Para o vice diretor do JM os deputados regionais são os maus da fita. Têm regalias e privilégios imerecidos à custa dos pobres contribuintes. São uns malandros que vivem rodeados de benefícios imerecidos!
Vê bem estas situações, mas já é vesgo em relação aos privilégios dos juízes e magistrados do MP (por exemplo) que viajam as vezes que quiserem e para qualquer parte do país durante todo a ano e até nas férias sem pagarem um cêntimo, deslocando-se gratuitamente em qualquer transporte público seja de avião, barco, autocarro e comboio. Além de salários das arábias que vão desde 5 mil a 7500 euros/mês isentos do pagamento de IRS e outros impostos, disfrutam ainda da ajuda de 800 euros por mês para a renda da casa, mesmo residindo em casa própria. Estão isentos do pagamento de derramas municipais e podem ( além de outros privilégios ) colocar em tribunal processos a qualquer cidadão sem ter necessidade de advogado ou terem de pagar quaisquer custas judiciais. Isso o sr. subdiretor do JM finge não ver. Não sabe ou finge não saber.
Convém perguntar-lhe:Já que ele é assim tão crítico do Parlamento, se calhar não era melhor que a Assembleia Regional fosse de uma vez por todas extinta. Acabávamos de uma vez por todas estes privilégios que tanto critica e voltaríamos aos velhos tempos da Junta Geral dos tempos do Salazar?
Extinguia-se a Assembleia e acabava-se de vez com os tais privilégios de que tanto fala; Não acha sr. Jornalista?
Vejamos a propósito a análise de Marinho e Pinto
«Porém, onde o privilégio se torna chocante é quando comparamos os vencimentos dos magistrados com os das restantes funções do Estado em Portugal.
Os juízes de primeira instância com cerca de 15 anos de serviço ganham mais do que um general das Forças Armadas no topo da carreira com mais de 40 anos de serviço. E se for um juiz de círculo (último escalão da primeira instância), a diferença é de cerca de mil euros a mais. Por outro lado, um juiz com apenas três anos de serviço ganha mais que um professor catedrático em dedicação exclusiva numa universidade pública com dezenas de anos de serviço, mais do que um director de serviço num hospital do estado e mais do que qualquer funcionário superior da administração pública em fim de carreira.
Outra das falsidades em que os juízes mais insistem é na de que não são aumentados há cerca de 15 ou 20 anos. Ora, os magistrados sempre foram aumentados todos os anos nos mesmos termos e percentagens em que o foram o presidente da República, o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia da República e todos os restantes servidores do Estado. O aumento dos magistrados é automático e reporta-se sempre a 1 de Janeiro de cada ano, ao contrário do que sucede com os funcionários públicos cujos aumentos, em alguns anos, só entraram em vigor meses depois.» [JORNAL DE NOTÍCIAS]
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