quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Para o tio Alberto quem não é fascista como ele é considerado Louco


(ver Renovadinhos)

Vamos relembrar mais uma parte do passado do fascista ALBERTO para esclarecer os madeirenses e portossantenses mais novos.

 Tem a ver com a célebre ocupação da Igreja da Ribeira Sêca em 1985 sob as ordens do nosso ditador, aliado ao então bispo homossessual (do Funchal), D. Teodoro Faria, que foi ocupada durante algumas semanas com uma força de cerca de 70 polícias.

 Foi a rotura completa entre os padres progressistas da Madeira e todos os outros que  eram do PPD e todos submissos ao ditador Alberto João, sobrinho do deputado fascista de Salazar, dr.Agostinho Cardoso. Vejam algumas notícias referentes a essa época conturbada.

 De assinalar que nessa altura os órgãos de comunicação Social da Madeira (incluindo os dois matutinos), estavam vergonhosamente todos de cócoras perante AJJ e por isso não publicaram uma única linha sobre o acontecimento. Nessa ocasião era necessário ler a imprensa continental para saber aquilo que se passava na Madeira.
Padre Frederico

«Quando o bispo, o mesmo que mandou ocupar o citado templo, afirmou que o pederasta Pe. Frederico, seu secretário particular, (condenado a 17 anos de cadeia) era comparável a Jesus inocente na Cruz, aí o Pe. Tavares não suportou  uma blasfémia tão sacrílega, então rompeu abertamente e deu um outro rumo à sua vida, tornando-se deputado da CDU na tribuna da Assembleia Regional onde passou a defender uma sociedade limpa, combatendo vigorosamente a escandalosa aliança, até às raias da submissão da diocese ao governo da Madeira.» -escreveu o padre Martins no seu famoso blog (senso & consenso)


«Peço desculpa, mas não me deixa  sossego nem  posso ficar  insensível perante o relembrado cenário vivido e dorido de há três  décadas na Ribeira Seca, aquando da ocupação da igreja, adro e residência pela PSP às ordens da diocese e do governo regional.
Percorrendo a história da igreja da Ribeira Seca  , ficamos a saber que um contingente de 70 policiais, dia e noites de plantão, impediam a entrada do povo na sua igreja, uma construção feita exclusivamente pela mão do povo, sem qualquer subsídio do governo ou da diocese.» (senso & consenso)

Desinformação

As escolhas políticas do Padre Martins Júnior, deram origem a um dos casos mais emblemáticos e controversos da história política da Madeira. Em que um padre foi perseguido e suspenso do sacerdócio por ter sido candidato e eleito deputado da UDP na Assembleia Legislativa da Madeira. Quem não se recorda, da célebre ocupação da igreja da Ribeira Seca pela polícia durante 18 dias e 18 noites, em 1985? O golpe levado a cabo pelo bispo D. Teodoro de Faria e o PSD, com o intento de retirar a paróquia ao Padre Martins e acabar com a influência das forças de esquerda no Concelho de Machico, deu origem a um longo e inédito braço de ferro, entre a população da Ribeira Seca e as forças policias, que não acataram os ditames do Bispo - ficando a favor do Padre Martins Júnior.Apesar do caso ter sido algo inédito em Portugal, e bastante escandaloso para a época, os órgãos de informação regional trataram de censurar o assunto e se não fosse pela imprensa nacional, o caso era desconhecido dos madeirenses. Até na altura, foi lançado um panfleto por parte da paróquia da Ribeira Seca que dizia assim: “Continente informado, Madeira desinformada”. Pois bem, passados tantos anos julgaríamos que este hábito de censurar as forças de esquerda anti-regime estivessem ultrapassadas, mas infelizmente a desinformação persiste. Vejamos só a cobertura dada pelos principais órgãos de informação da Madeira, quando o deputado do PTP, José Manuel Coelho retirou a roupa e entregou-a ao Presidente do Parlamento em protesto às tentativas de silenciamento por parte do poder político e judicial - nunca mencionam o porquê do protesto e ainda tiveram o desplante de retratar o caso como algo do foro pessoal, sem contornos políticos. Se não fosse pelas televisões nacionais, ninguém saberia que o deputado do PTP, pelo exercício das suas funções, por defender aqueles que o elegeram, está condenado a pagar 106.977,99 € a uma pessoa que cometeu talvez a maior burla da justiça portuguesa, uma pessoa que desgraçou a vida a milhares de cidadãos, que estima-se ter roubado mais de 2 milhões de euros por via de penhoras que nunca entregou aos exequendos. É caso para dizer, que velhos hábitos nunca morrem. Mesmo os maus.(Artigo Tribuna da Madeira) Ver blog PRAVDA


