sábado, 18 de março de 2023

Viva a justiça ao serviço da burguesia e contra os pobres !

 Queremos Juízes eleitos pelo povo e não nomeados. Se são chamados pomposamente  de Órgãos de Soberania têm de prestar contas à Democracia e serem eleitos por voto popular.   Como se pode compreender que um Órgão não  eleito venha decidir sobre outros poderes que são eleitos e que prestam periodicamente contas ao povo? 
 Como se pode  compreender e aceitar que juízes não  eleitos fiquem nas Comarcas o tempo que quiserem sem haver qualquer rotatividade? 
 Como aceitar o seu estatuto de inimputabilidade podem decidir sentenças injustas e cruéis sem que ninguém lhes vá à mão?   Caros cidadãos esta justiça decalcada do Estado Novo não serve o povo nem o país, tem de ser toda reestruturada de alto a baixo!
https://www.jm-madeira.pt/regiao/ver/201486/Congresso_dos_Juizes_Ja_vai_longe_a_espera_pela_reforma_da_justica


3 comentários:

  1. Reclamam que o povo elege os mais aptos para liderar o País e estão sempre a reclamar e como é agora ....querem os juizes também eleitos pelo povo ?
    Estes gilinhos coelhinhos e restante corja andam a trocar os medicamentos.

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  2. Queríamos era juízes competentes... eleitos ou não...

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  3. Nos EUA, onde alguns juízes e procuradores são eleitos, os partidos políticos apoiam, ainda que indirectamente, as campanhas eleitorais daqueles, com o que de mau isso implica, dado que trabalham para a reeleição, com constante olhar às sondagens. Nos EUA, quando se sente que a sociedade está a virar à esquerda, os juízes e os procuradores tendem a ser mais lenientes; quando se sente que a sociedade está a virar à direita, os juízes e os procuradores tendem a ser mais musculados nas decisões. É um perigo que isso aconteça, sobretudo porque as decisões não são escritas e não são particularmente fundamentadas... Em Portugal, com todos os problemas, o sistema vai funcionando, com os (muito) curtos meios que o poder político põe à disposição do sistema: está-se quase um ano à espera de um relatório de autópsia; está-se quase um ano à espera de exame à droga; espera-se anos para fazer perícias contabilísticas e financeiras e informáticas. Sobre as corrupções: como o poder político não define sistemas eficazes de prevenção e não aloca os recursos necessários à prevenção, não há detecção atempada dos crimes - só se conhecem, muitas vezes, depois de prescritos ou à beira da prescrição. Depois, com a falta de polícias, oficiais de justiça e procuradores, o volume de trabalho não permite chegar a tudo. A lei não permite separar o trigo do joio: a lei tanto obriga a ir atrás do gajo que chamou o vizinho de "filho da puta", como do violador ou do corrupto - para a lei, são casos com igual dignidade, só se distinguindo nas penas. É ridículo, mas é o que é. O que espanta em Portugal é como é que o sistema ainda não colapsou. E se isto é assim, imagine-se como seria se, em Portugal, os juízes e procuradores fossem eleitos - então, na Madeira, isto seria um fartote.

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