domingo, 6 de maio de 2018

Banqueiros corruptos são presos na Venezuela. Em Portugal andam soltos e são protegidos pela Justiça


«A ilha estava a precisar dum espaço que acabasse com a ditadura da verdade oficial que ecoa em jornalistas vendidos, passivos, acomodados, interesseiros, colaborantes, jeitosos, omissos, fretistas ...»

Correio da Madeira diz verdades mas continuamos a pensar que são tendenciosos e têm uma agenda escondida. Numa coisa estão certos.Usam o anonimato para se protegerem. Pois numa terra onde não existe liberdade de imprensa e com os tribunais à perna. A melhor defesa é de facto o anonimato e a clandestinidade.

O cadáver do dirigente democrata-cristão foi encontrado no porta-bagagens de um Renault-4, estacionado a meio caminho das sedes centrais da Democracia Cristã e do Partido Comunista Italiano. O aparecimento do corpo pôs fim a um sequestro de 55 dias reivindicado pelas Brigadas Vermelhas (BV), organização que muitos classificam de «fascista disfarçada de extrema esquerda». A recusa do governo italiano em negociar com os raptores, levando ao trágico desfecho, está por esclarecer. O que se apurou em quatro décadas revela uma obscura trama em período de Guerra Fria envolvendo, para além dos autores materiais do crime, a Loja Maçónica P2, serviços de espionagem, ligação das BV à Gladio (força paramilitar treinada pela CIA para prevenir um eventual golpe comunista em Itália). «Moro tinha muitos inimigos, entre eles os que não aprovavam sua política de diálogo, contrários ao 'compromisso histórico' com os comunistas, também dentro da Nato e nos serviços secretos italianos», escreve o historiador Philippe Foro. Steve R. Pieczenik, ex-membro do Departamento de Estado dos EUA enviado nesses dias a Itália, confirma: «Até o final, temi que eles libertassem Moro». Ou como disse o escritor Leonardo Sciascia, «eles fizeram tudo o que podiam para evitar salvá-lo».

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