quinta-feira, 19 de março de 2020

A repressão política na Madeira para os adversários políticos do poder, sempre na ordem do dia

 A procuradora fascista, Isabel Maria Fernandes Dias ao serviço do regime dos ladrões e mamões locais do PPD que mantêm toda uma Região na pobreza e subemprego aproveitou a grave crise da pandemia mundial do  Covid-19 para mandar prender o ex-deputado José Manuel Coelho, pensando que a sua acção encapotada passasse despercebida pela comunicação regional e nacional. Porem as coisas não correram  como a supracitada senhora planeou. O incidente teve repercussão na opinião pública.


 Acima, notícia do Diário de Notícias do Funchal

Uma brigada da PSP Anti-Crime - e não da PJ - amanheceu hoje em casa do antigo deputado do PTP José Manuel Coelho, no concelho de Santa Cruz, procedendo à busca de provas supostamente relacionadas com uma destruição de património público.
Uma das dependências que mereceram a atenção dos agentes e seu chefe foi aquela onde o antigo candidato à Presidência da República guarda as tintas, material ligado à sua profissão de pintor.
As diligências no local foram concluídas com os agentes da PSP a dar ordem a José Manuel Coelho para que os acompanhasse, partindo todos com destino ao Comando da PSP.

Os agentes da PSP, que trajavam à civil, induzindo em erro as nossas fontes, que julgaram tratar-se de elementos da PJ, estavam munidos de mandado passado por um juiz.
No Comando, Coelho deixou as impressões digitais, porém recusou-se a assinar um documento atestando as diligências, sob alegação de não ter advogado presente.
A alusão à destruição de património público, que estaria na origem destas diligências, não está clarificada.
Neste momento, Coelho já se encontra em liberdade.
Pessoas ligadas ao político dizem estranhar a diligência desta manhã, numa altura em que os tribunais adiam prazos e todas as forças policiais se encontram empenhadas nos programas oficiais de combate à propagação do coronavírus. 
"Uma acção absolutamente desenquadrada e desproporcionada", observa um político ligado a Coelho. "Com o País e a Região totalmente concentrados na dramática situação sanitária que vivemos, vamos encontrar forças da ordem preocupadas se o Coelho sujou alguma parede do património público com tinta ou cimento, se é que é o caso. Se têm tempo livre, então há tantos corruptos no País e na Região para eles investigarem. Isto não tem pés nem cabeça!"
Recentemente, o também antigo líder trabalhista viu a Relação modificar-lhe a pena efectiva de três anos a que foi condenado em processos de difamação para pena suspensa, embora com a obrigação de pagar as indemnizações aos queixosos que o Tribunal do Funchal determinou.
Na sequência da determinação da Relação, José Manuel Coelho interpôs anteontem recurso para o Tribunal Constitucional. (fénix do atlântico)


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