Escreveu na altura o padre Martins Júnior:


"O antístite que lhe sucedeu, Teodoro Faria, madeirense de nascença e por tal fidelíssimo ao regional-catolicismo, levou mais alto a fasquia e, em 27 de  Fevereiro de 1985, aliou-se ao governo que ordenou  ao comandante da PSP, Homem Costa, a ocupação do templo da Ribeira Seca, durante 18 dias e 18 noites.. Maldição sobre maldição: foi este mesmo prelado que ao seu secretário particular, o famigerado padre Frederico, pederasta condenado a 17 anos de cadeia,  comparou-o, em nota pastoral no Jornal da Madeira, “a Jesus Cristo mártir, crucificado na cruz”. O governo não fez por menos.

         «Por último, o actual pontífice diocesano, vindo do Algarve, atingiu o requinte de não deixar que a Imagem Peregrina de Fátima entrasse na igreja, nem sequer no adro, da Ribeira Seca, em maio de 2010, já vão cinco anos. Além disto, reentregou carta branca  ao governo regional para sentar-me no banco dos réus, em processo judicial que só ao foro religioso dizia respeito, ou seja, a suspensão de padre. Mas, de novo, perdeu a aliança regional-catolicista.»(senso&consenso)
 Bispo D. Teodoro Faria
Bispo fascista d. Francisco Santana

«Depois de dois anos de vacatura da diocese, os indigitados pelo Núncio e pelo Patriarca de Lisboa para a diocese do Funchal sentiram o peso das exigências pastorais de uma carta subscrita por 12 padres madeirenses e, como tal, declinaram o convite. Quem se apresentou prontamente foi o pároco de São Paulo, cais do Sodré,  Pe. Francisco Santana, assistente nacional do “Apostulatus Maris”. Tinha estreitas relações com o Estado Novo e, durante um estágio que fiz no “Stella Maris” de Lisboa, até me revelou, sem pedir segredo, que “tratava os ministros do regime por tu”,  No início dessa década  de 70, estava ele e estava eu  bem longe de imaginar que em Fevereiro de 74, vésperas do 25 de Abril, desembarcaria nesta ilha como Prelado da Diocese.
         O instinto prioritário do novo pastor consistiu em eliminar (e conseguiu) os padres que, desde os anos anteriores ao 25 de Abril, seguindo a linha evangelizadora cimentada no humanismo cultural e na dinâmica do Concílio Vaticano II, continuavam a mensagem libertadora de Paulo VI. A bomba que explodiu na residência comunitária de um grupo desses sacerdotes, na Rua do Pombal, veio completar a atmosfera opressiva que então vivia o clero subscritor da supra-citada carta.
         O  resto não é difícil adivinhar. O Paço Episcopal constituiu-se como o baluarte anti-25 de Abril, uma espécie de sucursal de São Bento, a residência de Salazar,  na Madeira. Dominado o clero, o bispo avança sem pudor na arena política. Três episódios, apenas:
1) Provoca a escandalosa  guerra campal no adro da Sé Catedral, opondo católicos contra católicos. 2) Percorre, uma a uma, as paróquias da Madeira e apresenta aos párocos um jovem, colaboracionista do regime salazarista, como o melhor candidato a presidente do governo regional. 3) Expulsa da direcção do Jornal da Madeira um distinto sacerdote, formado pela Universidade Gregoriana de Roma, o Pe. Dr. Abel Augusto da Silva, e põe no seu lugar o tal rapaz que fez do então jornal da diocese a rampa de lançamento para mais tarde implantar-se na Quinta Vigia durante mais de 38 anos, conseguindo, pelo meio, arrebatar o jornal que, desde aí deixou de ser presença da Igreja para tornar-se  porta-voz do PPD/PSD e seu governo.» (Ver Senso & consenso)
Um Bispo controverso passeando pelo Bazar do Povo em 1979 (ver FN)
Escreveu Tolentino Nóbrega:


A Igreja pode recuperar o "padre vermelho" que dasafiou Jardim

1 comentário:

  1. Onde estava o josé ornelas carvalho, atual presidente da conferência episcopal portuguesa, durante estes acontecimentos? Qual a sua relação com teodoro e frederico?

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