Martinho Lutero tinha razão: os padres devem ter permissão para se casarem!
O sr. bispo das "sete fontes" em apuros com os senhores padres que não resistem ao fascínio das mulheres
Padre Giselo, um cara legal!
O CASAMENTO DE MARTIM LUTERO E KATHARINA VON BORA
“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula...” Hb 13.4
A data de 13 de junho marca um acontecimento importante da Reforma Luterana, o casamento de Martim Lutero e de Katharina Von Bora. No início do movimento da Reforma Lutero era relutante quanto a ideia de casar, pois temia que a qualquer momento viesse a ser preso e condenado a morte. Conselheiros amigos, porém , o ajudaram a entender que casando daria um bom testemunho do Evangelho ao povo.
“Na noite do dia 13 de junho de 1525, uma terça-feira, Lutero convidou um pequeno círculo de amigos para virem ao Schwartzes Kloster ( antigo mosteiro dos monges agostinianos, do qual Lutero fazia parte, que tornou-se a sua moradia), onde aconteceu o seu casamento com Katharina Von Bora. Lutero tinha então 42 anos e Katharina 26.” 1
No anel de noivado, ainda hoje preservado, está gravado em língua alemã “ O que Deus une, pessoa alguma deve separar.” Numa carta escrita em 11 de agosto de 1525, Lutero descreve Katharina como sendo uma mulher com muita boa vontade, acima de tudo, muito obediente que combina melhor com ele do que ele imaginava. Ele agradece a Deus por ela estar a seu lado.
Katharina era uma mulher muito ativa e organizada. Lutero chamou-a em uma de suas conversas a mesa de “ a Estrela da manhã de Wittenberg”. Ela tinha habilidade administrativa, zelando pela casa; na verdade um prédio chamado Schwartzes Kloster, doado ao casal por um príncipe por ocasião do casamento.
A administração do orçamento, empregados, reformas, e compras eram sua tarefa diária. Além de cuidar dos filhos e hóspedes. Algo novo num contexto que estas tarefas eram exercidas pelo homem.
Certa ocasião Lutero escreveu que dava graças a Deus por sua esposa cuidar das lidas da casa e da educação dos filhos, de modo que isso não pesava tanto sobre seus ombros. Afinal já tinha inúmeras demandas com o movimento da Reforma. Assim Lutero sempre demonstrou muita confiança na capacidade de sua esposa.
O Reformador porem, quando podia estar em casa, junto a esposa e filhos dedicava-se ao louvor, as orações e ao ensino. Há retratos da época que mostram Lutero reunido com sua família, tocando instrumento musical em louvor a Deus.
Posto isso, vamos refletir sobre princípios daí decorrentes que podemos aplicar às nossas famílias hoje, com o auxílio da palavra de Deus.
- Resgatar a dignidade do casamento, num mundo onde há marcas preocupantes de desestruturação e banalização da vida matrimonial. “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula...”Hb 13.4
- Buscar orientação para a vida matrimonial e familiar na Palavra de Deus. Assim como Lutero e Katharina o faziam: estudando a Bíblia, orando, louvando, agradecendo e servindo.
- Segundo o exemplo de Martim e Katharina, colocar a base sólida do Evangelho em nossos lares: Somente Cristo, Somente a Palavra, Somente a fé, Somente a Graça.
- Fazer de nosso lar um espaço de acolhida, hospitalidade e amor.
- Exercer a corresponsabilidade na administração das tarefas do lar.
- Guardar a lealdade em tempos bons e também nos tempos difíceis, mantendo a responsabilidade mútua; zelando pelos compromissos assumidos.
- Educar nossos filhos de acordo com os princípios da Palavra de Deus.
- Manter a coerência entre palavras e atitudes.
- Ter tal comprometimento mútuo, que o modo de vida do casal cause um impacto positivo no contexto que vive.
- em todos os tempos manter acesa a chama do amor.
Instruidos pela Palavra de Deus e inspirados pelo testemunho de vida cristã de Martim Lutero e Katharina, podemos servir de bênção no ambiente que Deus nos colocou. (fonte)
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