segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

A Justiça ao serviço dos poderosos e sempre a trucidar os mais fracos. Os juízes fascistas são bem pagos exactamente para isso!


O Casal Van Dunem 
Se Francisca van Dunem procurasse deliberadamente descredibilizar a Justiça, não teria feito melhor do que tem feito. 
 Foi o seu governo que propôs a nomeação da nova procuradora-geral, Lucília Gago, afastando Joana Marques Vidal. Sob a direcção desta, o Ministério Público conseguiu prender o ex-primeiro-ministro Sócrates. Tinha de ser afastada. Foi ainda Van Dunem que ajudou o ex-vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, a escapar à Justiça portuguesa. Acusado por corrupção, Vicente conseguiu que o seu processo fosse transferido para Angola, onde goza de imunidade. Na prossecução da sua (não?) estratégia, a ministra coloca os seus fiéis nos lugares-chave.
 Impôs o magistrado José Guerra como procurador europeu (que vai auditar os fundos europeus que aí vêm, a famosa “bazuca”), contra a vontade dos peritos europeus responsáveis pela selecção. 
 Nomeou Luísa Proença como directora nacional adjunta da Judiciária, que transitou do gabinete governamental. 
 Para coordenar a área da Justiça na Presidência europeia, escolheu Lopes da Mota, o magistrado que pressionou colegas a arquivar suspeitas contra Sócrates. Parece que a ministra monta uma teia de influências, garantindo que a Justiça não incomodará poderosos. Na protecção aos grandes grupos económicos trabalha também o seu marido, Eduardo Paz Ferreira, um dos maiores lobistas. 
 Presidiu à Comissão de Auditoria da Caixa Geral de Depósitos até 2016. Não detectou os empréstimos de favor, sem garantias, concedidos a alguns dos maiores grupos económicos. O prejuízo foi de 5 mil milhões, pagos com dinheiros públicos. Foi ainda negociador da concessão do terminal de Sines, com a empresa de Singapura PSA. 
 Os interesses do Estado não foram acautelados. Um investimento na ordem de 300 milhões, por uma concessão de dez anos, transformou-se, em 30 anos (o triplo), em 547 milhões (menos do dobro). O seu escritório de advogados faz “aconselhamento jurídico de bancos privados”, ao mesmo tempo que o seu braço-direito, Ana Paz Ferreira, dirige o (público) Fundo de Resolução, que auxilia bancos – promiscuidade total! 
 Paz Ferreira, marido da ministra, dissemina uma rede de conflitos de interesses, na certeza de que não terá problemas com uma Justiça ineficaz. A sua mulher trata disso. (correio da manha)

As meias verdades do bastonário da ordem dos advogados.

 Trata-se de uma meia do verdade do bastonário, porque os advogados oficiosos na maior parte das vezes não defendem os pobres para os quais foram nomeados defensores.   Limitam-se a fazer corpo presente nos julgamentos e a ganhar o dinheiro pago pelos contribuintes portugueses. 
 Quem vai  para advogado oficioso geralmente são os maus advogados que têm os seus escritórios fechados por falta de clientes. 
 O pobre indigente que precise da sua "defesa" bem pode esperar sentado que a sua condenação é mais que certa! 
 Os bons advogados e com grande influencia junto dos juízes fascistas dos Tribunais estão com os seus escritórios cheios de clientes.   
 Mas atenção: Só para aqueles que têm muito dinheiro e podem pagar: Os grandes honorários que os mesmos cobram, assim como o dinheiro necessário para os subornos para influenciar juízes e magistrados do MP nos julgamentos.   Vejam o célebre caso dos desembargadores  Rui Rangel e Fátima Galante. Foram afastados da magistratura mas foram aposentados com uma reforma dourada de 7 mil euros por mês.



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