Sobre o partido anti-partidos
A 23 de Julho de 2013, em artigo de opinião no “DN” afirmei que “actualmente proliferam listas de Cidadãos Eleitores que se consideram independentes, mas que não passam de partidos escondidos com independentes de fora e passam a vida a atacar os partidos dizendo que o povo não se revê nos partidos ou estão fartos deles”.Persistindo e contrariando os desígnios constituintes, a maioria dos “Cidadãos Eleitores”, não quer o aprofundamento da democracia participativa. São, nem mais nem menos, do que dissidentes partidários, que pretendem garantir a sobrevivência política.Passados 2 anos deste artigo, nas montanhas da Gália foi criado o partido anti-partidos que, apesar de ter eleito 5 deputados, se tornou um partido vazio e só produz queixas e lamentos.Sonhou criar um “movimento revolucionário” aqui na ilha para conquistar a República. Como o partido não é de direita, nem de esquerda, nem do centro e como é politicamente nada, as eleições demonstraram que este partido não vale nada.O Povo de Santa Cruz sabe que as receitas do IMI duplicaram, que apareceu a Taxa de Segurança, mais a Ecotaxa, mais a taxinha, mas o investimento no Concelho é zero!São as estações de tratamento a “rebentar pelas costuras”, é a maior perda de água da rede municipal da Região e até perdem as verbas comunitárias para os caminhos agrícolas. Aumentam os custos com a auditoria, mas os resultados são nada!Diz-se boca cheia que, custe o que custar, custe a quem doer, se se bate neste, se se bate naquele, chamam-se nomes absurdos aos adversários políticos e cada vez há menos cidadania em Santa Cruz.E agora, que dizer daquele ex-deputado socialista auto-intitulado independente que afirma que as pessoas estão fartas de partidos mas cria o seu partido que obteve uma derrota estrondosa.
PTP propõe voto de solidariedade a Luaty Beirão
O PTP emitiu um comunicado dando conta do seu apoio ao activista angolano Luaty Beirão, intitulada “A Luaty Beirão e a todos os activistas políticos que lutam pela liberdade de expressão”.
O texto do comunicado é o seguinte:
“Luaty Beirão, 33 anos, ativista e músico, conhecido no meio artístico como Ikonoklasta ou Brigadeiro Mata Frakuzx, está em greve da fome, em Angola, há cerca de um mês. Ele, juntamente com outros 14 jovens, foi acusado de preparar uma rebelião e um atentado contra o chefe de Estado angolano.
Os jovens foram presos numa casa em Vila Alice, um bairro de Luanda, antes de uma reunião para debater a situação política do país.
Perante o sucedido, condenamos a atitude do Governo angolano num manifesto abuso de poder e atentado contra a liberdade de expressão e mostramos a nossa total solidariedade para com os jovens ativistas políticos angolanos e seus familiares e fazemos votos que sejam libertados o mais depressa possível.
Estes factos perturbantes embora distantes de nós permitem-nos perceber a importância da liberdade de expressão e as consequências devastadoras numa sociedade, na sua ausência. E permite-nos fazer uma analogia, com Portugal e a Região Autónoma da Madeira, que de uma forma mais refinada, também limita a liberdade de expressão, através dos tribunais, com condenações e penhoras sobre os rendimentos e bens dos democratas por suposto “delito de opinião”. Tendo exatamente o mesmo efeito, o silenciamento e a repressão.
Hoje o poder dominante não precisa de recorrer à força física, às armas para silenciar os democratas, aos poucos e poucos, foram criando legislação para limitar a liberdade de expressão e dissuadir qualquer pessoa de exercer os seus direitos políticos, através da crítica. Tudo isto, sem alarmar a comunidade internacional e as organizações de defesa dos direitos humanos.
E a perseguição é de tal ordem, que já chegam ao cúmulo de condenar os democratas a prisão com pena suspensa por crimes de alegada difamação, já aconteceu com o deputado José Manuel Coelho, com o deputado Gil Canha, com ex-deputado Eduardo Welsh. Os tribunais aplicam multas mais caras aos democratas que afrontam o regime e os corruptos do que aquelas que aplicam aos assassinos e traficantes, é de frisar o caso do ex-deputado João Carlos Gouveia, condenado a pagar 35.000€ ao Dr. Alberto João.
É de lamentar a postura dos próprios partidos da oposição na Madeira, que se solidarizam com os democratas por esse mundo fora, que são vítimas de perseguição política, mas não mostram qualquer camaradagem para com os que estão próximos de si, ainda ficam é satisfeitos com a sua desgraça e com a possibilidade de ocuparem o seu espaço político, se estes tiverem outra cor política.
