O líder do PTP, José Manuel Coelho, queixou-se, esta tarde, no Funchal, de estar a ser vítima de uma “perseguição encapotada que o senhor juiz-presidente da Comarca da Madeira, o juiz desembargador Paulo Barreto, está a fazer”, através da instauração de “um maço de processos” por “uma procuradora do Ministério Público de Santa Cruz”.
“Eu, que não roubei nada à Região, que não roubei nada aos contribuintes, a minha luta tem sido em defesa do património da Região e pela legalidade democrática e a defesa do estado de direito, é que sou perseguido”, lamentou o dirigente partidário numa conferência de imprensa junto ao edifício do Governo Regional na Avenida Zarco. Coelho considera-se injustiçado porque sabe de casos e protagonistas que deveriam ser alvo de investigação: “Era melhor que o senhor juiz desembargador Paulo Barreto aproveitasse o dinheiro dos contribuintes e mandasse a senhora procuradora investigar os ladrões que se apropriaram indevidamente de 326 hectares de terrenos, a maior parte pertencentes à Direcção Regional de Florestas, no concelho de S. Vicente”. O líder do PTP sugeriu mesmo que a investigação deste caso não deve poupar o secretário da Agricultura e Pescas, Humberto Vasconcelos, pois alegadamente este político terá tido intervenção no processo de legalização dos terrenos quando era presidente da Câmara de S. Vicente.
(dnoticias.pt)
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