quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Trabalho de Raquel Coelho no parlamento regional



Gil Canha

No dia que o inarrável Emanuel Câmara ganhou a liderança do PS/Madeira fiquei fascinado ao ver na televisão as faces felizes e lambareiras dos cafofianos vitoriosos, e tenho a certeza de que se o famoso criminologista italiano Cesare Lombroso fosse vivo, mediria estes sumarentos crânios com afeição e observaria com inegável curiosidade estas toscas fisionomias, que décadas mais tarde, do outro lado do Adriático, o realizador Emir Kusturica passaria para a tela, mostrando ao Mundo como são belos e patuscos os membros da etnia cigana da fronteira servo-romena. 
E ao observarmos o burlesco cenário destes novos agentes políticos da região, perguntamos:  - São estes os estarolas que pretendem governar a Madeira? 

Claro que sim! Se a viloada papou nestes últimos 40 anos com o regime mais grotesco e cómico da história da nossa ilha, porque razão não há-de “comer” com os estroinas cafofianos.  Aliás, se analisarem bem as biografias destes cavalheiros, verão que a maioria deles foi colaboracionista do regime Jardinista, até com mais fervor que os colaboracionistas franceses do governo nazi de Vichy.  E se não colaboraram, pelo menos alguns deles andaram calados como ratos numa despensa, aguardando ansiosamente pela vinda do queijo e do chouriço.
Mas, no meio desta indescritível caterva de revolucionários de sofá e de fura-bolos, surge uma figura virginalmente imaculada, uma espécie de coluna jónica de mármore branco plantada entre hordas bárbaras do huno Átila (que não era totalmente careca pois tinha um longo rabo-de-cavalo), uma espécie de menina de bem, viajando na terceira classe, num dos porões do Titanic, uma verdadeira Patrícia Hearst sequestrada e rendida aos seus raptores do Exército Simbiótico de Libertação (SLA).
Refiro-me aqui ao sr. Bernardo Trindade, ex secretário de Estado do honestíssimo José Sócrates, e agora apoiante da companhia de circo balcânica que tomou conta do PS/Madeira.
Para quem não sabe, na América dos anos setenta, houve um acontecimento marcante que foi o rapto de Patrícia Hearst, neta do famoso magnata da comunicação social Randolfe Hearst,  por parte do SLA, um grupo de guerrilheiros de inspiração marxista. Curiosamente, a menina da mais alta sociedade californiana virou a casaca durante o cativeiro e tornou-se uma fervorosa guerrilheira inimiga do Estado Capitalista, começando a assaltar bancos à mão-armada, juntamente com os seus ex-facínoras. 
A foto de Hearst agarrada a uma metralhadora e com uma boina a imitar o Che Guevara tornou-se icónica nos E.U.A. e causou grande alvoroço no país, porque ninguém esperava ver uma menina rica, gira e prendada, aliada a um bando de trânsfugas. 
Mais tarde, o grupo foi neutralizado pela polícia, e a menina presa. Em tribunal, defendeu-se dizendo que fora vítima de uma lavagem de cérebro por parte dos seus algozes, e dessa forma livrou-se duma pesadíssima pena.  

Por agora, também vemos Bernardo Trindade, um outrora colaboracionista do status quo laranja, todo empolgado com a pandilha de fanfarrões que tomou conta do PS/Madeira, mas quando acabar esta euforia apalhaçada e a nossa “menina” se der conta de que está abandonada no meio de uma camarilha de alarves  cheios de serradura nas cabeçorras,  vai tentar reaver a sua reputação de Prima-donna, utilizando os mesmos subterfúgios que Patrícia Hearst usou em 1975, perante os jurados do tribunal da Califórnia.   (fénix do atlantico)

1 comentário:

  1. Trabalho da Raquel ? Ou emprego chorudo. E ainda reclamam. Vai mas é te catar ó Coelho !!!!

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