Duarte Caldeira (ver currículum)
Testa de Ferro na parreira
A propósito da negociata da venda de Champanhe à Câmara Municipal do Funchal, sei que o sr. Duarte Caldeira andou pelas redes sociais a carpir mágoas, acusando-me de ter desferido um sórdido ataque à sua família. Esta técnica de se defender por detrás dos sagrados valores de família é uma técnica de vitimização lamecha, pela qual não me deixo enredar, e explico:
Quando fomos defenestrados da Câmara Municipal do Funchal, em 2014, as pessoas que defenderam a tomada de assalto dos Nationalsozialistische de Vitor Freitas e de Paulo Cafofo, foram precisamente o sr. Duarte Caldeira, militante do PS, o sr. Duarte Caldeira, filho, Presidente de Junta de Freguesia de São Martinho, e Andreia Caetano, esposa deste último, e candidata a vereadora pela coligação Mudança, e actualmente adjunta da presidência da C.M.F.
Deste modo, os meus alvos são políticos, andam metidos na política, e pior ainda, assaltaram o poder para usufruir das suas benesses, já que anteriormente, toda esta gente andava economicamente nas ruas da amargura. Por isso, o sr. Duarte Caldeira não venha carpir mágoas nem lamber feridas para o meu lado, que não pega, aliás, como dizia Harry Truman, “Quem não gosta de calor não trabalha na cozinha!”
Mas, o que mais me preocupa, é que além desta aquisição vergonhosa de garrafas de champanhe, há outras “coisas estranhas” que envolvem a sua nora, Andreia Caetano, que me deixam perplexo e apreensivo, como também não sei (nem me interessa saber) qual será a justificação que irão apresentar ao Tribunal de Contas. (Já sei… o Tribunal Constitucional é que fechou o PND porque o Gil não apresentou contas, blá, blá… o Gil ressabiado e vingativo… blá, blá, o herdeiro rico… blá, blá… nunca fez nada na vida…blá, blá - só a pensar, já me estou a divertir com os comentários que a bicharada cafofiana vai aqui lavrar furibunda! Hi,hi, hi…)
E os factos são estes: um desconhecido advogado da nossa praça, funcionário do governo, e amigo-de-peito do irmão de Andreia Caetano, chamado Rui Miguel Candelária Bettencourt, tem “papado miraculosamente” nestes últimos anos e por ajuste directo, quase todos os processos jurídicos da Câmara, do sr. Cafofo.
Em 2015, foram quase 30 mil euros em honorários judiciais, em 2016, a parada subiu para quase 50 mil euros, e este ano, só nestes três meses, já saíram dos cofres camarários, uma “batatada milionária” que já ultrapassou os 15 mil euros (nem o Guilherme Silva, nos seus tempos áureos, conseguiu tamanha façanha).
Basta consultar as atas da autarquia, para se constatar que muitos vereadores já manifestaram o seu repúdio e desconfiança por este favorecimento extravagante e continuado a um advogado estranho às barras dos nossos tribunais e sendo desconhecidos os seus “assombrosos” dotes jurídicos, designadamente em matérias de manifesta complexidade, como é o caso do Direito Administrativo.
Mas quem sabe, se na nossa ilha temos um prodígio oculto da ciência jurídica de Marcelo Caetano e de Freitas do Amaral, que por obra do Espírito Santo aterrou candidamente no fertilíssimo terreno dos Caldeiras, batendo fofamente com a sua testa-de-ferro numa parreira de vinha do avô, que segundo alguns entendidos, dá os melhores néctares da região, apesar de alguns maledicentes defenderem que é bom para polir metais e desincrustar canalizações.
Gil Canha [fénix do atlântico]
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