quarta-feira, 29 de março de 2017

Gregório Vieira Nunes funcionário da Câmara Municipal de Machico


Também já foi condenado por difamação ao abrigo do Código Penal Fascista em vigor nos tribunais de Portugal


Gregório Vieira Nunes há anos que acompanha as sessões plenárias da Assembleia Legislativa da Madeira.Esse facto despertou a atenção dos jornalistas. Uma vez foi interrogado por um jornalista da RTP o que pensava das Sessões a que assistia muitas vezes, respondeu-lhes dizendo que o que mais achava piada eram dois talibãs(1) que estavam ali dentro sentados (referia-se sem dizer o nome ao padre Martins e ao seu irmão, o então deputado Bernardo Martins.

Apesar do padre não ligar à provocação do Gregório, o irmão não ficou lá pelos ajustes e fez uma queixa em tribunal por difamação. Queixou-se dizendo que até tinha adoecido por causa do insulto e calúnia proferida pelo seu adversário político. (Não esquecer que o amigo Gregório é do PSD e funcionário da Câmara Municipal de Machico "CMM"). 

O juiz que julgou o caso entendeu que Gregório tinha de facto caluniado e injuriado Bernardo Martins e condenou-o ao pagamento de uma multa ao tribunal e a dar 7500€ de indemnização ao político do PS Machico que se considerou ofendido. 

Lá o amigo Gregório teve que tirar da mesa da sua família esse dinheiro que fez na altura imensa falta ao seu agregado familiar. (não esquecer que o amigo Gregório tem um salário muito modesto como funcionário da CMM). 

Aqui temos outra vez o Código Penal Fascista a funcionar. Difamação, ofensa ao bom nome, agravada pelo art.º 184 pelo facto do Bernardo ser deputado etc. 

Vejam bem uma frase pouco simpática mas que se enquadra dentro do debate político, acaba sendo criminalizada com elevados custos monetários para o "difamador" que neste caso foi o nosso amigo Gregório Vieira Nunes. 
(1) Lembramos aos nossos leitores que a palavra talibã esteve muito em moda quando os fanáticos estudantes de teologia mais conhecidos por talibãs tomaram o poder no Afeganistão entre 1996 e 2001 impondo radicalmente as leis da Sharia à população do país.
 Bernardo Martins ex-deputado e ex- autarca do PS Madeira sentiu-se ofendido com as afirmações de Gregório Viera e lá o nosso amigo teve que pagar 7500€ para lavar a "honra do sr. deputado".A mesma lei que tramou a Maria de Lurdes aqui neste caso também funcionou para o nosso amigo Gregório natural de Machico.

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