PTP pede renegociação do modelo de reembolso das passagens aéreas com o governo da República

PTP QUER ACABAR COM «BUROCRACIA TERRÍVEL» EM TORNO DO REEMBOLSO DAS VIAGENS

O Partido Trabalhista Português reivindica a renegociação do atual modelo de subsídio nas viagens aéreas para a Madeira e vai apresentar um projeto de resolução nesse sentido, ainda este mês, no parlamento madeirense.

Isso mesmo adiantou, esta tarde, José Manuel Coelho, numa iniciativa em frente à estação dos CTT, na Avenida Zarco, onde aproveitou para criticar os diversos constrangimentos que os madeirenses e porto-santenses passam para receberem o reembolso do valor adiantado. «As pessoas quando vêm aqui ao Correio confrontam-se com uma burocracia terrível para receber o dinheiro: é a fotocópia do Bilhete de Identidade, é a fotocópia do cartão de contribuinte, é o recibo da empresa que vendeu o bilhete. E, às vezes, perdem um dia de trabalho só para isso», lamentou.

«Este acordo foi mal negociado com o Governo da República», afiançou, lembrando que «os Açores até têm uma vantagem em relação a nós. As pessoas que compram o bilhete com o cartão de crédito recebem imediatamente, não é preciso esperar dois meses, como nós».

Dessa forma, o deputado do PTP adiantou que o seu partido defende «que o madeirense e as pessoas do Porto Santo não têm que adiantar o dinheiro, apenas pagar os 86 euros, que é o custo da tarifa de residente». Nesse sentido, «a agência de viagens devia entender-se com as companhias transportadoras aéreas e com o Governo, e fazer um encontro de contas, porque, muitas vezes, as pessoas mais pobres, desempregadas, os reformados que recebem pouco dinheiro precisam de ir ao Continente tratar de um assunto da sua vida e não têm o dinheiro para adiantar para o bilhete», rematou.[ver JM] 

Coelho critica condições do subsídio de mobilidade

José Manuel Coelho deu uma conferência de imprensa em que contestou as condições e atribuição do subsídio de mobilidade aos madeirenses.

O deputado do PTP considera que o subsídio de mobilidade “negociado pelo Governo Regional”, não garante o cumprimento do princípio da continuidade territorial e “discrimina os mais pobres que continuam sem poder viajar, pois não têm como adiantar o valor total do bilhete”.

Coelho também afirma que quem consegue pagar as viagens, enfrenta uma “burocracia tremenda” para obter o reembolso.

O PTP vai apresentar, na Assembleia da Madeira, uma proposta para a renegociar a portaria que estabelece a atribuição do subsídio de mobilidade. (dnoticias.pt)

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