Grande juíza sim senhor. Descobriu a verdade. Afinal aqueles polícias eram uns malandros e mal intencionados.
Afinal não foi o ex- director Regional de Estradas da Madeira (engº Luís Filipe Ferreira), que atropelou mortalmente a velhinha de 78 anos. A senhora juíza finalmente descobriu a marosca: Quem usou de má fé foi de facto a velhinha que essa sim é que fez de propósito e tentou atropelar o carro do Sr. Director das Estradas aquele marota criminosa a sem vergonha!
Os agentes da PSP que, a 20 de Janeiro de 2016, acorreram a um acidente de trânsito na Nazaré do qual resultou uma vítima mortal manipularam o seu relatório de modo a incriminar o condutor envolvido, o ex-director regional de Estradas, no que resultou no julgamento deste pelo crime de homicídio por negligência. A convicção é da juíza da Instância Criminal Local do tribunal do Funchal, quem a 21 de Dezembro passado, acabou por absolver Filipe Ferreira do crime de que vinha acusado.
O acidente aconteceu junto a uma passadeira na Avenida Estados Unidos da América, nas proximidades da intercepção com o Caminho de São Martinho. Segundo a acusação deduzida pelo Ministério Público, com base nos dados do relatório policial, o antigo director regional teria o seu automóvel parado em cima do passeio e ao ver um lugar de estacionamento vago no outro lado da rua fez uma marcha atrás sem tomar todas as precauções e acabou por embater numa senhora de 78 anos que se dirigia para a passadeira. A vítima caiu e embateu com a cabeça no asfalto. Ficou com ferimentos graves e foi levada para o Hospital, onde veio a falecer precisamente uma semana depois.
Contudo, a juíza que apreciou o caso chegou a uma conclusão bem diferente. Na sentença, a magistrada constata que os agentes da PSP elaboraram um croquis no dia do acidente e alteraram-no mais tarde. Também incluíram no seu relatório as declarações de uma testemunha que teria presenciado o acidente mas que abandonou o local antes mesmo da chegada da Polícia e que só posteriormente, em dia não apurado (a data foi rasurada), se deslocou a uma esquadra para dizer o que viu. Uma atitude que a juíza qualificou de “estranha e pouco compreensível”. O croquis alterado e esta testemunha tardia coincidiam em dois factos: colocavam o veículo totalmente em cima do passeio e a vítima a dirigir-se para a passadeira. A juíza foi clara na sua opinião sobre este cenário que apontava para um embate do carro na senhora provocando a queda desta na estrada: “Não nos pode merecer credibilidade”.
A mesma magistrada questiona-se sobre os motivos do procedimento pouco normal dos agentes. “Porquê? Só encontramos uma resposta: a vítima era sogra de um agente da PSP”, descreve na sentença de absolvição de Filipe Ferreira. Na decisão reconhece que ficaram por apurar as concretas circunstâncias em que ocorreu o acidente mortal e até admite a hipótese do carro nem ter tocado na senhora e desta ter tropeçado sozinha, já que a vítima apresentava ferimentos compatíveis apenas com a queda no asfalto e não de um embate com uma viatura. (dnoticias.pt)
«Pelos agraciados falou um ex-colaborador de Jardim, Filipe Ferreira. Durante 18 anos serviu como director Regional de Estradas. O ex-governante disse que os distinguidos aceitavam as honras com sentido de responsabilidade e que as interpretavam como um reconhecimento da 'dedicação à Região (...) considerada relevante'.Filipe Ferreira, no exercício das suas funções nunca gostou 'de estar no centro das atenções', mas ontem personalizou um pouco o seu discurso para agradecer à equipa que teve na Direcção Regional de Estradas e, em particular, aos dois secretário regionais com quem trabalhou, Luís Jardim Fernandes e Santos Costa.
...Luís Filipe Ferreira foi agraciado com a Insígnia Autonómica de Valor - cordão. Pertenceu à Junta Geral. Foi durante 18 anos director regional de Estradas.» (VER DIÁRIO)
Aqueles polícias foram uns malandros, já viram?
