sábado, 13 de janeiro de 2018

Emanuel Bento critica Célia Pessegueiro



A verticalidade de Ricardo Franco

Sempre digo que a vida e as pessoas são o que são e o que tudo é também nada é, procurando, contudo, perceber os contextos, quer pessoais, quer colectivos, que nos movem enquanto seres conscientes com individualidade, mas também enquanto humanidade.

Sempre gostei de Machico. Amo aquele vale em U bem aberto, o que não é comum na Madeira, com o casario bem espalhado pelas duas encostas de suave declive, em especial a jusante da Ribeira Seca. Mas isto são geologias e quero é falar de pessoas, embora sejamos todos e tudo do mesmo material estelar.
Confesso que até acho graça ao ditado que em cada machiqueiro há um engenheiro, que uso, quando necessário, sem que isso me faça tomar a parte pelo todo. Não sou de confundir a árvore com a floresta nem a nuvem por Juno. Sempre digo que a vida e as pessoas são o que são e o que tudo é também nada é, procurando, contudo, perceber os contextos, quer pessoais, quer colectivos, que nos movem enquanto seres conscientes com individualidade, mas também enquanto humanidade.
Dito isto, quero, sem loas nem hipocrisias, elogiar a verticalidade de Ricardo Franco. Teve um grande resultado em Machico e que contou com o contributo e empenho pessoal de Carlos Pereira, mas em especial, de quase todos os militantes e quadros locais, quase todos, repito, que bem sei o que fui ouvindo de algumas aves de mau agouro, na pré-campanha e campanha, mas não se armou aos cágados, mantendo a humildade e simplicidade que sempre o caracterizaram. Também muito menos se vendeu apesar das pressões e do que lhe prometeram: recusou a presidência da AMRAM e aceitou ser mandatário do lado da trincheira em que igualmente me encontro.
Do outro lado, temos o contrário. Nem ainda tinha tomado posse e Célia Pessegueiro, porventura numa manobra política discutida entre lençóis, a primeira coisa que fez foi vir a correr para as páginas do Diário de Notícias da Madeira criticar o presidente do PS-Madeira. Reparem: não foi dizer o que pretendia para a Ponta de Sol, autarquia que ganhou (e ainda bem, digo novamente sem hipocrisia) com maioria mesmo muito relativa e que lhe vai exigir muito de si e dos que a acompanham.
Mas pior disse o que disse quando sabe que se sabe que nem queria ser cabeça de lista pelo PS-M. Queria sim era ser a número dois de um novo movimento de independentes em que o primeiro seria um PSD que queria ser número um nas listas do seu partido e não o foi. Bottom line: shame on u!
E o outro lado também sabe que se sabe que o golpe palaciano vinha a ser preparado há muito tempo. Até se sabe quem foi o primeiro (in)dignatário encarregue dessa vil tarefa. É alguém que, na Região, não faz, há muitos anos, política activa, enquanto “autor”, contra o PSD, preferindo o jogo das sombras, lá por “Cuba”, ainda que as aprovações dos negócios continuem de vento em popa – aliás, já assim era no tempo de Alberto João Jardim no Governo Regional e Miguel Albuquerque na CMF, que o conflito não passava de uma mise en scène e não apenas para inglês ver.
E para terminar, por ora, que muito mais tinha para dizer e a seu tempo o direi, cito o que ainda há pouco ouvi de um conhecido transeunte sobre o que se está a passar no PS-M: isto tudo dos de sempre mete cada vez mais nojo! (jornal Económico)

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