A religião continua sendo o "ópio do povo" tal como dizia Marx
Permanecendo materialista, ateu e adversário irreconciliável da religião, Engels compreendia, como o jovem Marx, a dualidade da natureza deste fenômeno: seu papel na legitimação da ordem estabelecida, assim como, em circunstâncias sociais adequadas, seu papel crítico, contestatório e até mesmo revolucionário. Mais ainda, é este segundo aspecto que se encontra no centro da maior parte de seus estudos concretos. Com efeito, ele se debruçou inicialmente sobre o cristianismo primitivo, religião dos pobres, excluídos, condenados, perseguidos e oprimidos. Os primeiros cristãos eram originários das últimas fileiras da sociedade: escravos, libertos privados de seus direitos e pequenos camponeses submersos em dívidas.
Engels foi até o ponto de estabelecer um paralelo surpreendente entre o cristianismo primitivo e o socialismo moderno. A diferença essencial entre os dois movimentos residia no fato de que os cristãos primitivos depositavam a libertação no além enquanto que o socialismo a colocava neste mundo.
O covid-19 vai desaparecer com a benção deste senhor bispo
Mesmo os ateus depois de morrerem têm a bênção de um padre.
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