Monopólio do grupo Sousa no Porto da Caniçal impede o emprego, o crescimento da economia e a vinda de novas empresas para a Madeira.

 

Trazer um contentor  de fora da Região para a Madeira custa 3 mil euros e para levar esse mesmo contentor para fora da ilha, custa 1500 euros . 

 Isso mesmo foi o que disseram os jovens empresários luso venezuelanos que criaram na Madeira uma empresa de embalagens em papel. Acrescentaram que tais preços proibitivos são um sério obstáculo ao crescimento da empresa na perspectiva de aumentarem a exportação dos seus produtos  para fora da ilha.

 Ora como sabemos tais dificuldades devem-se ao monopólio protegido pelo Governo Regional ao grupo Sousa, nos Portos da Madeira.

  Este monopólio que põe e dispõe da exploração dos portos a custo zero, numa prática totalmente assente num camuflado apoio no financiamento (em forma de luvas) aos 3 partidos do sistema (PSD, PS  e CDS) com assento parlamentar na Assembleia Regional da Madeira.  

  Quando chegam as eleições é o grupo Sousa que se chega à frente e quem financia os cartazes e a propaganda para estes 3 partidos.

  Até para darmos um bom exemplo, temos o Miguel Iglésias, actual chefe do grupo parlamentar do PS /Madeira,  tinha uma empresa de aluguer de contentores na Figueira da Foz completamente arruinada e foi salva pelo monopolista Luís Miguel de Sousa, que arranjou um esquema de lhe alugar todos os contentores, salvando assim o nosso amigo da falência quase certa.

 Depois, vêm as luvas aos políticos do poder que tomam as decisões favoráveis àquele grupo económico. Esses claro que também são recompensados pela porta do cavalo.

 Depois ninguém pode pôr em causa estes negócios, pois o Grupo Sousa também controla  a quase totalidade dos juízes e magistrados do MP nos tribunais que a República mantém na Região.

  Quem abrir bico a denunciar publicamente esta situação, ou seja este intrincado sistema de negócios e favores, é logo levado a tribunal e condenado por difamação. 

 Ninguém pode falar contra eles, porque os juízes estão comprados e protegem-nos, contra os interesses do povo da Madeira e do Porto Santo e da sua economia.