Afinal não foi o ex- director Regional de Estradas da Madeira (engº Luís Filipe Ferreira), que atropelou mortalmente a velhinha de 78 anos. A senhora juíza finalmente descobriu a marosca: Quem usou de má fé foi de facto a velhinha que essa sim é que fez de propósito e tentou atropelar o carro do Sr. Director das Estradas aquele marota criminosa a sem vergonha!
Os agentes da PSP que, a 20 de Janeiro de 2016, acorreram a um acidente de trânsito na Nazaré do qual resultou uma vítima mortal manipularam o seu relatório de modo a incriminar o condutor envolvido, o ex-director regional de Estradas, no que resultou no julgamento deste pelo crime de homicídio por negligência. A convicção é da juíza da Instância Criminal Local do tribunal do Funchal, quem a 21 de Dezembro passado, acabou por absolver Filipe Ferreira do crime de que vinha acusado.
O acidente aconteceu junto a uma passadeira na Avenida Estados Unidos da América, nas proximidades da intercepção com o Caminho de São Martinho. Segundo a acusação deduzida pelo Ministério Público, com base nos dados do relatório policial, o antigo director regional teria o seu automóvel parado em cima do passeio e ao ver um lugar de estacionamento vago no outro lado da rua fez uma marcha atrás sem tomar todas as precauções e acabou por embater numa senhora de 78 anos que se dirigia para a passadeira. A vítima caiu e embateu com a cabeça no asfalto. Ficou com ferimentos graves e foi levada para o Hospital, onde veio a falecer precisamente uma semana depois.
Contudo, a juíza que apreciou o caso chegou a uma conclusão bem diferente. Na sentença, a magistrada constata que os agentes da PSP elaboraram um croquis no dia do acidente e alteraram-no mais tarde. Também incluíram no seu relatório as declarações de uma testemunha que teria presenciado o acidente mas que abandonou o local antes mesmo da chegada da Polícia e que só posteriormente, em dia não apurado (a data foi rasurada), se deslocou a uma esquadra para dizer o que viu. Uma atitude que a juíza qualificou de “estranha e pouco compreensível”. O croquis alterado e esta testemunha tardia coincidiam em dois factos: colocavam o veículo totalmente em cima do passeio e a vítima a dirigir-se para a passadeira. A juíza foi clara na sua opinião sobre este cenário que apontava para um embate do carro na senhora provocando a queda desta na estrada: “Não nos pode merecer credibilidade”.
A mesma magistrada questiona-se sobre os motivos do procedimento pouco normal dos agentes. “Porquê? Só encontramos uma resposta: a vítima era sogra de um agente da PSP”, descreve na sentença de absolvição de Filipe Ferreira. Na decisão reconhece que ficaram por apurar as concretas circunstâncias em que ocorreu o acidente mortal e até admite a hipótese do carro nem ter tocado na senhora e desta ter tropeçado sozinha, já que a vítima apresentava ferimentos compatíveis apenas com a queda no asfalto e não de um embate com uma viatura. (dnoticias.pt)
«Pelos agraciados falou um ex-colaborador de Jardim, Filipe Ferreira. Durante 18 anos serviu como director Regional de Estradas. O ex-governante disse que os distinguidos aceitavam as honras com sentido de responsabilidade e que as interpretavam como um reconhecimento da 'dedicação à Região (...) considerada relevante'.Filipe Ferreira, no exercício das suas funções nunca gostou 'de estar no centro das atenções', mas ontem personalizou um pouco o seu discurso para agradecer à equipa que teve na Direcção Regional de Estradas e, em particular, aos dois secretário regionais com quem trabalhou, Luís Jardim Fernandes e Santos Costa.
...Luís Filipe Ferreira foi agraciado com a Insígnia Autonómica de Valor - cordão. Pertenceu à Junta Geral. Foi durante 18 anos director regional de Estradas.» (VER DIÁRIO)
Aqueles polícias foram uns malandros, já viram?
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