É importante a nossa solidariedade para com os democratas angolanos que lutam pela liberdade de expressão no seu país, mas também é preciso mostrarmos a nossa solidariedade com os casos de perseguição política encapotada que se verificam na Região Autónoma da Madeira
Posto isto, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, em defesa dos valores democráticos, mostra-se solidária com Luaty Beirão e com todos os activistas políticos que lutam pela liberdade de expressão”.
O texto do comunicado é o seguinte:
Perante o sucedido, condenamos a atitude do Governo angolano num manifesto abuso de poder e atentado contra a liberdade de expressão e mostramos a nossa total solidariedade para com os jovens ativistas políticos angolanos e seus familiares e fazemos votos que sejam libertados o mais depressa possível.
Estes factos perturbantes embora distantes de nós permitem-nos perceber a importância da liberdade de expressão e as consequências devastadoras numa sociedade, na sua ausência. E permite-nos fazer uma analogia, com Portugal e a Região Autónoma da Madeira, que de uma forma mais refinada, também limita a liberdade de expressão, através dos tribunais, com condenações e penhoras sobre os rendimentos e bens dos democratas por suposto “delito de opinião”. Tendo exatamente o mesmo efeito, o silenciamento e a repressão.
Hoje o poder dominante não precisa de recorrer à força física, às armas para silenciar os democratas, aos poucos e poucos, foram criando legislação para limitar a liberdade de expressão e dissuadir qualquer pessoa de exercer os seus direitos políticos, através da crítica. Tudo isto, sem alarmar a comunidade internacional e as organizações de defesa dos direitos humanos.
E a perseguição é de tal ordem, que já chegam ao cúmulo de condenar os democratas a prisão com pena suspensa por crimes de alegada difamação, já aconteceu com o deputado José Manuel Coelho, com o deputado Gil Canha, com ex-deputado Eduardo Welsh. Os tribunais aplicam multas mais caras aos democratas que afrontam o regime e os corruptos do que aquelas que aplicam aos assassinos e traficantes, é de frisar o caso do ex-deputado João Carlos Gouveia, condenado a pagar 35.000€ ao Dr. Alberto João.
É de lamentar a postura dos próprios partidos da oposição na Madeira, que se solidarizam com os democratas por esse mundo fora, que são vítimas de perseguição política, mas não mostram qualquer camaradagem para com os que estão próximos de si, ainda ficam é satisfeitos com a sua desgraça e com a possibilidade de ocuparem o seu espaço político, se estes tiverem outra cor política.
É importante a nossa solidariedade para com os democratas angolanos que lutam pela liberdade de expressão no seu país, mas também é preciso mostrarmos a nossa solidariedade com os casos de perseguição política encapotada que se verificam na Região Autónoma da Madeira
Posto isto, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, em defesa dos valores democráticos, mostra-se solidária com Luaty Beirão e com todos os activistas políticos que lutam pela liberdade de expressão”.
PTP expressa voto de solidariedade para com Luaty Beirão na ALM
Luaty Beirão, 33 anos, activista e músico, conhecido no meio artístico como Ikonoklasta ou Brigadeiro Mata Frakuzx, está em greve da fome, em Angola, há cerca de um mês. Ele, juntamente com outros 14 jovens, foi acusado de preparar uma rebelião e um atentado contra o chefe de Estado angolano.
Os jovens foram presos numa casa em Vila Alice, um bairro de Luanda, antes de uma reunião para debater a situação política do país.
Perante o sucedido, o PTP expressa a sua condeção perante a atitude do Governo angolano num manifesto abuso de poder e atentado contra a liberdade de expressão e mostra a sua total solidariedade para com os jovens activistas políticos angolanos e seus familiares e fazemos votos que sejam libertados o mais depressa possível.
"Estes factos perturbantes embora distantes de nós permitem-nos perceber a importância da liberdade de expressão e as consequências devastadoras numa sociedade, na sua ausência. E permite-nos fazer uma analogia, com Portugal e a Região Autónoma da Madeira, que de uma forma mais refinada, também limita a liberdade de expressão, através dos tribunais, com condenações e penhoras sobre os rendimentos e bens dos democratas por suposto 'delito de opinião'. Tendo exatamente o mesmo efeito, o silenciamento e a repressão. Hoje o poder dominante não precisa de recorrer à força física, às armas para silenciar os democratas, aos poucos e poucos, foram criando legislação para limitar a liberdade de expressão e dissuadir qualquer pessoa de exercer os seus direitos políticos, através da crítica. Tudo isto, sem alarmar a comunidade internacional e as organizações de defesa dos direitos humanos", lê-se no comunicado do PTP, referindo que é importante a solidariedade para com os democratas angolanos que lutam pela liberdade de expressão no seu país, mas também é preciso mostrar a solidariedade com os casos de perseguição política encapotada que se verificam na Região Autónoma da Madeira
"Posto isto, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, em defesa dos valores democráticos, mostra-se solidária com Luaty Beirão e com todos os activistas políticos que lutam pela liberdade de expressão". (dnoticias.pt)
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