quinta-feira, 5 de março de 2020

Os desembargadores fascistas do Tribunal da Relação de Lisboa absolvem Coelho por dois anos da pena de prisão

 Com a condição de Coelho pagar uma indemnização milionária aos ladrões do PSD regional que ele denunciou enquanto foi deputado.

"Uma sentença manhosa para que este não possa recorrer para o Constitucional ou para o Tribunal de Haia. É que, goste-se dos métodos ou não, o Coelho é um condenado político por delito de opinião no exercício das funções para as quais foi eleito. Compare-se com as bojardas que AJJ nas mesmas circunstâncias vociferou durante décadas: nem foi julgado, muito menos foi internado!" (fénix)

Tribunal da Relação suspendeu pena de prisão a José Manuel Coelho

O Tribunal da Relação de Lisboa suspendeu a pena efetiva de três anos e meio a que foi condenado o ex-dirigente do PTP, José Manuel Coelho, na condição deste pagar 28 mil euros de indemnizações a vários assistentes.

Adecisão consta de um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, a que a Lusa teve hoje acesso.
Em 05 de julho de 2019, o ex-dirigente do PTP foi condenado a três anos e seis meses de prisão efetiva pelo Tribunal da Instância Central da Comarca da Madeira pela prática dos crimes de desobediência qualificada ao tribunal e difamação agravada.
coletivo de juízes presidido por Teresa Sousa optou, na altura, pela efetividade da pena devido aos antecedentes do arguido, com várias sentenças no âmbito da sua atividade política, considerando que José Manuel Coelho tem propensão para este tipo de crimes contra a honra das pessoas e mostrou não acreditar na Justiça.
Em causa estiveram declarações proferidas contra diversas entidades, em alguns casos em períodos de campanha eleitoral.
Este julgamento resultou da junção de 11 processos movidos por vários assistentes, que começaram no tribunal da Instância Local da Madeira, no Funchal, tendo o arguido pedido sucessivamente escusa dos juízes dos casos.
Os magistrados optaram por juntá-los num só e remeteram-no para a Instância Central.
Neste julgamento, José Manuel Coelho foi também condenado a pagar aos lesados um total de 28 mil euros de indemnização, tendo recorrido da decisão.
No acórdão do Tribunal da Relação, a que a Lusa teve hoje acesso, com data de 04 de março de 2020, e que suspende a execução da sentença, pode ler-se que "o pesado passado criminal do recorrente - exclusivamente no campo da palavra - não pode justificar a aplicação de uma pena de prisão por ser absolutamente desproporcionada".
Os juízes acrescentam que "ser de primordial importância ter em conta o facto de que o recorrente estar a atuar no âmbito da luta política, sob pena de se estar a afastar do debate e da arena pública uma voz incómoda, desagradável, minoritária e até injusta".
Contudo, o tribunal sustenta que o comportamento de José Manuel Coelho está "no limite do admissível quanto à suspensão de execução da pena de prisão".
"Ainda assim, num último apelo à consciencialização do arguido, vamos optar por suspendê-la, ainda que condicionada ao pagamento de determinadas condições, nomeadamente no pagamento das indemnizações aos lesados a que foi condenado", no prazo de dois anos, afirmam, reforçando que a suspensão da pena é por igual período.
Confrontado pela agência Lusa com esta decisão, José Manuel Coelho declarou: "Vou ter de pagar, senão vão prender-me".
O ex-dirigente e deputado do Partido Trabalhista Português (PTP) adiantou que vai ter de "fazer um plano de pagamento e voltar para a construção civil, como pintor, para ter dinheiro" para pagar a indemnização.
Recordou que parte da sua reforma já está "penhorada por delito de opinião" de uma sentença num outro processo.
"Este acórdão é uma 'Vitória de Pirro' para José Manuel Coelho e para todos os democratas que anseiam por liberdade de imprensa e de expressão no nosso país", opinou por seu turno a filha do arguido, Raquel Coelho.
A também ex-dirigente e deputada do PTP argumentou que, com esta decisão, o Tribunal da Relação "suspende a pena de cadeia, mas em troca obriga ao pagamento de uma indemnização milionária que sabem que o arguido não pode pagar".
"É mais uma decisão que envergonha o Portugal de Abril e que resultará em mais uma condenação do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem a Portugal por violação da liberdade de expressão e de imprensa", vincou, concluindo ser "mais uma machadada na nossa débil democracia". (notícias ao minuto)

Tribunal da Relação suspendeu pena de três anos e meio de prisão de José Manuel Coelho, ex-dirigente do PTP

