«Quem, ao longo dos tempos, tenha acompanhado o percurso da comunicação regional, no período posterior ao 25 de Abril de 1974, recordar-se-á, por certo, de períodos, de momentos em que para se ter acesso a notícias que não agradavam ao poder político vigente era necessário recorrer aos media de âmbito nacional. E houve até, como é sabido, ocasiões em que as publicações, designadamente jornais, desapareciam num ápice dos respectivos postos de venda, adquiridas a mando desse respectivo poder.
Eram tempos em que o inquilino da Quinta das Angústias (rebatizada de Vigia) punha e dispunha da generalidade da referida comunicação social. Controlando a seu bel-prazer, não só o jornal em que havia sido director (o Jornal da Madeira), mas igualmente a rádio e a televisão públicas, e o próprio outro matutino local que no cabeçalho se reclamava de órgão "independente".
Eram tempos em que, nuns casos, os respectivos directores recebiam ordens da Quinta, noutros cediam perante a ameaça e chantagens de cortes na concessão de publicidade ou de apoios financeiros à designada modernização tecnológica.
Ou seja, eram os tempos em que a censura, o exame prévio tinham sido banidos, mas, aqui e agora, nos média imperava a auto-censura, transformando assuntos ou questões incómodas em temas tabu, cuja abordagem não era permitida ou efectuada para não provocar a ira da criatura que tempos volvidos se auto-designaria por "único importante" cá do burgo.
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E preparem-se para novos silêncios. Agora que o auto intitulado "independente"cá do burgo passou a ser esmagadoramente detido por dois "DDT" (Donos Disto Tudo) locais: o grupo Sousa e o grupo Afa. Vai uma aposta? ...»
Nota da redacção do Pravda:
Mas, Henrique Sampaio, esqueceu-de de uma nova espécie de censura que se instalou na Madeira e mesmo no Continente que são os Tribunais (não plenários como outrora) mas hoje chamados pomposamente de Órgãos de Soberania que julgam os jornalistas e os democratas pela crime de difamação e "ofensas" ao bom nome.
Conduzindo ao asfixiamento da liberdade de expressão e de imprensa no nosso país.
Estes sórdidos Órgãos de Soberania, descem ao mais medieval conceito de liberdade, com paralelo nos tempos da sinistra Inquisição que reduziu a zero a liberdade de expressão cultural e artística em Portugal durante 300 longos anos.
Estes tribunais são abjectos e obscurantistas e têm de ser banidos do Portugal de Abril.
Albuquerque não vê nenhum mal uma possível coligação entre o PSD e o Chega para derrubar a esquerda em Portugal. Quem diria!!!!!!!!!
ResponderEliminarEsse borquilha do Sampaio ainda é vivo?
ResponderEliminarEste Sampaio parece que é comunista. E ainda vem falar em jornalismo isento. Acreditar em jornalismo é o mesmo que casar com uma mulher e pensar que ela ainda tem os 3.
EliminarMiguel Gouveia, parabéns pela sensatez, em não dar tolerância de ponto na sexta. Precisamos de políticos, honestos, sensatos e inteligentes. Tenha cuidado com as canalizações, umas câmaras e uns vigilantes devem resolver a questão.
ResponderEliminarFinalmente a Raquel vê alguma coisa positiva nas decisões do Miguel Gouveia.
EliminarSe vê coisas positivas ...então a coelhinha está cega.
EliminarA Coelhinha é um amor de pessoa. Tem sempre os 2 olhos bem abertos.
EliminarPorque não dizes também que o terceiro está muito aberto?
EliminarNão sejas malcriado. Queres pimenta nessa língua seu ordinário!!!
EliminarPara o teu em vez de pimenta é vaselina
EliminarO pessoal já se está a amontoar e sem mascara para ver o rali. Que "lindinhes", e com tolerância de ponto, pois podiam ser poucos ou não suficientes.
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