Que violaram domicílio de emigrantes indianos agredindo os trabalhadores que depois de espancados foram detidos sem qualquer mandato.
De facto a chamada independência do Poder judicial não passa de um biombo para dar rédea solta a toda a sorte de abusos por parte desse mesmo poder sobre a população civil.
Este caso é deveras revoltante, quando sabemos que Portugal durante décadas foi o país que mais emigrantes ilegais exportou para vários países e que não há memórias que nessa odisseia fossem espancados nos países de acolhimento.
«Estas agressões foram confirmadas pela Relação de Évora, que manteve as penas de prisão, suspensas, a que os quatro arguidos também tinham sido condenados pelo Tribunal Judicial de Beja, por quatro crimes de ofensas à integridade física, dois de violação de domicílio e dois de sequestro. ... Os militares João Lopes, Rúben Candeias, Luís Delgado e Nélson Lima, com idades entre 24 e 30 anos, recorreram das penas de prisão suspensas, que iam dos três anos e meio aos cinco anos em cúmulo jurídico, das indemnizações a pagar e da proibição de exercício de funções na GNR, por períodos entre dois anos e dois anos e meio. ...INVADIRAM CASA SEM MANDADOS
Como noticiou já o JN, este processo relaciona-se com um jantar, em setembro de 2018, num restaurante de Almograve, que juntou cerca de 25 trabalhadores agrícolas indianos e foi “patrocinado” por um indivíduo, da mesma nacionalidade, conotado com o tráfico de seres humanos para exploração laboral.
Vários trabalhadores desentenderam- -se com o antigo patrão, queixando-se de que o mesmo lhes devia dinheiro. Mas foi já quando estavam em casa que lhes apareceram os cinco arguidos. Terão entrado nos domicílios, sem mandados, e transportado as vítimas para outro local, agredindo-as com murros, pontapés e golpes de bastão.»
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