quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Em 1999 José Saramago tinha chegado à conclusão que nada restava da Revolução do 25 de Abril

Polémicas do escritor José Saramago
27 de Fevereiro de 1999
Num colóquio em Lisboa sobre os 25 anos do 25 de Abril, Saramago diz acreditar que se a Revolução dos Cravos não tivesse sido feita, Portugal estaria igual ao que é hoje. “O 25 de Abril acabou. É história. É uma promessa que não se realizou”. E acrescenta: “Não quer dizer que não o devêssemos ter feito. Apenas que não soubemos, não pudemos ou não nos deixaram mantê-lo”.
Saramago  também fez uma caracterização exacta sobre a Igreja do Reino de Deus. Ora vejam:

«Numa palestra em Brasília, critica a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), que acusa mesmo de ser “uma organização criminosa, uma quadrilha que se dedica à extorsão e ao roubo”. Admite que a IURD “seria legítima” se tivesse “uma nova interpretação de Deus”. “Mas não. É o engano sistemático, é a exploração da credulidade, da ingenuidade das pessoas, é a especulação com o sofrimento do povo e sua desesperança”. O escritor compara os crimes das seitas evangélicas de hoje aos pecados da Igreja Católica no passado.»  [Ver jornal Público]

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