sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Países onde não há liberdade de imprensa a verdade é sempre aquela que o poder quer inventar

 Quando a tragédia se torna epopeia.

 O drama vivido há um ano em Wuhan é contado de forma a servir a propaganda da ditadura comunista.


. Chen Qiushi e Fang Bin fizeram vídeos de hospitais e vítimas. Desapareceram de Wuhan e continua a não haver rasto deles. A jornalista Zhang Zhan foi presa em Wuhan. Está acusada de “provocar conflitos e incentivar tumultos”. As autoridades alegam que espalhou informação falsa. Chen Kun trabalhava para uma ONG que foi desacreditada e teve de encerrar. Sabe quão perigoso pode ser o ativismo. Hoje tenta despertar consciências para o caso do seu irmão. Não pode fazer mais. Do caso sabe apenas que Chen Mei é suspeito, como Zhang Zhan, de fomentar a agitação. A sentença máxima é de cinco anos de cadeia. “O advogado que contratei foi mandado embora do centro de detenção. O Governo nomeou um advogado para o meu irmão, mas esse trabalha para as autoridades e recusa-se a informar-nos sobre a queixa formal. Não conheço os pormenores, mas Chen e Cai podem ser julgados em segredo.”


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