domingo, 9 de junho de 2024

No tempo do Salazar e do Marcelo Caetano quem falasse em eleições era logo preso. Afirmou o candidato do PTP José Manuel Coelho

 

“Votar hoje em Portugal é um privilégio, nem sempre foi assim”

José Manuel Coelho, cabeça-de-lista do PTP apela ao voto, independentemente da opção.

(Foto de Orlando Drumond)

  O único candidato madeirense que é cabeça de lista nesta eleição de deputados ao Parlamento Europeu, José Manuel Coelho, candidato nº 1 pelo Partido Trabalhista Português (PTP), votou antes das 10 horas no Infantário da Palmeira, na zona da paróquia da Lombada, freguesia de Santa Cruz.

Trajado a rigor - fato e gravata - fez votos que os eleitores exerçam o seu direito cívico. “Votem em quem quiser, mas votem”, apelou.Para José Manuel Coelho, votar “é como acordar de um sonho, despertar de um sonho.

Parece mentira que há eleições e que eu tenha a liberdade de votar”, ao recordar que quando nasceu não havia a liberdade do voto. “Durante o meu percurso de vida até aos 21 anos, quem falasse em votar ou na necessidade de votar era preso, era chamado de comunista e era preso, porque o Salazar e o Marcelo Caetano não gastavam dinheiro em eleições. E quem fosse falar em eleições estava tramado.

Ultrapassado esse tempo do fascismo o candidato reforça a importância do voto “independentemente do resultado das eleições. Era bom que os portugueses viessem votar, porque no meu tempo, quando eu era jovem, não se podia votar. Falar em eleições dava cadeia, era perigoso. E agora, nem só se pode votar, como falar em eleições e falar em política, qualquer pessoa pode falar, ou bem ou mal”, sublinha.

Argumentos para considerar que o direito do voto “é um privilégio, independentemente do resultado. Portanto, os portugueses têm que aproveitar esta oportunidade”.Sobre o voto em mobilidade, que pela primeira vez acontece em Portugal, José Manuel Coelho admite que esta flexibilidade é também um contributo para reduzir a abstenção, que espera venha a verificar-se.

“Os portugueses têm que aproveitar o acto eleitoral, votar no partido que quiser, votar como quiser, porque é uma liberdade que não havia, conquistamos isso. E como foi conquistada, o povo deve usar, é um privilégio. Votar hoje em Portugal é um privilégio, nem sempre foi assim”, reafirmou. “Votem em quem quiser, mas vote”, apelou.

https://www.dnoticias.pt/2024/6/9/408707-votar-hoje-em-portugal-e-um-privilegio-nem-sempre-foi-assim/

6 comentários:

  1. Boa sorte camarada Coelho.

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  2. O diário do padre das esmolinhas anda a passar a mão no pelo do camarada Coelho.

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    1. Claro, o DN, precisa muito da Coelhada, e de miras

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    2. Só coelhada e miras ?
      O que seria do DN se não fosse o patrocínio do Mecenas Gilinho ?

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  3. Na altura do Marcelo Caetano o Coelho andava calado e só se preocupava gamar flores nos cemitérios. De outra forma tinha sido capado.

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    1. Na actualidade e de acordo com o que diz o mira..... o coelho acaba de ser capado.
      Vai entregar a alma ao Jeová dele

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