Filipe Rebelo à frente da SocioHabitaFunchal: assunto vai à próxima reunião de Câmara
Filipe Rebelo deverá ser o próximo administrador único da empresa municipal SocioHabitaFunchal, E.M.
O nome do líder regional do Partido Democrático Republicano (PRD) deverá ser levado à próxima reunião de Câmara, na próxima quinta-feira.
Recorde-se que o PDR integrou a coligação ‘Confiança’ que obteve maioria absoluta nas últimas Eleições Autárquicas de 1 de outubro.
Filipe Rebelo deverá suceder, assim, a João Miguel de Freitas Batista que está à frente da SocioHabita desde 2005, primeiro como presidente do Conselho de Administração e, desde 2010, como administrador único.
A sua última nomeação para um mandato de 4 anos aconteceu em Novembro de 2013.
A remuneração base mensal do administrador único é de 2.552,00€ ao que acrescem 510,40€ de despesas de representação.
É função da SocioHabitaFunchal, E.M. contribuir para minimizar as dificuldades com que se debatem as famílias de mais fracos recursos procurando resolver os seus problemas habitacionais.
Contactado pelo Funchal Notícias, Filipe Rebelo confirmou que o seu nome deverá ser submetido à reunião semanal.
Uma vez que a maioria tem 6 vereadores contra 5 da oposição, a proposta deverá ser aprovada. (ver FN)
Cromos captados na RTP Madeira com destaque para os sete minutos dedicados a uma reunião de técnicos do Grupo Sousa que se reuniu no Porto Santo.
Se o Leitor não acreditar no que vamos contar, faça como fizemos: pegue se faz favor no comando do televisor e ande atrás com os programas até chegar ao minuto 6, mais coisa menos coisa, do telejornal da RTP-M deste sábado. Uma recomendação: avance para esse expediente depois do jantar digerido, porque vai assistir a 7 minutos de escatologia da mais nauseabunda tratando-se de "comunicação social". Os consumidores de informação da Madeira apanham doses parecidas diariamente, noutros órgãos, mas neste caso é um 'serviço público' a usar os nossos dinheiros para interesses privados, de uma forma até hoje inimaginável.
Que se passou então nesses cerca de 7 minutos de televisão em directo e num espaço informativo?
Vimos que a RTP Martim/Miguel, dupla colocada na Levada do Cavalo pelo Grupo Sousa, despachou uma equipa de enviados-especiais ao Porto Santo para relatar - em directo - um acontecimento que de jornalístico não tem nada, muito menos de serviço ou interesse público: uma reunião de quadros das empresas do mesmíssimo Grupo Sousa realizada para, dizia o pobre do jornalista rasteirado para fazer o frete, abordarem o trabalho dessas empresas.
Ou seja: o grupo económico em causa resolve fazer um brainstorming lá com os seus quadros e vai daí os madeirenses apanham com um directo de 7 minutos, numa arengada inconsequente e sem qualquer nexo a tentar 'vender' aquela estopada que só pode interessar à tripulação do Lobo Marinho, empregados de escritório e colaboradores das agências de viagens Sousa!
De há uns tempos a esta parte, os madeirenses sofrem a tentar perceber o que hoje em dia seja jornalismo, política, partidarite, comércio, máfia, aldrabices em rede tipo telexfree, notícia, jornalista-notícia. Mas esta do directo num Tj, a propósito da vida interna de um grupo económico, só permitiu falar várias vezes, para encher chouriço, da facturação anual de 150 milhões que bafeja o famigerado grupo. Dali não saiu nada de noticiável, nem podia sair - a não ser que anunciassem uma impensável extinção do grupo ou que o Luís Miguel iria deixar de mandar na RTP-M.
Os mandantes deste crime informativo, sem dúvida merecedor de despedimento por justa causa dos seus responsáveis, não deviam fazer tamanha partida aos telespectadores, ainda por cima obrigados a pagar aquela coisa. Não deviam enveredar por aí em respeito pelos competentes trabalhadores do Centro Regional, que de mãos atadas assistem a mais um ultraje à Casa onde sonham fazer boa televisão.
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