Polémicas do escritor José Saramago
27 de Fevereiro de 1999
Num colóquio em Lisboa sobre os 25 anos do 25 de Abril, Saramago diz acreditar que se a Revolução dos Cravos não tivesse sido feita, Portugal estaria igual ao que é hoje. “O 25 de Abril acabou. É história. É uma promessa que não se realizou”. E acrescenta: “Não quer dizer que não o devêssemos ter feito. Apenas que não soubemos, não pudemos ou não nos deixaram mantê-lo”.
Saramago também fez uma caracterização exacta sobre a Igreja do Reino de Deus. Ora vejam:
«Numa palestra em Brasília, critica a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), que acusa mesmo de ser “uma organização criminosa, uma quadrilha que se dedica à extorsão e ao roubo”. Admite que a IURD “seria legítima” se tivesse “uma nova interpretação de Deus”. “Mas não. É o engano sistemático, é a exploração da credulidade, da ingenuidade das pessoas, é a especulação com o sofrimento do povo e sua desesperança”. O escritor compara os crimes das seitas evangélicas de hoje aos pecados da Igreja Católica no passado.» [Ver jornal Público]
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