O Tribunal da Relação de Lisboa suspendeu a pena efetiva de três anos e meio a que foi condenado o ex-dirigente do PTP, José Manuel Coelho, na condição deste pagar 28 mil euros de indemnizações a vários assistentes.
A decisão consta de um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, a que a Lusa teve hoje acesso.
Em 05 de julho de 2019, o ex-dirigente do PTP foi condenado a três anos e seis meses de prisão efetiva pelo Tribunal da Instância Central da Comarca da Madeira pela prática dos crimes de desobediência qualificada ao tribunal e difamação agravada.O coletivo de juízes presidido por Teresa Sousa optou, na altura, pela efetividade da pena devido aos antecedentes do arguido, com várias sentenças no âmbito da sua atividade política, considerando que José Manuel Coelho tem propensão para este tipo de crimes contra a honra das pessoas e mostrou não acreditar na Justiça.
Em causa estiveram declarações proferidas contra diversas entidades, em alguns casos em períodos de campanha eleitoral.
Este julgamento resultou da junção de 11 processos movidos por vários assistentes, que começaram no tribunal da Instância Local da Madeira, no Funchal, tendo o arguido pedido sucessivamente escusa dos juízes dos casos.
Os magistrados optaram por juntá-los num só e remeteram-no para a Instância Central.
Neste julgamento, José Manuel Coelho foi também condenado a pagar aos lesados um total de 28 mil euros de indemnização, tendo recorrido da decisão.
No acórdão do Tribunal da Relação, a que a Lusa teve hoje acesso, com data de 04 de março de 2020, e que suspende a execução da sentença, pode ler-se que “o pesado passado criminal do recorrente - exclusivamente no campo da palavra - não pode justificar a aplicação de uma pena de prisão por ser absolutamente desproporcionada”.
Os juízes acrescentam que “ser de primordial importância ter em conta o facto de que o recorrente estar a atuar no âmbito da luta política, sob pena de se estar a afastar do debate e da arena pública uma voz incómoda, desagradável, minoritária e até injusta”.
Contudo, o tribunal sustenta que o comportamento de José Manuel Coelho está “no limite do admissível quanto à suspensão de execução da pena de prisão”.
“Ainda assim, num último apelo à consciencialização do arguido, vamos optar por suspendê-la, ainda que condicionada ao pagamento de determinadas condições, nomeadamente no pagamento das indemnizações aos lesados a que foi condenado”, no prazo de dois anos, afirmam, reforçando que a suspensão da pena é por igual período.
Confrontado pela agência Lusa com esta decisão, José Manuel Coelho declarou: “Vou ter de pagar, senão vão prender-me”.
O ex-dirigente e deputado do Partido Trabalhista Português (PTP) adiantou que vai ter de “fazer um plano de pagamento e voltar para a construção civil, como pintor, para ter dinheiro” para pagar a indemnização.
Recordou que parte da sua reforma já está “penhorada por delito de opinião” de uma sentença num outro processo.
“Este acórdão é uma ‘Vitória de Pirro’ para José Manuel Coelho e para todos os democratas que anseiam por liberdade de imprensa e de expressão no nosso país”, opinou por seu turno a filha do arguido, Raquel Coelho.
A também ex-dirigente e deputada do PTP argumentou que, com esta decisão, o Tribunal da Relação “suspende a pena de cadeia, mas em troca obriga ao pagamento de uma indemnização milionária que sabem que o arguido não pode pagar”.
“É mais uma decisão que envergonha o Portugal de Abril e que resultará em mais uma condenação do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem a Portugal por violação da liberdade de expressão e de imprensa”, vincou, concluindo ser “mais uma machadada na nossa débil democracia”. (SAPO24)

5 comentários:

  1. Não baixes os braços herói Coelho. Não tarda nada serás eleito deputado pelo Chega e voltas a poder lutar por Portugal.

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  2. Não acredito que o PTP não tenha dinheiro para pagar essa indemnização.
    Coelho não tem idade pra voltar a trabalhar. Com a saúde não se deve brincar.
    Coelho vai novamente recorrer da decisão do Tribunal da Relação de Lisboa.

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  3. Não dá para recorrer. É pena inferior a 5 anos.
    Mas o amigo do Coelho, o Welsh, paga-lhe os 28.000€.
    Para ele isso é uma ninharia, não é Coelho?

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  4. O Coelho não precisa do Welsh, agora tem os camaradas do Chega para lhe pagarem a conta de 28 mil€.

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  5. Coelho diz ao teu amigo de infanfancia advogado Rui Nepomuceno para te emprestar 28 mil euros. Depois fazes um plano pagamentos com ele. Para que servem os amigos do peito???

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