O dr. Papadas pensa que ainda está a escrever no Voz da Madeira, o jornal fascista da União Nacional do Salazar que no Funchal era dirigido pelo seu tio Agostinho Cardoso que como sabemos era deputado da UN salazarista!
Quando professor na hoje Escola Francisco Franco e o 25 de Abril de 1974 se desfazia na ameaça de uma nova ditadura, a luta pela Democracia incluiu a criação de uma JSD, nessa Escola, muito activa e de grande consciência e responsabilidades políticas.
Os seus militantes sabiam a diferença entre Povo soberano, organizado e livre nas suas opções democráticas, e a ralé que berrava, agredia, destruía e vomitava ódio, sobretudo era inculta e de hábitos soventos.
Tanto que quando estes rafeiros gritavam possessos “abaixo isto e aquilo”,a. JSD respondia “abaixo a canalha!”.
Então, grande JSD, decisiva nas conquistas autonomistas e no desenvolvimento da Madeira!
Pena é, anos depois, os tempos terem mudado, ao ponto de barrarem a entrada na JSD, medo da concorrência, a alguns bons elementos que hoje vejo no PS e no CDS.
Ao contrário do que que para aí se diz, e portanto, a bipolarização que marcou a política da Região Autónoma durante muitos anos, não o foi entre o PSD e os outros Partidos. Tratou-se de uma opção pelo que se entendia ser o Bem para a Madeira e uma luta contra o configurado como Mal para o Povo Madeirense!
Uma concepção dualista que nada tinha a ver com Partidos, mas sim com o antagónico e irredutível do Bem e do Mal.
Claro que os relativistas ou “pós-modernos”(?!) não entendem isto!
A prova de que não era partidarismo, é hoje virem-me do PSD, e não do Povo, as grandes hostilidades. À chungaria inorgânica, diferente do Povo soberano democraticamente organizado, essa ignoro-a como sempre fiz.
Aliás, a chamada Renovação “foi comida”, como diz o Povo, quando sabotou o próprio PSD nas eleições autárquicas de 2013, bem como na sua incompetência de “analisar” que, fora da bipolarização, o anti-jardinismo lhe traria votos dos sempre derrotados pelo “jardinismo” durante décadas.
Isto vem a propósito de qualquer invejoso, qualquer tipo de mau carácter, frustado, complexado, falhado, mal com a vida, poder vomitar ódios sobre as pessoas - Madeirenses também, os outros são “os melhores” - para tal recorrendo à calúnia, à mentira, ao enxovalho, sob os novos e maus hábitos que fazem de Portugal um país piroso, e da justiça uma léria.
Pior. Isto é incentivado num plano à escala global para mundializar a mediocridade e a ignorância, a fim de melhor controlar os povos assim boçalizados. Embora haja analfabetos que chamam esta porcaria “socializar” ou, pior, “liberdade”.
Pelo que me assumo claramente opositor da deformação provocada por algumas famílias, por algumas escolas e por alguma informação.
Agora, só falta o apelo para “o poder à chungaria”.
Vejam ao que se chegou! O PS local é disputado entre o sr. Câmara e o sr. Pereira. A respectiva liderança parlamentar, entre o sr. Leandro e o sr. Freitas. Os partidos todos divididos. Em concurso, o prémio “veja quem é o mais anti-PSD”. Precisamente o que, com o Povo Madeirense, transformou a Madeira!
O novo líder do PS diz que só há um adversário, o PSD. Quer dizer, o fascismo comunista ou a extrema-direita não são adversários para este “democrata”! Diz que é árbitro e que o árbitro é quem manda - pobre Cafôfo! Dispensa eleições porque afirma “Paulo Cafôfo, ouvido o Povo, é a pessoa desejada para presidente da Região”.
A Lisboa, todos se agacham!
É isto, hoje, a Madeira política!
Vá lá que nem tudo é mau. A Orquestra Clássica da Madeira, do melhor que há em Portugal e na Europa, conforme me confirmam Músicos e Compositores ilustres, sábado 20 de Janeiro deu um dos seus brilhantes concertos, desta vez tocando Max.
Um Max erudito. Orgulho de todos nós. Uma plateia com muitos estrageiros, habitués deste tipo de espectáculo, rendidos a Max.
Bons começos das comemorações dos Seiscentos Anos da ocupação e povoamento do arquipélago.
A Madeira não é a chungaria por aí à solta, é um Património de Cultura e uma Identidade reivindicativa dos Direitos do nosso Povo.
Nada tem a ver com uns “intelectuais da bica” a dizer asneiras nos cafés e na comunicação “social”, nem com uns ultrapassados pela História que o “politicamente correcto” de cócoras ante tudo o que é de fora, traz para cá. Para serem ouvidos por uma plateia de cinco ou seis infelizes como eles...
O que é nosso, Património, Ideias e Direitos, é que deve ser levado ao mundo, se houver verba e se devolvido o que nos roubaram desde a Ocupação e Povoamento.
Post-scriptum - Um entradote que neste mesmo diário (espero que o JM não se deixe enganar pelos recentes “elogios” da pseudo-”esquerda”) tentou lançar um movimento “jóvem” e “comuna”, também busca a catarse para as suas impotências, no idiotismo foleiro de atacar e mentir sobre um “jardinismo” que, a não ter existido, talvez ele hoje não tivesse um curso.
A actual debilidade da partidocracia à madeirense, tem a consequência de renascer o sonho totalitário que se seguiu ao 25 de Abril. Até se apela à violação da lei para impedir a livre circulação de pessoas e bens! Eu bem avisei que o chavismo de Gaula era mais uma “ribeira sêca”...
Espero que a lei democrática seja feita respeitar sem quaisquer tibiezas! (ver JM)
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