terça-feira, 11 de agosto de 2020

Um país formatado na intolerância de 300 anos de Inquisição ainda hoje penaliza o direito à crítica e à liberdade de expressão. Até no desporto!

 


 Nem só os tribunais portugueses condenam cidadãos por usarem a sua liberdade de expressão no campo político e jornalístico.  Também os organismos desportivos em Portugal também o fazem . 
 Penalizam a crítica convertem-na no crime de difamação e aplicam punições neste caso multas pecuniárias. 
 Tudo é ofensa à honra e considerado difamação. O direito a exprimir livremente a sua opinião tem muitos riscos em Portugal. Vejam esta notícia da condenação do presidente do FCP Pinto da Costa.

 Depois a opinião pública aceita isto como se fosse uma coisa normal. Os 300 anos da Inquisição em Portugal e os 40 anos de ditadura fascista do Salazar e Caetano fizeram escola e perduram no espírito dos portugueses. 

 O povo "habituou-se" a andar calado porque "o respeitinho" é muito bonito!

 Digamos que vivemos numa aparente democracia. Ou seja, numa democracia sem liberdade de imprensa e sem liberdade de expressão.

 Os tribunais da Inquisição e os tribunais plenários do Estado Novo, foram substituídos na actualidade com bastante sucesso pelos tribunais comuns, armadilhados com a famigerada lei da honra. Artigos 180º a 187º do CP fascista novamente em vigor. 

 Ao abrir a boca, cuide-se. Porque o fascismo continua. Está mais disfarçado, mas veio para ficar.



Tribunal plenário salazarista

Tribunal comum,  actualmente, na ilha portuguesa da Madeira a condenar também por delito de opinião em violação clara da convenção europeia dos Direitos do Homem da qual Portugal é subscritor.

3 comentários:

  1. Se queremos que Portugal seja um grande país, é preciso eliminar a profissão "político". 2 Mandatos, e mais nada, para toda e qualquer função. Quem fizer 2 mandatos já não poder exercer nenhuma outra função da política, seja o que for, desde assessores, a vereadores, deputados, presidentes, ministros, secretários, etc. E sem regalias nenhumas depois, nem gestão de empresas públicas .

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  2. Uma pergunta para um deputado. Quem é que faz a lei?

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  3. By the way, a limitação de mandados (o que não é mais do que uma procuração se alguém se desse ao trabalho de ler um programa de governo) já existe

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