domingo, 3 de janeiro de 2021

Órgão de Soberania da Relação de Évora absolve guardas da GNR agressores

 Que violaram domicílio de emigrantes indianos agredindo os trabalhadores que depois de espancados foram detidos sem qualquer mandato.  

 De facto a chamada independência do Poder judicial não passa de um biombo para dar rédea solta a toda a sorte de abusos por parte desse mesmo poder sobre a população civil.

   Este caso é deveras revoltante, quando sabemos que Portugal durante décadas foi o país que mais emigrantes ilegais exportou para vários países e que não há memórias que nessa odisseia fossem espancados nos países de acolhimento.

«Estas agressões foram confirmadas pela Relação de Évora, que manteve as penas de prisão, suspensas, a que os quatro arguidos também tinham sido condenados pelo Tribunal Judicial de Beja, por quatro crimes de ofensas à integridade física, dois de violação de domicílio e dois de sequestro. ... Os militares João Lopes, Rúben Candeias, Luís Delgado e Nélson Lima, com idades entre 24 e 30 anos, recorreram das penas de prisão suspensas, que iam dos três anos e meio aos cinco anos em cúmulo jurídico, das indemnizações a pagar e da proibição de exercício de funções na GNR, por períodos entre dois anos e dois anos e meio. ...

INVADIRAM CASA SEM MANDADOS

 Como noticiou já o JN, este processo relaciona-se com um jantar, em setembro de 2018, num restaurante de Almograve, que juntou cerca de 25 trabalhadores agrícolas indianos e foi “patrocinado” por um indivíduo, da mesma nacionalidade, conotado com o tráfico de seres humanos para exploração laboral. 

 Vários trabalhadores desentenderam- -se com o antigo patrão, queixando-se de que o mesmo lhes devia dinheiro. Mas foi já quando estavam em casa que lhes apareceram os cinco arguidos. Terão entrado nos domicílios, sem mandados, e transportado as vítimas para outro local, agredindo-as com murros, pontapés e golpes de bastão.»

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