sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Susana Prada justifica a Saída do diretor de florestas

Susana Prada revela que não é filiada no PSD . Mas sabemos que anda lá próximo!

Luís Miguel Sousa

Menezes, fala das guerras de alecrim e manjerona do democratas do Porto Santo
Jorge  Moreira o vaidoso do costume fala à RTP do regime

Acordo bem conseguido.Parabéns a todos pelo acordo. É bom para as boas relações entre o Iraque e Portugal 

O Palhaço Louçã e a Nacionalização do Novo Banco
A propósito do descalabro para onde continua sem surpresas a correr a falência do Grupo Espírito Santo e sob uma renovada campanha promocional da imprensa burguesa, em particular do jornal do Belmiro, o oportunista Louçã lembrou-se agora de defender a nacionalização do Novo Banco, nascido da operação golpista de constituição do fundo de resolução bancária, pela mão do então e ainda governador do Banco de Portugal e do governo de traição nacional Coelho/Portas.
Mas este economista incompetente e reaccionário surge a propor esta solução, quando sabe que essa nacionalização, só por si, se tornou já inútil para evitar serem os contribuintes a pagar a factura que se elevará a mais de 20 mil milhões de euros, pelo facto de, logo em Agosto de 2014, não se ter nacionalizado, não apenas o BES como o GES, tal como defendeu o camarada Arnaldo Matos, em artigo publicado no Luta Popular Online em 10.08.2014.
Louçã, agora em pose de respeitável conselheiro de Estado, para além de escamotear com descarada desonestidade o que, no referido artigo, se defendia pela primeira vez e no momento exacto, mesmo assim limita-se a pedir ao chefe do governo, de que o seu partido é parceiro, que não venda o Novo Banco e o nacionalize, não porque isso pudesse eventualmente poupar um brutal sacrifício para o bolso dos trabalhadores – o que já se tornou inviável – mas porque essa nacionalização, citamos, consegue o valor superior, a confiança, e a confiança vale tudo (!!). Isto é, a confiança neste sistema podre de exploração capitalista.
Para avivar a memória deste oportunista e de todos os que, como a sua correligionária e futura – assegurou também recentemente Louçã - ministra das finanças Mariana Mortágua, aparecem agora a defender a nacionalização do Novo Banco, transcrevemos de seguida, para desmascarar estes lacaios, os trechos mais significativos do artigo acima referido com o título Espírito Santo: Uma Quadrilha de Bandidos à Solta
É preciso ter a coragem de dizer ao País, alto e bom som, que 20 mil milhões de euros não chegarão para pagar o resgate da falência do Banco Espírito Santo, excepto se o resgate assumir, como deve efectivamente assumir, a forma de nacionalização sem indemnização de todos os activos do GES existentes em Portugal.

O primeiro erro, grosseiro e grave, cometido simultaneamente pelo governo e pelos dois reguladores, foi o que consistiu em tentar separar, contra toda a lógica e até contra a sua própria natureza económica, o Grupo Espírito Santo e o Banco Espírito Santo, o GES e o BES.
O segundo erro, grosseiro e grave, do governo e dos dois reguladores foi o da monomania de insistir na solidez financeira do BES e na apetência da sua aquisição pelo capital privado.

A resolução bancária é o sistema com que, mediante capitais públicos e à custa do contribuinte, se reprivatiza um banco privado falido!...
A resolução bancária não é pois solução para o BES

Tudo o que existe em território português, ligado ao GES e aos seus bancos, deve ser imediatamente nacionalizado, sem pagamento de um único cêntimo (o que se justifica por estar o GES globalmente insolvente), e entregue ao controlo total dos cerca de 20 000 trabalhadores portugueses do Grupo. Nacionalizados devem sê-lo também as empresas e os activos estrangeiros que fizerem parte das carteiras das sociedades e empresas portuguesas do GES e do BES.
E, claro está, nacionalizados devem ser igualmente o BES e todas as agências e filiais existentes em Portugal e no estrangeiro, igualmente sem pagamento de qualquer indemnização, excepto se estiverem em causa activos de empresas estrangeiras não insolventes, onde os activos do Grupo poderão e deverão ser negociados.
E, precisamente no mesmo artigo – em Agosto de 2014, portanto -, o camarada Arnaldo Matos desafiava ainda a então oposição dita de esquerda, agora no poder, nos seguintes termos:
Afinal, qual é, com exactidão, a posição de cada um dos partidos da chamada esquerda parlamentar nesta matéria? Estão ou não em desacordo com a política reaccionária de resolução bancária? 
Deixem-se lá - PCP, BE e PS (seja do lado do Costa, seja do lado do Seguro) - de meias tintas! Será que essa canalha, pretensamente de esquerda, tem dúvidas sobre quem irá pagar mais esta crise, se não se proceder à nacionalização imediata de todo o Grupo Espírito Santo?
E digam, de uma vez por todas, se estão a favor ou contra a nacionalização. É que faz vomitar as tripas aos portugueses o oportunismo com que vós - PC, BE e PS - mastigam e ruminam um assunto de tamanha importância.
Passados estes quase três anos, já não há tripas para vomitar perante o nauseabundo e despudorado oportunismo e reaccionarismo dos mesmos que só agora se lembram de vir pedir a nacionalização do Novo Banco e, ainda assim, apenas por uma questão de ... confiança (?!). (luta popular)
Dr.ª Custódia, professora de matemática de José Manuel Coelho escreve no DN:http://www.dnoticias.pt/opiniao/artigos/responsabilidade-social-na-uma-BC730245

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