segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

«a criminalização da difamação pode ser vista como uma restrição à liberdade de expressão.» escreve com toda a razão o deputado Nuno Morna

 

Liberdade de expressão à moda socialista

 «3. No meio desta confusão em que temos vivido nos últimos tempos, o Partido Socialista remeteu ao Parlamento nacional uma proposta de nos deixar de queixo no chão. Pretendia com isso limitar a possibilidade de podermos ter a opinião que quiséssemos sobre o que fosse. A proposta de lei 89/15 era um verdadeiro atentado à liberdade e à democracia.

 Previa esta proposta que os preceitos legais sobre a difamação/injúria – sobre os quais Portugal já foi chamado à atenção pela ONU e pela OSCE – fossem mais longe e visava impedir referências críticas “por causa da […] raça, cor, origem étnica ou nacional, ascendência, religião, sexo, orientação sexual, identidade de género ou deficiência física ou psíquica”, proibia-se também o atacar verbalmente qualquer pessoa ou grupo de pessoas por causa das suas “convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou a pretexto de uma culpa coletiva baseada em qualquer um destes fatores”. Uma verdadeira lei digna de qualquer regime fascista. E isto chegou à Assembleia da República pela mão dos socialistas. Graças a Deus, e depois do PSD e da Iniciativa Liberal terem alertado para este enorme ataque à liberdade, o projecto foi retirado.

 Ao impor restrições à crítica, corre-se o risco de criar um ambiente onde as vozes dissidentes são silenciadas, impedindo o debate aberto e a contestação saudável de ideias. Além disso, a definição do que constitui uma crítica ou ataque é subjetiva, levando a interpretações controversas e potenciais abusos por parte das autoridades.

 Em vez de proibir a expressão crítica, é muito mais eficaz promover a educação, o diálogo e a consciencialização que leve ao combate aos preconceitos e aos estereótipos. Encorajar a compreensão mútua e a aceitação das diferenças é uma abordagem mais construtiva para lidar com as questões subjacentes à discriminação. Dessa forma, preservamos a liberdade de expressão enquanto trabalhamos para construir sociedades mais inclusivas e tolerantes.

 4. Como atrás referi, a ONU e a OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) entendem que Portugal foi muito longe na criminalização da difamação e tem alertado as autoridades nacionais da necessidade de alterar os preceitos legais sobre o tema.

 Isto porque a criminalização da difamação pode ser vista como uma restrição à liberdade de expressão. Permitir críticas e opiniões controversas, mesmo que desfavoráveis, é fundamental para uma sociedade plural e aberta ao debate. A constante criminalização da difamação enche os tribunais de processos e resulta em litígios prolongados e caros. A descriminalização pode reduzir a litigância excessiva, permitindo que as disputas sejam resolvidas de maneira mais eficiente por meio de outros meios, como ações civis.

 Não criminalizar o uso da palavra é um princípio crucial em sociedades que valorizam a liberdade de expressão como pilar da democracia. Ao evitar restrições excessivas sobre o que pode ser dito, essas sociedades buscam equilibrar a proteção de direitos individuais e coletivos. A criminalização da linguagem apresenta desafios significativos, suscitando questões éticas, legais e sociais que merecem consideração cuidadosa.

 Em primeiro lugar, a liberdade de expressão é um direito fundamental consagrado em muitas constituições e tratados internacionais de direitos humanos. Restringir esse direito levanta preocupações sobre a capacidade das pessoas de expressarem as suas opiniões e participar activamente no processo democrático. A livre troca de ideias é vital para o desenvolvimento e progresso de uma sociedade, pois permite a contestação construtiva, o debate informado e a busca colectiva pela verdade.

 Depois, a definição do que constitui discurso ofensivo pode ser subjetiva e variar amplamente entre diferentes grupos e culturas. Criminalizar a palavra pode levar a interpretações arbitrárias e potencialmente injustas, resultando em penalidades desproporcionais para expressões que podem ser consideradas controversas, mas que não necessariamente incitam à violência ou representam uma ameaça iminente.

 Além disso, a abordagem da criminalização pode desviar a atenção dos verdadeiros problemas subjacentes que alimentam o discurso. Em vez de enfrentar as raízes de pensamentos discriminatórios, é mais eficaz investir em educação, sensibilização e diálogo para promover uma compreensão mútua. Criminalizar é uma solução superficial que não aborda as causas profundas do discurso ofensivo.

 Mais, a criminalização da palavra tem implicações negativas na expressão criativa. A palavra tem a obrigação de explorar temas polémicos e desafiadores, de modo a provocar reflexão e discussão. Restringir a linguagem artística pode comprometer a diversidade de pontos de vista e a capacidade da sociedade se envolver com questões complexas.

 Finalmente, é importante reconhecer que a liberdade de expressão não é absoluta e pode ser limitada em certas circunstâncias, como para prevenir a incitação à violência ou proteger a segurança pública. O desafio está em encontrar um equilíbrio sensato, entre preservar a liberdade de expressão e lidar com expressões que possam representar uma ameaça genuína. ...»

Dnoticias.pt

13 comentários:

  1. O vil padre das esmolinhas já passa pouco tempo na redacção, onde asfixia os seus pobres escribas. Amanhã vai cagar de saco novamente como moderador em mais um "invento", dedicado ao voluntariado. Quem vai "moderar", este pardalão? Nem mais nem menos que o Pedro Frazão do Grupo Sousa e mais uns directores de grandes empresas que vão perorar sobre como são caridosos para com os pobrezinhos! Este falso padre que enganou o bispo dom Teodoro vale cada cêntimo dos 4500 euros líquidos que ganha por mês para lamber o cu dos oligarcas! Puxa vida! Se este pardalão não existisse tinha que ser inventado!!

    ResponderEliminar
  2. Coisas da sua demente cabeça mira

    ResponderEliminar
  3. Este gordo liberal é um grande adepto do padre das esmolinhas. É porque o padre lhe dá folhas inteiras do pasquim para ele dizer quais os livros e discos que mais gosta. Por isso defende sempre o padre e diz que gosta muito dele.

    ResponderEliminar
  4. Olhe o bullying, ensebado tomara você tivesse a fama que ele tem, e os pais pais maravilhosos que o educaram.
    Não é casado com uma Maceda Sabuja.
    Informe-se

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Filho de uma bêbada do regime que nem tem formação superior.

      Eliminar
  5. Ensebados ? Há o mini e o maxi !!!!

    ResponderEliminar
  6. O Jose Manuel Rodrigues vai fretar um grua para meter no parlamento o Buda do Liberal

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Por cortesia o AFA arranja uma grua .
      Bem.....onde vai entrar ?

      Eliminar
    2. Cuidado Mira, muito cuidadinho.
      Bullying é crime

      Eliminar