quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

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Conflito de carreiros devido a contas pode estar na origem do assassinato no Monte

O homicídio desta tarde do presidente da Associação dos Carreiros do Monte é o poderá ser o culminar trágico de uma história antiga de conflitos entre alguns carreiros do Monte, particularmente do suposto autor do homicídio, antigo carreiro, e a vítima, Norberto Gouveia.
O FN, a 23.02.2016, publicou uma reportagem dando conta do descontentamento que grassava no seio de alguns destes trabalhadores pelo facto de haver dúvidas sobre a transparência na gestão das contas por parte da Associação, de uma atividade que rende milhares de euros, mas que chegava pouco aos bolsos dos carreiros.
Uma gestão que suscitava dúvidas nos profissionais, gestão esta que envolve também figuras conhecidas desta terra, também muito criticadas por alguns associados.
Apesar de as autoridades policiais, PJ E PSP, contactadas pelo FN, guardarem o habitual silêncio em torno deste assunto, os habitantes do Monte que têm acompanhado mais de perto estas divergências revelam que se trata de um alegado “ajuste de contas”, aliás “previsível”. Um ato tresloucado e muito criticado pelos carreiros, já que nada justifica este assassinato.
Segundo os habitantes do Monte, o próprio autor terá ameaçado que iria “matar os três”, alegadamente referindo-se a membros da Associação. Hoje não resistiu e caiu no erro fatal de cometer uma loucura.
Já na reportagem datada de Fevereiro de 2016, o FN alertava para as críticas de alguns carreiros pelo facto de não haver, na Associação, contabilidade organizada, nem máquina registadora, nem a distribuição de dividendos ser transparente. Dados refutados então a este jornal pelo chefe de serviço, nestes termos:  “Os carreiros são pagos como qualquer outro trabalhador, têm recibos das remunerações que auferem e prestam os descontos como os demais trabalhadores”. Quanto a outros dados, referiu que se tratavam de assuntos internos da direção.
Um negócio lucrativo 
Neste momento, o FN foi informado de que o trabalho dos carreiros, dada a grande afluência de turistas, rende milhares de euros. Há 2 carreiros a trabalhar em cada carro. Ao fim do dia, entregam a receita ao chefe de caixa. Depois, no fim do mês, a distribuição obedece à seguinte divisão: um “x” para o carreiros, consoante o número de viagens dadas no mês, outro “x” para despesas da Associação, mais um “x” para a manutenção dos carros e outro “x” para o chamado “porco”, nome comum para o mealheiro ou poupanças, a distribuir no Natal pelos trabalhadores. Estes sentiam-se, contudo, insatisfeitos com os pagamentos, assim como com a repartição das poupanças.
Sabe-se ainda que as chamadas “jogadas de bastidores” iam sendo criticadas pelos carreiros, mas tardava o fim dos conflitos. Como os descontos para a Segurança Social e Finanças eram supostamente os mínimos, o trabalhador que adoecia, normalmente da coluna, devido ao esforço diário de puxar os cestos, ficava desprotegido quando se via forçado a fazer cirurgias, porque o seguro não assumia tais gastos, atribuindo os problemas de saúde a desgaste normal da profissão.
O certo é que esta ocorrência deixou toda a gente com um misto de surpresa e revolta, uma vez que não há precedentes na história dos carreiros de um homicídio desta natureza.(Funchal-notícias)

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