sexta-feira, 12 de março de 2021

Agostinho Neto mandou assassinar Matias Miguéis do MPLA com requintes de malvadez

 





A morte de Matias Miguéis em 1965

https://www.pressreader.com/angola/folha-8/20140118/281771332051664


Jornalismo com memória (também) é isto

Em 1965, no Congo-Brazzaville, na base do Movimento, por orientação de Agostinho Neto, o ex-vice-presidente do MPLA, Matias Miguéis, foi enterrado vivo, tendo ficado a cabeça de fora durante dois dias para receber todo tipo de humilhações até sucumbir  ...

 Pioneiro do nacionalismo, o assassinato de Matias Miguéis terá detalhes que se revestem de um sadismo indescritível. “Não nos referimos apenas à condenação à morte, por divergência de opiniões e dissidência de antigos companheiros de luta, entre os quais Matias Miguéis, mas sobretudo à maneira como foi executada esta condenação: dois corpos sobre os quais se urina e se cospe, além de uma torrente de injúrias antes da morte física”, sublinha Tali..

https://jornalokwanza.com/opiniao/a-morte-de-matias-migueis/

"O MPLA sempre tratou os dissidentes da pior forma"

Vamos tentar perceber os contornos internos e externos da perseguição violenta dos chamados "fraccionistas" pelo MPLA de Agostinho Neto, o primeiro presidente de Angola, durante a qual morreram milhares de pessoas. Segunda parte da entrevista da Deutsche Welle à historiadora Dalila Mateus.

[A historiadora Dalila Cabrita, era companheira de Álvaro Mateus, o director da Escola de Quadros do PCP, então instalada no Paço do Lumiar, em Lisboa em 1975 apos o regresso da Roménia onde esteve exilado.]

«E estes dissidentes são tratados sempre da pior forma. A Assembleia que elege Neto para presidente, elege para vice-presidente Matias Miguéis, também negro. Matias Miguéis era adepto de Viriato da Cruz. Em 1965, foi levado para Dolisie [hoje Loubomo, uma cidade da República do Congo] e morto. A partir daqui, a partir desta data, a execução dentro do MPLA passa a ser a forma de resolver o problema das dissidências.»( Ver fonte)



....No Congresso de Lusaka, foi o seu representante, Nito Alves, que salvou Agostinho Neto. O qual começou por lhe "pagar" promovendo-o. Mas, depois, expulsou-o, prendeu-o e, finalmente, mandou-o matar.

Parece ter sido fuzilado. Depois, segundo as nossas informações, a sua cabeça andou decepada por Luanda, em cima duma carrinha. Finalmente, segundo dizem, terão atirado o corpo ao mar. .. (IDEM)


 Dalila Mateus descreve a matança de jovens bolseiros  angolanos em 1977. 
 Eram chamados a Angola para participarem num congresso do MPLA mas enganados, eram depois presos e fuzilados e jogados na vala comum. 
 Assim se fez no 27 de maio em Angola

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