segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

O Ambientalista Arlindo Marques reage com valentia a perseguição fascista dos tribunais do sistema


Ambientalista diz que processo em tribunal dá-lhe mais força para defender o Tejo


Arlindo Marques continua a denunciar poluição apesar de pedido de indemnização de 250 mil euros.A defesa do ambientalista Arlindo Consolado Marques alvo de um processo em tribunal movido pela celulose Celtejo, que pede uma indemnização de 250 mil euros, vai custar cerca de vinte mil euros.Para custear as despesas judiciais do ambientalista natural de Mação, que continua a denunciar os casos de poluição no Tejo, o movimento ProTejo vai lançar uma campanha de angariação de fundos, através do sistema de financiamento numa plataforma na internet, denominado Crowdfunding. Arlindo confessa a O MIRANTE que quando foi notificado do processo movido pela empresa ficou com medo, a tensão arterial disparou para 20/12, mas garante que agora ainda se sente com mais força para defender o Tejo. O ambientalista, residente no Entroncamento, não parou de publicar vídeos a mostrar descargas poluentes em várias zonas do Médio Tejo, sobretudo em Abrantes, e ainda na segunda-feira transmitiu em directo na sua página no Facebook mais uma mancha de poluição no rio. “Tive medo, mas com o apoio que tive e continuo a ter não desmoralizei. Prometi a mim mesmo que não vou parar enquanto existirem focos de poluição”, diz a O MIRANTE Arlindo Consolado Marques, salientando que não tem medo de “gigantes” e “poderosos” como a empresa de Vila Velha de Ródão, que apontou muitas vezes como sendo a causadora dos males no Tejo. A única coisa que mudou na actuação do ambientalista foi ter deixado de mencionar o nome da Celtejo, para não prejudicar a sua defesa em tribunal.

* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.

"há juízes na primeira instância a receber mais do que nos tribunais superiores"

Segundo a ASJP, com a reforma do mapa judiciário e a especialização e centralização dos serviços judiciários, há juízes que chegam ao topo de carreira ao fim de dez anos de serviço. Ou seja, há juízes que aos 30 anos chegam ao topo da remuneração e assim se vão manter durante 40 anos de serviço. Mais. Com subsídios de funções e despesas de representação, há juízes na primeira instância a receber mais do que nos tribunais superiores. E as funções nos tribunais superiores, como é o caso da Relação, “são cada vez menos apelativas”. “É preciso rever tudo isto”, diz.
...Aos salários base dos magistrados acresce o subsídio de compensação, antes denominado de residência, de 775 euros (apenas oito juízes não o recebem porque ocupam uma casa do Estado). Como o Governo não se mostrou disponível para ajustar salários, justificando-se com as restrições económicas e a devolução dos cortes salariais impostos pela troika , a ASJP desenhou uma proposta a partir deste subsídio transformando-o num subsídio de funções com escalões. A ideia é que seja ajustado de acordo com as funções do magistrado: na primeira instância passaria a ser de 800 euros, nos tribunais da Relação passaria a ser 1200 euros e para os juízes desembargadores e conselheiros passaria a ser de 1600 euros. ... OBSERVADOR

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