terça-feira, 2 de junho de 2020

Primeiro roubam o povo com a protecção da Justiça e depois roubam-se uns aos outros.Canibalizam-se

Como prometemos, voltamos ao caso da briga entre Luís Miguel de Sousa e Cristina Pedra que tem sido um falatório no porto do Caniçal. Segundo várias fontes a briga aconteceu porque o Luís M. Sousa descobriu que a desgraçada da C.Pedra andava a desviar dinheiro das empresas do monopólio ladrão. As mesmas fontes dizem que a Cristina já andava danada no dinheiro do Sousa há muito tempo mas só em tempos recentes é que o Dono da Madeira ou D.D.T descobriu que andava a ser aldrabado e aliviado pela matreira da Pedra. Segundo essas fontes o golpe da antiga presidente da ACIF pode já ter ultrapassado 1 milhão de euros, e ela presentemente já não assina nada na ETP e está na prateleira como uma galinha, quem vai tomar o lugar dela é uma Doutora louraça ou de cabelo pintado de louro, que é continental e de confiança do Sousa. Nos meios empresariais há muita gente a dizer que a C.Pedra devia receber um prémio por ter encornado financeiramente o Sousa e as más línguas até dizem que “ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão”.
O Sousa é bem tonto porque já sabia que a C.Pedra era uma fintas, ela já tinha sido investigada pela Polícia Judiciária no caso do Porto do Funchal, que o MP abafou vergonhosamente, em que ela mais o pai utilizou duas empresas a Gest Líder e a Soft Líder para sacar milhares de euros da ETP, em canetas, lápis e resmas de papel.
Em abril de 2010, a C. Pedra juntamente com um ex Padre de S. Vicente, António Paulo de Sousa, foram acusados e constituídos arguidos pelo desvio de fundos europeus. Os dois montaram duas empresas de inserção social no Centro Social, Cultural e Paroquial de S. Vicente na mira dos milhares de euros do Fundo Social Europeu, abrasando o dinheiro em compra de equipamentos com faturas mafiadas e em falsas formações. Como é normal em terra de ladrões de colarinho branco, um Juiz do Tribunal de São Vicente absolveu os dois dos crimes que eram acusados em Março de 2011 e o MP nem recorreu. (E só o Coelho é que vai preso!)
R. Barreto



Quem são os Pedras?

José David Pedra e a filha Cristina Pedra são, para além dos Sousas (Luís e Ricardo Sousa) e do Comandante Rui São Marcos, quem mais enriqueceu com o monopólio mafioso do Porto do Caniçal. Enquanto “os patas rapadas” vivem contando os tostões, David e Cristina Pedra habitam moradias de luxo, com piscina coberta, vencimentos e
reformas chorudas, mansão de férias no Porto Santo e um leque milionário de empresas, associadas ao Grupo Sousa.
 Esta história de sucesso começou com David Pedra, sindicalista, que após receber uma indemnização milionária para deixar a actividade portuária em finais dos anos oitenta, voltou dissimuladamente ao sector, sendo nomeado representante dos dois sindicatos de estivadores na Empresa de Trabalho Portuário (ETP). 
 Para os Sousas poderem manter a paz no seu monopólio e garantirem assim os seus lucros astronómicos, tinham que ter na palma da mão, além de David Pedra, os dois dirigentes sindicais dos estivadores e carregadores, José Manuel Santos, conhecido por Jarbas, e José Manuel Freitas, o Burgesso. 
 Deste modo, em 1991 foram criadas quatro empresas: a “Gest Líder” e a “Soft Líder” de David Pedra, esposa, filha e genro; a “Jarbas, Lda.”, de José M. Santos e esposa, e a “Freitas e Célia, Lda.” de J.M. Freitas e esposa. A técnica de contabilidade responsável por todas elas era a própria Cristina Pedra.
Todas estas empresas sacaram milhões de euros à ETP, ao longo da década de noventa, recorrendo a esquemas de facturação fraudulentos, que acabaram por atrair a atenção da comunicação social e das autoridades judiciais.
A promiscuidade entre os dirigentes sindicais e os Sousas era de tal ordem, que os seus estivadores chegaram a sabotar a descarga de navios de um armador, que pretendia entrar na operação portuária no Porto do Funchal.
Contudo, a partir de 2000, David Pedra começa a ultrapassar em riqueza e influência os outros sindicalistas, e começam a surgir provas que, por detrás da cortina, Pedra era sócio da OPM, do Grupo Sousa, com uma empresa chamada “Regra Simples”, detida por uma sociedade offshore, sedeada em Gibraltar.
Em 2001, rebenta o escândalo dos trabalhadores eventuais, que são enviados para trabalhar nas casas particulares de David e Cristina Pedra, e são pagos ilegalmente pela ETP. Em Julho desse ano, 25 sindicatos da Madeira criticam duramente os dirigentes sindicais dos estivadores, por “não defenderem os seus trabalhadores, deixando-os por sua conta e risco” e obrigando-os a assinar, cada um, cerca de 800 contratos num ano, como se fossem “meros escravos”.
A Polícia Judiciária inicia uma longa investigação às maroscas mafiosas e tentaculares dos Sousas e dos Pedras, mas apesar destes serem constituídos arguidos pela PJ,no verão de 2006, conseguem escapar à lei, graças à cumplicidade perversa do nosso Ministério Público.
Os Pedras aliam-se aos Sousas no ataque ao Porto do Caniçal, entrando estes no capital social da “Opertrans - Equipamentos e Transportes, Lda., em 2003. Mas é só em 2008, quando os sindicatos abandonam estrategicamente a ETP, que David Pedra sai da penumbra, despe de vez as suas vestes sindicais e torna-se, juntamente com os Sousas, um dos patrões desta empresa de trabalho portuário, com uma participação de 16,69%, através sua empresa “Gest Líder”.
Desde então, David Pedra foi ganhando poder junto do Grupo Sousa, conseguindo colocar a sua filha Cristina em lugares chave, nomeadamente na ACIF, onde a par da RTP/Madeira, o grupo Sousa tem grande influência e poder.
(Artigo publicado no Quebra Costas em Outubro de 2012, segunda edição – Arquivo do Pravda Ilhéu.

4 comentários:

  1. Coelho, você devia ir para a assembleia da republica. Você e o André Ventura no mesmo espaço,era um "pagode" ! Os outros iam meter baixa todos os dias.

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    1. Acho que estás enganado. Deviam ir estes dois reaccionários para o Júlio de Matos.

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  2. Coelho é pena seres comuna porque no resto és o máximo, é como uma gaja boa que tem tudo para ser miss mas não é porque gosta de gajas.

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  3. Se eu fosse a Pedra metia-me num buraco

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