Nos EUA não existem os direitos de resposta.
"por exemplo, nos EUA, onde tal poder dos visados nas notícias é considerado uma inaceitável expropriação do espaço do jornal e grave atentado à liberdade editorial da publicação..."
Intimidar os críticos«As “figuras do poder”, seja ele político, económico, cultural ou do entretenimento, não gostam, em geral, de ser escrutinadas e criticadas. Gostam que a sua imagem pública seja por eles controlada, valorizando o que consideram positivo e/ou apagando mesmo os aspectos da sua vida que consideram negativos. Felizmente que essa vontade esbarra, nas sociedades democráticas, com a liberdade de expressão e de informação que permitem que, salvaguardando a privacidade, tanto os aspectos positivos como os negativos das figuras públicas possam ser conhecidos. Parece desnecessário sublinhar a importância de os cidadãos terem o máximo de informação sobre essas figuras, exactamente pelo poder/relevância que detêm na vida em sociedade. O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos tem, de forma sistemática, afirmado esta importância, lembrando que o “direito à liberdade de expressão, consagrado no artigo 10.º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, constitui um dos fundamentos essenciais de uma sociedade democrática e uma das condições primordiais do seu progresso e do direito de manifestação de cada um” e que “a liberdade de expressão vale não somente para as ‘informações’ ou ‘ideias’ favoráveis, inofensivas ou indiferentes, mas também para aquelas que ofendem, chocam ou inquietam”. Assim o recomendam o pluralismo, a tolerância e o espírito de abertura, sem os quais não há “sociedade democrática”.
O Tribunal da Relação de Lisboa teve de lembrar estas verdade básicas no passado dia 19 de Março, no acórdão que proferiu no processo-crime movido pelo empresário Marco Galinha e empresas a ele ligadas contra a deputada Mariana Mortágua, acusando-a de seis crimes de difamação e seis crimes de ofensa a pessoa colectiva. Tudo começou com um artigo publicado pela deputada, na publicação online esquerda.net, em 4 de Março de 2022, com o título “História de um oligarca russo e do seu sócio português”, matéria que a deputada veio a abordar posteriormente em intervenções televisivas.
O empresário não gostou do texto e das declarações da deputada, considerando que o seu bom nome estava em causa e escreveu um texto ao abrigo do direito de resposta, publicado no esquerda.net, em que desmentia as afirmações que, no seu entender, o identificavam como “oligarca russo”, “produto do Governo de Putin”, afirmações que classificava como “fantasiosas e falsas”. Exerceu, assim, e bem, o seu direito de contrapor ao texto da deputada, nas suas próprias palavras, a sua visão e entendimento dos factos em causa, sem que a deputada ou a publicação pudessem censurar o seu texto — saliente-se que o direito de resposta não existe, por exemplo, nos EUA, onde tal poder dos visados nas notícias é considerado uma inaceitável expropriação do espaço do jornal e grave atentado à liberdade editorial da publicação...
Mas o empresário não se satisfez com a publicação do direito de resposta e apresentou, com as empresas a que estava ligado, uma queixa-crime contra a deputada, acusando-a, entre outras coisas, de “assassinato de carácter” — uma expressão muito em voga nos meios do poder, pelo seu impacto mediático, mas, em geral, com muito pouca adesão à realidade dos factos em causa, e ainda que a deputada se estaria vingar pelo facto de o empresário ter acabado com a sua colaboração remunerada numa publicação do seu grupo editorial. A deputada reafirmou que se limitara a dizer verdades, ao chamar oligarca a um oligarca e que esse oligarca, Leivikov, era sogro e sócio do empresário.
A queixa foi arquivada pela juiz de instrução e o empresário recorreu, tendo os juízes desembargadores Sandra Ferreira, Paulo Duarte Barreto e Alda Tomé Casimiro confirmado a decisão de arquivamento, afastando o carácter de “revanche” da actuação da deputada que o empresário e as empresas lhe atribuíam, subscrevendo integralmente o afirmado pela juiz de instrução : “Não há indícios que a (deputada) tenha, com o intuito de ofender a honra e consideração do (empresário) e a imagem e prestígio das (empresas), propalado factos que sabia serem falsos ou factos que não tivesse fundamento sério para reputar como verdadeiros. Refira-se que a (deputada) investigou em diversas fontes cujas origens e acessos identificou e forneceu, não se vislumbrando falta de informação ou qualquer ligeireza ou leviandade na sua actuação. Ademais a mesma é política e deputada e as matérias pela mesma abordadas são de interesse público e a arguida tem como qualquer cidadão sobre as mesmas direito de expressão.”
A liberdade de expressão não é um bibelot decorativo no mundo do direito e na vida: é uma incontornável realidade, muitas vezes, incómoda ou desagradável, mas essencial para a sanidade e democraticidade de uma sociedade.»
Ensebado, tens um ditador na foto de perfil do teu FB?
ResponderEliminarJá é hábito, certo!
Grande Homem. O meu Pai. Se ele dissesse para abater-te, não pensaria um segundo.
EliminarObrigad@ por confirmar o nazista e ditador que foi?
EliminarJá lhe fizeste o funeral?
Porque os € limpaste
Por isso dizes que és limpinho ensebado.
2 nazista, 2 ditadores.
ResponderEliminarE dois cornos!
Abater? Como fazem os ditadores!!!!
ResponderEliminarGrande homem 🤮
Por homens iguais a esse besta do teu pai, já temos muitos, ex, o teu adorado Puttin.
Abater???? Puro ralé, tem vergonha, por essas e ‘ muitas ‘ não és ninguém, nunca serás!
Apenas um mira, monstro ensebado, incapaz!
Charl, revelaste a tua personalidade?
ResponderEliminarAs coisas resolvem-se aos tiros????
Esconde-te
Não vales nadinha!
Eu só mando abater porcos. Tudo legal. Em matadouros.
Eliminar😂😂😂😂
EliminarMate-se, é o maior porco!
EliminarUm tiro nos cornos, que tal?
Lá está outra vez a louca que odeia o miramacedo. Não larga este blog
ResponderEliminarExiste muitos, que odeiam este ordinário, esteja atent@
EliminarOu gosta de ditadoras, nazismo?
Aqueles que me odeiam é em proporção daqueles que apoiam os corruptos do Pupudê. Normal. Não seria expectável outra conta.
ResponderEliminarÉ PPD, aprenda a escrever, estude!
ResponderEliminarNão vale a pena a azia
Os madeirenses, não se lembram da merda, ex: MIRA ENSEBADO.