco descreve o assassinato de Humberto Delgado e da sua secretária, executados por uma brigada de facínoras por ele chefiados, com o à-vontade e a alegria de quem tivesse vivido uma aventura de Sandokan ou a missão de um Super-Homem. Descaradamente, pretende fazer crer que desconhecia a premeditação do crime, como se ignorasse a finalidade da cal viva, do ácido sulfúrico, das pás e picaretas que a sua brigada transportava nos carros da «operação Delgado».E com o mesmo descaramento confessa (como fez perante a polícia espanhola) que ele próprio foi dos que espalharam a calúnia de atribuir aos comunistas a responsabilidade pelo assassinato de Delgado. (jornal Avante)
https://observador.pt/explicadores/humberto-delgado-quem-foi-e-como-morreu-o-general-sem-medo/
Ainda bem que limparam o sarampo àquele fdp.
ResponderEliminarSenão hoje Portugal seria mais uma colónia da Coreia do Norte.������
Senhor Anónimo a sua crítica é extemporânea porque o Humberto Delgado não era comunista!
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