quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Virgínia Lopez correspondente do jornal espanhol El Mundo acerca da Justiça portuguesa

 

"... também não é nenhuma novidade que infelizmente parecem existir em Portugal duas justiças; uma para os ricos, aqueles que podem pagar bons advogados, e apresentar novos recursos com os quais no mínimo, conseguem adiar as decisões judiciais, quando não alterá-las em seu favor; existe depois uma outra justiça para pobres, aqueles que sem dinheiro para advogados ou recursos, têm de contentar-se com o que determina o primeiro Tribunal. "

... .... ....

"Mais recentemente impressiona-me a lentidão. Por exemplo, o caso dos Submarinos. Temos a Alemanha, porque era uma empresa alemã, e na Alemanha houve uma resolução e em Portugal não há resolução e depois ouvimos as explicações do Ministério Público a dizer que não tem meios para investigar e isso é o que mais me custa", afirmou a correspondente do El Mundo.

"No caso dos Submarinos (página 214) a autora refere que o que se torna efetivamente necessário esclarecer é se por detrás do contrato assinado pelo então ministro da Defesa durante o Governo de José Manuel Durão Barroso, Paulo Portas, existiu algum tipo de situação menos clara, leia-se "'alegados subornos, corrupção ou contrapartidas falsas'".

Destacando a importância da imprensa, Virgina López afirmou que em Portugal os casos começam por ser muito escandalosos quando aparecem na comunicação social, "os portugueses levam as mãos à cabeça" e "comenta-se tudo nos cafés".

"Depois há arguidos, o Ministério Público faz acusações, há julgamentos e, no fim, algumas vezes, acaba-se em absolvição ou em prescrição ou em pena suspensa, ou em falta de prova", disse a jornalista, que na conclusão do livro "Impunidade" (página 265) sublinha aquilo que diz ser o sentimento dos cidadãos em relação à Justiça." (Fonte) Extratos do seu livro: Impunidade

Os juízes pertencem a um o Órgão de soberania  chamado JUSTIÇA. Ali ninguém é eleito pelo povo nem sequer o seu Órgão Máximo, o Conselho Superior da Magistratura (CSM). 
 Os juízes são inimputáveis, são inamovíveis , ficam nas Comarcas ad eternum, (não existe qualquer rotatividade. 
 Estão feitos com os influentes e poderosos. Por vezes circulam enormes somas de dinheiro pela porta do cavalo relacionadas com os grandes negócios. 
 A actual ministra da Justiça Francisca Van Dúnen sabe de tudo isto, mas prefere assobiar para o lado. Esta ministra é irmã do Zé Van-dúnen que foi assassinado pelo MPLA em Angola na  matança do 27 de Maio de 1977,  a mando de Agostinho Neto.
 A actual ministra, como tinha dupla nacionalidade, fugiu para Portugal escapando assim a uma morte quase certa em Angola.
Deve o seu lugar no Governo ao 1º ministro  de Portugal, António Costa, de quem é amiga pessoal.



 Órfão. Che, o filho de José Van-Dunem e Sita Valles, perdeu os pais com apenas três meses de vida. Em outubro de 1977 veio para Portugal com os avós paternos e ficou ao cuidado da tia Francisca (atual ministra da Justiça portuguesa). Há oito anos decidiu ir viver para Angola, a terra que o viu nascer e onde os seus pais foram assassinados. Tem atualmente 40 anos.


Agostinho Neto o pai da nação mandou assassinar todos os seus opositores em Angola. Foram mais de 30 mil que cairam nas valas comuns em 1977
 


Sem comentários:

Enviar um comentário