terça-feira, 16 de março de 2021

Dionisio Andrade activista da Cosmos denunciou em 2017 a juíza do regime JOANA DIAS


 As Vozes da Justiça (falava baixinho a manhosa)

Foi com uma voz trémula e baixíssima que a Juíza Joana Dias proferiu a sentença que absolveu o dr. Alberto João Jardim dos crimes de violação dos deveres de neutralidade e imparcialidade, praticados nas eleições autárquicas regionais de 2009.
Os vários jornalistas presentes na sala de audiências ficaram confundidos e baralhados, já que a voz da juíza mal se fazia ouvir, parecendo que a sentença estava a ser dita por uma voz envergonhada e pouco confiante, que mais parecia um lamento.
A juíza que absolveu hoje Alberto João Jardim foi a mesma juíza que julgou o célebre caso da Invasão do Jornal da Madeira, que como este caso, também ocorreu em vésperas de eleições (outubro 2011), só que na altura, a sentença da juíza foi em sentido contrário, condenando os oito elementos do PND a pagar cerca de 11.339,80 euros de indemnização cível à Empresa Jornal da Madeira. Posteriormente, o Tribunal da Relação veio a anular esta decisão da Juíza Joana Dias, libertando os “invasores” desta batatada milionária.
Convém relembrar que na sentença da denominada invasão do JM, esta senhora juíza conseguiu pôr todo o Funchal à gargalhada, quando sentenciou que o tribunal “não deu por provado que o Jornal da Madeira omita ou discrimine a informação sobre os partidos da oposição; que este jornal tenha resultados negativos (os auditores descobriram mais tarde que o ex JM deixou uma divida de 53 milhões de euros, que na altura a juíza surpreendentemente não viu); que seja instrumento de divulgação de atos públicos do Governo Regional, casos das inaugurações com fins eleitorais; e que a E.J.M. utilize o jornal para informar a população de forma parcial, isenta e pouco rigorosa”.
Depois destas preciosidades “judiciosas” é de aceitar que a senhora juíza tenha proferido a sentença do dr. Jardim, com um tom de voz acabrunhado, que fez lembrar por uns instantes, as meritíssimas vozes que se ouviam nos velhos Tribunais Plenários, dos tempos do Doutor Oliveira Salazar.
Quem esteve bem em todo este processo, e com uma voz bem firme, foi a Exma. Senhora Magistrada do MP. Só esperamos agora que o MP recorra, como fizeram os 8 arguidos, do caso da Invasão do JM.

Dionísio Andrade (ver fénix do atlântico)
  Comentários da redação:
"A juíza Joana Dias considerou que não ficaram provados os factos que constavam da acusação do Ministério Público."

 Falta saber a quem se deve a incompetência; se à juíza Joana Dias que não conseguiu "ver" o crime, se ao Ministério Público que não o terá conseguido mostrar.

 Curiosamente com este comentário corro mais riscos de ser processado e condenado do que o ex-Presidente do GR que o fez publicamente e de forma reiterada. É curioso como quando acontecem revoluções, mudanças de regime, o aparelho judicial, que é um instrumento de repressão também político, em todos os regimes não sofre uma limpeza. Supostamente estão lá por amor à Justiça, à lei mas nunca se ouviu falar de um movimento de juízes que tenha posto em causa um regime. Sobrevivem aos regimes, de esquerda, de direita, aplicam esta lei como aquela, sem qualquer incómodo de consciência.
 Continuo a achar que o que falhou em Portugal foi precisamente o Sistema Judicial. Só falta saber se por incompetência, cobardia ou eventualmente por corrupção.»

1 comentário:

  1. Nao e esta juiza inquilino do ex Bokassa da Madeira. Ta tudo controlado na Madeira. E esta hein como diria o saudoso Fernando Pessa!!!

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